Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Ainda que tenha me machucado, você foi a minha dor favorita. Mas um dia, alguém vai te agradecer por ter deixado eu ir embora. Nesse dia você vai sentir dor.
É sempre assim.
" Minha vida mudou totalmente,
não sei se pra melhor ou pior, pois as vezes motivos de grande alegria se tornanam em um Desespero, um beco sem saída... Onde agente nunca sabe o que fazer, e esquecemos aquele que nunca nos deixa a sós "DEUS"...
Mais estamos ai pro que der e vier, só não vou é me esconder da REalidADE" !!!
Talvez você não entenda a minha dor, mas faz com que eu me sinta melhor. Continuo sofrendo, mas oculto a minha angústia por você. Um dia, juntos, essa angústia passará.
Enquanto os ventos soprarem, o sol brilhar e minha alma estiver ainda por aqui, não irei desistir do que quero antes de conseguir.
Eu to querendo, to tremendo.
To doidão, num to entendendo.
Minha boca ta amargando o gosto doce do veneno.
Veneno doce.
Eu nunca tive o meu tempo , o meu caminho , a minha hora , a minha vez.
Só tive medo , sempre medo , medo da espera .
A morte se encosta cada vez mais em mim , ja conseguiu consumir um pouco do meu espirito , uma parte pequena ainda se levar em consideração , mas continua sendo uma parte .
Nem em meus pensares mais profundos , querem ser otimistas , eles também ajudam a morte , subjetivando ainda mais o objetivo dela .
Pra quem não sabe o que a morte quer ae vai ,muitas pessoas acham que isso ocorre quando seus batimentos e sentidos celebrais param de funcionar , mas não ao contrario essa morte quer meu espirito , quer meu jeito de ver as coisas , quer minhas atitudes , quer pega-las e destrui-las em fogo , o mesmo fogo daonde ela saiu , fogo alimentado por sonhos e qualidades .
A guerra foi declarada , queria poder ajudar a vence-la , só não se iluda com batalhas , pois a guerra deve acabar .
Não sei o que acontecera , penso que muitas ainda serão vividas , o meu medo é que a morte me consuma e me tire essas vivencias todas .
Minha querida
Não suma
E nem sai da vista
Pois
O tempo é curto
E quando percebo
Já passou
O pensamento
Que tinha em mente
E agora
Fico assim pensando e pensando e
Fazendo das mazelas de um dia
A poesia triste de um canto
E dela nem me encanto
Desencarto e me conforto no pranto de um instante
De querer
De viver
De Ser
E quem saber entender
Essa vida q é tão difícil de viver
Fim..
Senhor, forja meu coração e minha vida segundo a tua divina vontade e misericordia! Inunda o meu ser c Teu imenso amor!
O SANTO RETRATO
À minha frente,
Na parede do meu quarto,
Um crucifixo dependurado.
Faz tempo!
Muito tempo...
Numa tremenda data passada,
Que me disseram tê-lo colocado ali,
Tão visível, perceptível,
No entanto, eu ? indiferente ?
Sempre me omiti;
Só agora vi que nem o tinha notado.
Crucificado!
Jesus preso à cruz,
Com os braços abertos,
SEM NUNCA tê-los cruzados.
Jesus em meu quarto,
Há tanto tempo,
Mas, em mim, aqui comigo...?
Ah! Apenas Lhe dei a oportunidade
De estar em meus aposentos,
Pouco me importando
Com os tantos ferimentos
Que Lhe foram aplicados.
As cruéis perfurações da grande maldade,
Os cortes dos profundos machucados.
Jesus crucificado!
A sacra figura, o santificado retrato.
A imagem do grande sofrimento
DAQUELE que só falou do bem
Em seus maravilhosos ensinamentos.
O sangue, a expressão da dor,
Os pregos pontiagudos.
A coroa toda feita de espinhos
E eu, a cada dia,
Reclamando em demasia,
Somente pelo dissabor
De ter que encarar os fatos,
Que se sucedem pelo caminho.
Por ter que suplantar
Miúdas barreiras, diminutos degraus,
Pequenos obstáculos.
Jesus que eu esqueci!
Que o descaso fez com que
Eu tanto O deixasse de lado!
Não acatei as suas inigualáveis vantagens.
Não estive ?nem aí? ? e daí? - com Você
E com suas pregações, suas mensagens.
Com as divinas palavras,
Que se fazem presentes.
Que vão sendo apregoadas
Há mais de vinte séculos,
Por todos aqueles que sempre
Olham-te de frente e continuamente se salvam.
Jesus,
consciente, eu admito!
Não fui além de ter-me entregue
À insignificância, ao nada praticamente;
Permanecendo estático, inerte, distante,
Sem saldar tantas dívidas de meus tamanhos débitos.
Por isso, abro-Lhe agora,
Ainda robusto, forte, vivo,
As portas desse meu coração desamparado
Que não soube estimar
O quanto Você era e é
Indispensável, necessário, preciso.
Contudo, mesmo assim,
Talvez, só isso seja insuficiente,
Pois, quando eu tocar os vitrais do céu,
Pode ser que se ouça alguém dizer:
?Contente-se em ir a outro local
- Lá bem diferente, quente e tumultuado -.
Ao mal que você fez por merecer.
Não há como permiti-lo entrar,
Visto que seu nome não consta, aqui relacionado!?
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