Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora
Eu sei, não sou a melhor para você e às vezes, até penso que não sou melhor para ninguém. Às vezes, eu preferia ficar bêbada o resto dos anos, assim, tudo seria festa, mas do jeito que eu tenho azar, tudo seria sofrido. Mas, menino, vou te confessar uma coisa. Você não sai de mim, nem por nenhum texto, nem indiferenças, nem com a nossa falta de amor. Vou te confessar outra coisa. Não quero aprender a viver sem você. O telefone não vai tocar, a porta não vai abrir, o café esfriou e você não vai chegar.
Coração não entende as minhas ordens e meu cérebro me obedece. No fundo, não quero ele. Ou eu quero? Tanto Faz. Só quero sair dessa. Toda às vezes que chega um mensagem para mim, eu estranho. Toda vez que eu vejo uma história como a nossa me dói a alma. Parece que eu não tenho mais sonhos grandes e bonitos. São apenas coisas sem importância que nem eu mais me importo. Vejamos. Meu quarto dia. E são opção inversas.
Eu não devo mais sofrer por isso. Na verdade, acho que sim, eu me comovo quando lembro. Já que esquecer uma vida praticamente não é fácil. Contruí uma vida depois da sua chegada e quando você foi embora, eu tive que aprender a reiventar o meu mundo. E não foi tão difícil como eu imaginei.
Insisti até quando pude e tentei mais do que qualquer coisa nesse mundo. Na noite, eu me encolhi. Fechei os olhos e suspirei alto. Pensei. Vou chorar. Mas não foi isso que aconteceu.Enterrei você mas eu queria tirar você de lá. Eu queria te trazer de novo a vida. A vida comigo. Porque eu ando pela minha casa e me lembro de tudo. Lembro de todas suas frases e suas indiretas.
Lembro do seu jeito arrogante que me dava nojo. Eu lembro e lá no fundo, não queria esquecer. Foi algo bom que eu senti. Porque eu sinto isso. Sei que não foi um amorzinho pequeno de verão sem sal. Foi amor. AMOR. com letras grandes. Pode até ser amor de quinze anos, dezesseis, chame do que você quiser. Mas para mim, foi maior. Foi sensação, a cura, a doença, a salvação, o desespero. Todas os sintomas em um único nome, em uma única voz. Mas é o único sentimento. Entre todas que já existiram por você. Não falo que o meu é o mais sincero, nem o mais lindo, mas foi o mais profundo.
Tanto tempo sem a gente. E o engraçado que parece que eu não sinto mais nada. Acompanho ainda tudo, mas de longe, se você quis se afastar, não vou te obrigar a me aproximar de novo. Não estou desposta a sofrer. Tenho outros sonhos. Outros planos. Outro futuro. Por exemplo, eu disse sobre o quase-futuro-dentista, ele me encarou;. Mas nem liguei. Não quero amores platônicos que não salvam a minha vida. Eu queria você para me salvar. Já que isso foi impossível ou, infelizmente, você não quer mais isso, deixei pra trás
Eu sei, tudo vai passar. Eu vou lembrar e você também. Pode até parecer estranho, mas eu quero que você se lembre de mim e conte, que havia uma menina, que era apaixonada por você, e que aonde ela estiver, vai estar junto. Porque o que eu sinto. É muito mais forte que qualquer coisa. E hoje, já é o meu sétimo dia. E não é mais a mesma coisa. O amor já não é mais a mesma coisa.
Eu acho que no fundo, me curei, estou bem. Mas não quero recomeçar nada, hoje. Amanhã, mudo de ideia. Mas hoje, não. Hoje, vejo sol se pondo, me sinto bem. Sinto um vento no meu rosto, sinto bem, não me sinto sozinha ou perdida, sem ele. Tudo bem, há uma falta que ninguém altera, nem textos, nem nada. Mas e aí? Ele tá bem com a vida, e eu posso ser feliz com a vida que eu quero escolher. Se for, vai ser. Daqui dez, quinze, seis anos, eu posso dizer que eu tentei viver sem você, mas que talvez, nunca consegui. Eu ando aceitando os fatos, eu ando crescendo. Vendo meus erros e tentando acertar cada vez mais. Escolhendo viver, escolhendo saber ao certo qual é o caminho devo seguir.
Quero que você olhe nos meus olhos e sinta a emoção e a fragilidade que nascerá quando eu estiver com a certeza que você realmente existe, e que pensou em tudo nesse tempo todo. Talvez sim, talvez eu te ame de novo e de novo, e infinitas vezes. Sou imprevísivel e amo facilmente. Mas as coisas não são tão ruins como antigamente. Não sofri por isso. Sofri por não sentir nada, por ser vazia, por ser oca.
Eu escolho sofrer nesse tempo por coisas verdadeiras, sólidas e que vão trazer algo bom para o meu futuro. Não quero dizer que, tudo que eu senti nesse tempo foi uma farsa, foi só um clichê ou algo assim, mas não sofrendo, não te afeta, nem a ninguém, somente a mim. Porque é a minha vida que ficará sem brilho, ficará chata e bastante vazia. Eu ainda acredito no destino. Acredito na lei do retorno, acredito em que tudo terá uma consequência no fim. Um dia ele foi, um dia, ele voltará se realmente conquistei, voltará sim, mas só se ele quiser voltar. Não obrigo, não mantenho contato, não faço nada. A minha reação a escrever sobre isso, sobre o futuro, não é uma das piores também. Passei a tanto tempo nisso, que é estranho. Um belo dia, a menina loira, se torna morena, ela esquece seu amor, e passa a viver com o coração vazio. Ficaria sem nexo. Sem sentido. Hoje, são nove dias, e 216 sem sentir nenhuma dor.
Eu queria escrever um texto diferente. Mas não consigo. O sentimento é o mesmo. Vem estação, vai estação. Vêm meninos, vão meninos. Vem cor de cabelo. Vai cor de cabelo e fica a mesma coisa de sempre. O amor. Às vezes, gostaria de ser uma mulher bem resolvida e não ficasse tão na dúvida. Mas sou apenas no fundo, uma menina. Mimada. Mas sou menina. Com defeitos e não acredito tão mais na magia que esse sentimento que muitos odeiam trás. Eu escrevo os textos mais errados, tentando salvar uma vida e um amor. Mas não salvo. Eu engasgo nas frases e não vai. Mulher decidida não seria assim, ou seria? Sou mil mulheres em uma só. A que sofre. A que ama. A que acredita no amanhã. Mas dentro de mim ainda existe a que odeia o Amor.
E assim, a menina lutava. Saí Farpa. Eu quero amar de novo. Eu quero acreditar que amanhã vai ser melhor. Quero acreditar que eu posso ser melhor que antes. E que existe alguém em minha espera.
Algo era preso e era a farta. Apenas uma farpa. Não havia mais nada dentro daquilo. Quando o sol se punha. Havia dor. Quando o sol voltava. Havia escuro apenas dentro daquele mundinho criado. Então, acontecera algo extremamente estranho. O Coração com Farpa avistou outro coração. O coração machucado olhava para aquele outro tão bonito, tão inteiro. Até que um dia, houve algo mais estranho ainda. Eles se tornaram amigos. Assim. O Machucado se tornava inteiro. Bonito novamente.
Assim. Os dois corações ficaram tão unidos, tão ligados que havia que eram dois órgãos haviam se tornado um só. Tão lindos juntos. A menina sabia.
Fiz um amor evoluir. Eu. Sozinha. Me banquei com o coração batendo a quase três mil por horas. Me banco até hoje. Com o coração vazio que vê um amor ali. Um amor estranho pra lá. Um amor platônico me olhando. Mas eu sei que a mente é acostumada. Eu sei. Mas o que pode se fazer? Nada. Não se pode fazer nada. Eu vejo uma coisa... E aí eu penso. Vou falar: Por que não pode me amar também? Só por que eu não sei amar? Por favor. Mas não. Não seria natural. Então, esquece. Sou um tanto quanto individual. E isso não faz mal para ninguém. Mas faz mal para mim.
Eu até tento disfarçar, dizer que nada me importa, mas ao te ver com um outro alguém, ver que você pode sorrir sem ouvir minhas bobas piadas, isso me consome, saber que existi um outro alguém na sua vida consome minha alma a cada segundo que se passa.
"Sou palavra em meio à folha em branco
Nesse céu posso voar para onde eu quiser
Sim!Em mim levo minha fé e rasgo meus prantos
Como princesa desencanto velo por mim
Em plena escuridão do meu jardim sigo assim.."
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