Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
"Setembro vem chegando de mansinho, regando a terra com as lágrimas das dores decorrentes de meses de castigo seco... Olha sua amada terra sem vida, sem flores, sem perfume e cor. Inevitável ter seu pranto renovador derramado. Mal sabe ele que seu pranto trará novamente a vida! Uma estranha dor que renova... Como somos parecidos com os ciclos da natureza! Nos renovamos pela dor!"
Marli D.H.F
O gélido ar do meu canteiro
Enaltece o verde da vegetação
E rejuvenesce a terra em grande dimensão!
O meu canteiro!
O meu celeiro!
São pétalas verdes e cor-de-rosa
Nas almas de um jardineiro!
São vidreiras e merceeiras
Cultivadas no solo!
Semeadas em meu pensamento
E as mais férteis
Em meu Discernimento!
O Amarelo da esperança de cultivar,
Tornou-se um verde da cor da mãe natureza,
As habilidades que uma enxada é capaz de fazer
Erguendo espigas de milho
Num grande pomarzinho de vegetais
"De alface; cenouras; couves;... e tomares", Ancoradas e acorentadas Um em seu cantinho!
A primavera vindo e a chuva
Chegando de mansinho,
Os pequenos raminhos desbravando o solo
Continuamente erguendo-se
Com muito amor e carinho!
O meu grande
O meu pequeno pomar
Não é simplesmente terra e Algas no mar!
É uma nação, é um lar
Onde todos convivem
Em harmonia
Num lugar onde todos se conhecem
E pouco acontece
Mas a paz sempre prevalece!
No meu canteiro!
No meu celeiro!
Onde provem o ditado
" A alegria vem da barriga"
Pois é através da minha espiga
Que muitos se alimentam
E tantos se contentam!
O sol nunca me traí mesmo na epoca de chuva
A chuva nunca se Intimida mesmo no verão!
Ambos trabalham arduamente
Manifestando-se na terra reciprocamente
Acalentando a mãe natureza
De maneira descente
Pois o sol é aquecimento
A chuva o arrefecimento
Que fez do homem a agricultura
O seu maior descobrimento!
Um dia, todas as folhas cairão e o solo não será mais fértil, a terra não mais nutrirá.
Os mares secarão e o planeta se transformará em um deserto.
E será inevitável.
O ar se esvairá, e por fim, o núcleo congelará até se partir em milhões de fragmentos.
E será inevitável.
Um dia, todas as estrelas se apagarão nos céus. Ainda assim veremos o seu brilho durante milênios após o seu fim. Será como uma lembrança de milhões de anos, que para nós podem durar várias e várias gerações.
E será inevitável.
Um dia, a vida já não mais existirá. E não existirá forma de condiciona-la. Tudo congelará, e todos os sois entrarão em colapso. Todas as galáxias se unirão, e os planetas se tocarão, dançando entre eles.
E será inevitável.
Um dia, tudo voltará a ser o que era antes, o "nada", e algo novo criará forma e tomará o espaço que já foi do universo. E como um ciclo tudo se reformará.
E será inevitável.
Um dia milhões de partículas morrerão no espaço, presos a única coisa que lhes resta, segundos, comparados a imensidão de todo o tempo, que jamais parará de correr.
E será inevitável.
Mas um dia, descobriremos os segredos, e congelaremos o tempo, daremos ao universo um grande grito e diremos que "estamos aqui, e não sairemos dessa sem lutarmos".
Não somos descobridores, ou colonizadores. Somos o que há de melhor do nosso planeta. Somos a condição pra manter o planeta vivo.
Mas eu, assim como outras pessoas somos pequenos para a sociedade, para o governo, para um condicionamento humano, somos apenas como pequenos parasitas em moléculas dentro dos átomos.
E o meu fim será esquecido, como o meu começo.
Não é o esquecimento que me assusta. Nem o porque disso tudo. O que me assusta é não ter uma maneira de ser pra sempre.
A vida só é boa porque é única.
E como tudo, seu fim será inevitável.
A única ação que é capaz e faz brotar algo da terra é àquela na qual o suor faz do orgulho uma atividade, pelo sentimento chamado contentamento.
Acreditar em promessa de político na época de eleição, é como semear a terra na primavera do sertão, esperando a chuva de verão.
EM CADA CANTO DA TERRA
Eu sou o dia e a noite
E das rosas o jardim
Das brumas a mais suave
Eu sou corpo, sou morte
Todos os pedaços de mim
Eu sou feito de sonhos
De amor e de poesia
Sou o mais lindo amante
De romantismo exacerbado
Sou a lágrima da nostalgia
Sou sujeito imperfeito
De todos os lugares
Sou menino de engenho
Feito do mel da doce cana
Sou terra, sou dos mares
Eu sou a rosa dos ventos
Que navega nos pensamentos
Eu sou a ode da lira
Sou pássaro, sou a flor
Que canta, que inspira
Eu sou o grito de liberdade
Sou cada gota de chuva
De longínquos lugares
Que escorre de saudade
Eu sou a mão do mendigo
Nos choros, nos pesares
Em cada canto de terra
Eu sou a alegria de viver
TERRA
(Poema canção)
Na terra que o homem trabalha
Arregaça as mangas, ara.
Adubando com afinco seu sustento
Com honra criando seu rebento
Homem simples, terra santa
De tão prometida fica esquecida.
Terra mãe, terra vida
Terra que amo, terra querida!
Terras de tão pucos homens
Homens de tão poucas terras!
Deixar a terra é desertificar o coração
É não expurgar os males da plantação
Forçadamente deserdar amor e chão
E sem terra o homem não sobrevive
Nem o arroz, nem o milho, a cana e o feijão
Lavrar a terra com paixão
Brotar o fruto de cada chão
O olhar feliz que corre a gleba
Na doce terra do sertão
Terra que nos alimenta,
Terra que nossa essência
Na terra que o homem trabalha...
Arregaça as mangas, ara!
Dona do mundo, mãe da terra, irmã de Júpiter... Sou a menina que hoje em dia aprendeu a ouvir ao invés de falar!
Na época de Noé havia muita violência e corrupção na terra. Havia um homem justo e íntegro porém não era perfeito: depois do dilúvio ficou bêbado ao ponto de ficar nu. Se pretendemos conviver com pessoas perfeitas estaremos nos desgastando e perdendo tempo. Mesmo os religiosos que aos olhos mostram um caráter irrepreensível, tem falhas e imperfeições. Temos que vigiar-nos para não cairmos no esquema corrupto, violento e profano que nos cerca.
Salva vielas
Do senhor é a terra e tudo que esta nela mesmo estando perdido entre becos e vielas favela
o povo e Humilhado mais não foge a luta
muitos são guerreiro sempre firme na conduta
pregando o evangelho e o verdadeiro amor
sempre confiando em Jesus o salvador
O último da terra.
Eu estava vindo de uma festa para casa, era 03h30 da manhã do sábado para o domingo, caía uma chuva bem fina, no para-brisa do carro, à noite e o dia todo foi de chuva e a pista estava úmida, dirigindo com calma, observei que em todo trajeto da saída do local em que estava, até em casa, um único carro eu não encontrei. Parecia que havia acontecido um apocalipse e o mundo estava vazio, tal qual acordou o xerife de Walking Dead – um mundo sem pessoas, sem carros. O céu fechado, com vontade de desabar desaforos a quem ousasse passar naquele instante.
Nessas horas dá pra pensar em muita coisa, inclusive esquecer a renite alérgica, que teimava em fechar a passagem de ar; uma hora ou outra a gente se pega só na vida e tem oportunidades de observar vazios, compreender silêncios e sentir saudades de coisas que se foram. Talvez seja a tal viagem que os escritores falam, que todo mundo devia se atirar. Um mundo assim tão só, pouco se vê em época de muito descontrole, gente demais, barulho sem fim. Talvez eu pudesse até lê pensamentos naquele momento. Os meus... eram todos audíveis – tocavam músicas antigas, avisavam de memórias passadas. Um dia talvez, eu possa de novo estar me sentido o último homem do mundo na terra, e quando eu chegar, saberei que não era mais o mesmo.
O homem se parece com o mecânismo da terra, se aprofundarmos muito o centro deles pode haver um terremoto, toda superficie é bela mas do interior podem sair larvas de fogo que destróem.
A brisa da manhã, os raios solares que atingem a terra.
O cantar dos pássaros fazendo uma melodia indiscriotivel.
O bom dia de quem passa, com um sorriso afirmando que será um bom o dia.
A chegada ao trabalho, a escola, os afazeres da casa.
Tudo contribui para que nossa oração de louvor ao Deus criador seja de agradecimento e de alegria por mais um dia.
Obrigado senhor por mais um hoje.
"Nosso Brasil"
O cheiro de terra molhada,
De grama amaçada,
O gosto do nosso cacau,
O pingo que do céu desce,
O broto que ao céu cresce,
O vermelho que no peito falta,
Enrugado em meu peito deixa...
O músculo principal,
Que em tela não se sabe da diagonal,
Feito nossa vida na horizontal,
Os batimentos que sobem e descem,
São forçados a imitar
A nossa vida na horizontal.
Se é o destino que não conhece a rosa...
Aos ventos deve perguntar,
Porque se eu os conheço bem,
Em todos os cantos já os vi passar.
Dês do ninho da Águia albina
Até as cortinas debaixo do mar.
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