Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Dama do Campo
Tu és do campo, da terra e do sol,
Das águas claras, do canto do arrebol.
Teu coração pulsa em ritmo sereno,
Na simplicidade que torna tudo pleno.
Carregas amor no olhar, tão profundo,
Pelos bichos, pela vida, por todo o mundo.
Teu toque é cuidado, tua alma, dom raro,
Mais preciosa que o mais puro amparo.
E eu… sou mistura, sou meio cidade,
Mas me fiz do campo, busquei a verdade.
Nas campinas verdes encontrei o sentido,
Na estrada de terra, o meu chão preferido.
Amo o riacho que corre entre vales,
A vida que brota em seus muitos detalhes.
E por esse mundo que é feito de ti,
Dou minha vida, meu sonho, meu sim.
Ah, meu amor… se soubesses o quanto,
Se entendesses meu silêncio e meu canto…
Até meu sangue, se fosse preciso, eu mudaria,
Só pra viver no mundo que é tua poesia.
A terra, o barro
a mão divina molda o homem.
o homem moldado
cria com imaginação:
faz o tijolo,
o artefato,
o vidro,
a edificação.
a casa que acolhe,
o muro que cerca,
a ponte que atravessa,
a plataforma que eleva.
do pó que vira forma,
do gesto que vira chão —
Deus sopra essência,
o homem faz invenção.
e assim,
a terra respira arquitetura:
matéria que sonha
em cada construção.
"Eu vos digo a vós Irmãos Rosacruzes: Devereis ultrapassar a todos os povos da terra em: Glória, Poder e Força, sobre o que se vê e sobre aquilo que está oculto aos olhos da carne."
Eu estive pensando em você ultimamente
Sim, você mesmo, mãe Terra
Sempre bela, lindamente organizada a cada nível
Relações ecológicas, níveis tróficos, ecossistemas...
Você é pura esperteza, tudo funciona perfeitamente
Porém o egoísta e capitalista humano, com suas garras medonhas
Tira tudo da nossa querida mãe; Água, fauna, flora, toda biodiversidade
Destrói tudo que toca, uma verdadeira maldição
E o pior, nós é quem perdemos, mas existe uma questão pouco falada
Foda-se a ecologia, consumo consciente é uma piada
A briga aqui é por ego. Nós morremos, sim, mas não sem tirar tudo de você
Pouco importa se meus filhos vão respirar petróleo ultraprocessado
Eu enchi meus bolsos de dinheiro e deixei a querida mãe Terra num aterro
Tanto faz se ela sofre, eu ganhei, cada lágrima que ela derrama
É dinheiro que tenho no bolso, e sem mato para roçar
Eu venci, nós vencemos, mamãe, apenas chore mais e mais
Sinta doer, sufoque, se esse é o único jeito dos meus bolsos encherem, bem
Farei uma nova viagem às Maldivas.
Neste vasti verso chamado planeta Terra, tu és o meu ponto de reequilíbrio, o meu centro de gravidade emocional.
Quando as relações florescem ou partem
Algumas relações vêm como semente.
Pedem terra boa, sol na medida e tempo, muito tempo.
Outras chegam como vento.
Mexem tudo, levantam folhas secas, e depois seguem.
Nem por isso são menos importantes.
A vida nos ensina que, nem todo laço é nó, e nem todo nó precisa apertar.
Há vínculos que nos libertam, há distâncias que aproximam, há despedidas que salvam.
Revisar uma relação não é falta de amor, é amor por inteiro, por si, pelo outro, pela verdade que se impõe quando a alma já não cabe no silêncio.
Relações vivas não pedem perfeição, mas presença.
Não exigem que sejamos sempre os mesmos, mas que sejamos verdadeiros
naquilo que estamos nos tornando.
Porque, no fim, a beleza das relações não está em durarem para sempre,
mas em florescerem com sentido enquanto duram.
Felipe Felisbino, em maio de 2025.
"O inferno é aqui na Terra, e o paraíso é viver sua vida feliz consigo mesmo; uma vida ética, empática, amorosa, sem medo de errar ou de viver o agora podendo se arrepender no futuro."
O que a gente vai construir se não tivermos uma relação com a terra? É possível construir uma sociedade socialista numa terra arrasada?
Evolução zumbi
O homem e o solo,
o espelho e as descobertas,
na terra plantada o homem é a raiz da vida e do seu próprio toco cortado em meio a vários iguais,
das mãos que levantam paredes, aos pés que sobem escadas o conhecimento vazio sobra em sua dura escalada,
nas vestes de um paletó rasgado sobre o corpo de um esqueleto zumbi, jaz o poltergeist da alma,
e no quadro deixado em meio a destruição provocada um buraco aberto do homem sem coração é deixado no chão em meio aos escombros do que um dia foi terra.
A inveja é um dos sentimentos mais prejudiciais que existem, tanto na Terra quanto no plano espiritual. Ela se manifesta por meio de um conjunto de emoções que drenam a alma e afligem o corpo humano, levando a consequências devastadoras. A inveja está associada à falsidade, à hipocrisia e à mentira, e, em muitos casos, pode ser capaz de causar um dano irreparável à vida de uma pessoa.
Sementes da Gratidão
Acordo e sinto o vento,
o cheiro da terra molhada,
o calor do sol na pele,
e percebo — sou parte do milagre.
Grato pelos passos que me trouxeram,
pelas quedas que me ensinaram,
pelos olhos que cruzaram meu caminho
e acenderam luz quando tudo era sombra.
A vida não me deve nada,
e, ainda assim, me entrega tudo.
Em cada abraço, em cada sorriso,
existe um universo inteiro dizendo:
“Você não está só.”
Grato pelas manhãs que começam,
pelos desafios que me moldam,
pelos silêncios que me fazem ouvir
o que o mundo, às vezes, esquece de dizer.
Carrego no peito uma prece muda,
uma canção sem som,
mas cheia de sentido:
“Obrigado, vida.”
Um dia tudo o que você acumulou na terra vai ficar, porém aquilo que você construiu em Deus, será eterno. Então, onde está seu foco hoje?
“E quando o amor cumpre seu papel na Terra, ele se despe do corpo, mas não do vínculo. O que é verdadeiro, caminha com a alma.”
Citação do capítulo 19 - Tobias: o Elo invisível
por Roberto Ikeda
O BREVE TEMPO DE HENRY BOREL
A Henry Borel (In memoriam)...
Um anjinho pela terra passou...
Com seu breve tempo de vida
E que sem querer nos ensinou
A ser vítima da união repartida...
Imagino a imensa dor de pai...
Quando se é pego de surpresa
Quem te ama também te trai?
Dentro da própria fortaleza...
Quantos planos arquitetados?
Para aquele futuro cidadão
Quantos herdeiros destronados?
Por terem a interrompida missão...
Certamente, deixa lembrança...
Nos corações que o amaram
O eternizado sorriso de criança
Naqueles que o abraçaram...
Subiu ao céu... O anjo/menino...
Deixando para trás intrigas
Na chegada... Toca-se o sino
Anunciando-lhe: Boas-vindas!
(O BREVE TEMPO DE HENRY BOREL - Edilon Moreira, Abril/2021)
Que desgraça viestes tu chamado eu fazer nesta terra de esquecimentos! Por que não ficastes perambulando no abismo onde estavas? Viestes para cá trazendo muitos túmulos de sonhos e muitas covas abertas esperando os outros poucos que restavam. Que desgraça fizestes que nada em te floresce! Que herança tem repassado de te para te a cada renascimento! Por que te lembras do que fostes, mas não do que és! Enfim, não existe mais porquê. Todos os sonhos estão sepultados, a cova aberta agora espera pelo o pai, o pai do todos os sonhos, o sonhador.
Lcr.
Surgimos nesta terra sem nada trazer ou carregar, da mesma forma partiremos sem nada possuir ou levar.
Charlie Brown
Se você quiser
Vou lhe mostrar
A nossa São Paulo
Terra da garoa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Bahia de Caetano
Nossa gente boa
Se você quiser
Vou lhe mostrar
A lebre mais bonita
Do Imperial
Se você quiser
Vou lhe mostrar
Meu Rio de Janeiro
E nosso Carnaval
Charlie!
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