Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica
Desapego e leveza...
Eis a minha meta.
Desapegada do que não acrescenta
e leve do que aprisiona a alma.
Cika Parolin
Porque cabe a mim
escolher as cores da "tela da minha vida".
Podem ser dos tons suaves
da tolerância e do bem querer, ou não...
Mas, sempre serei eu
a única responsável
pela obra final.
Cika Parolin
Sempre que abro as janelas
e sinto os raios de sol
aquecerem a minha pele;
curvo-me diante do Universo
em gratidão pela sublime dádiva
de viver...
Cika Parolin
Contemplo o céu, o mar, os jardins...
minha alma exulta
e na impossibilidade
de descrever minha alegria,
resta-me acreditar
que Deus está ali.
Cika Parolin
Saio "só" a caminhar
ou melhor, saio em minha companhia...
A alma sintoniza com a vida aqui fora:
Ruídos, vozes, buzinas, sirenes...
e no meio do caus, os pássaros cantam,
as plantas brotam, as flores exalam seu perfume.
"Sou caminhante desse tempo , desse lugar..."
às vezes alegre, às vezes triste
mas, hoje particularmente, FELIZ.
Cika Parolin 04 de outubro de 2016
"Minha cabeça girando, mas tenho de ir em frente. Não é assim? Nem sabemos para onde ir, mas seguimos adiante mesmo que seja para levar um tombo logo no primeiro passo, mas precisamos avançar, avançar. Não fraquejar, não retroceder."
Que minha alma seja branda,
que ela perceba o bem que existe em cada ser.
Que eu não aponte falhas em meus semelhantes,
mas antes observe as minhas que podem ser ainda maiores
do que as que eu busco apontar nos outros.
Que eu não tire a paz de ninguém
e que o coração dos que querem tirar a minha,
também seja abrandado.
Minha alma está repleta de memórias de infância!
Elas afloram
à medida em que me aproximo do inexorável envelhecer.
São odores, sons, sensações que me remetem a ela
e parece que de novo me torno criança.
Acontecimentos, bons ou maus,
que eu julgava sepultados no esquecimento,
voltam à tona e querem se transformar em palavras.
Cika Parolin 17 de junho de 2018
No sagrado altar da minha paz deixo todas as mazelas,
supero qualquer rancor e abandono
o que não me permite crescer.
É tão gostoso a gente pensar em alguém que nos faz bem. Eu com toda essa minha timidez, me sinto tão grande nessa minha pequenez.
O som da cidade de Campinas ecoa além das ruas e avenidas, invadindo a noite e a minha imaginação no ritmo de um poema.
Musicalizando, que sorte a minha eu ser eu. Transformar poesia em forma de música dar aos sentidos uma nova forma de sentir. A certeza de que um sentimento jamais é igual a outro me fascina e me faz ser quem sou.
Simplesmente amo a minha cidade, nosso romance vai além de ruas e becos, e a cada momento ela se mostra de um jeito tão especial, dando um ar diferente às arquiteturas e monumentos que sempre estiveram ali.
E no meio de todo o caos que é a minha vida, você apareceu. Eu quis que você ficasse e te ofereci abrigo em meu coração, mesmo sabendo que você odeia bagunça. O que eu não sabia era que você gostava do perigo e de pessoas diferentes. Então você me disse, sem pestanejar, que queria ficar e foi logo se aconchegando nos meus braços, no meu coração e na minha bagunça.
Meu coração dói, minha alma geme, meu corpo definha e pede por você. Meus olhos inundam, minha boca seca e palavras de ajuda não são mais suficientes para que eu me mantenha nesse mundo e nessa realidade. O único jeito de fugir da realidade era dormir que hoje, para mim, não significa mais tranquilidade e descanso, mas sim um poço de lembranças e milhões de pesadelos. Meu corpo despido entregue aos lençóis, te imagina ao meu lado, me aquecendo nas noites frias e nas madrugadas sombrias. Meu corpo pede você, minha alma grita por você e meu coração quase parando te espera, mesmo sabendo que talvez você nunca chegue, mesmo sabendo que é impossível te esperar por tanto tempo, se o mesmo já está parando de bater.
Você sorriu para mim e como consequência eu quis tirar a roupa da minha alma e te mostrar a nudez que ela esconde.
Ela trouxe de volta a minha felicidade quando sorriu para mim e minhas borboletas do estômago nunca mais quiseram pararam de voar.
A vida ensinou-me a ler em alguns poucos idiomas, sem muita fluência na verdade, inclusive na minha própria língua pátria, porém, eu aprendi a interpretar muito mais, o silêncio...
