Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora

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Muita gente riu de mim
Quando eu disse que podia fazer o que quisesse da minha vida
Foram muitos anos de vivência,
Muitos baldes de água fria na cabeça
Muitos goles a mais, alguns passos para trás
Só flagrando a cena
Eu aprendi o bastante pra poder sorrir
Pois ainda estou aqui, tentando conquistar o meu espaço
Com muito pouca condição
Mas a cabeça não abaixo

Quem me dera uma estrela como você em minha constelação. Queria te observar em minha galáxia todos os dias, a cada momento, te decifrar a cada segundo e viver ao seu lado em todos os nossos tormentos, fazendo de um só momento ao seu lado. Queria te amar pra sempre sendo apenas seu namorado.

A maioria das pessoas não reconheceria boa música nem que ela viesse mordê-las na bunda.

Mas ela é como um labirinto, onde todas as paredes mudam continuamente.

É que nem mulher que não presta. Não adianta voltar. Não dá nem pra olhar para ela.

Ela passaria a noite a rezar, a olhar para o céu escuro, a velar por alguém.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Se estás aflito por alguma coisa externa, não é ela que te perturba, mas o juízo que dela fazes. E está em teu poder dissipar esse juízo. Mas se a dor provém da tua disposição interior, quem te impede de a corrigir? E se sofres particularmente por não estares a fazer algo que te parece certo, por que não ages, em vez de te lamentares? Um obstáculo insuperável te impede? Não te aflijas, então, pois a causa de não o estares a fazer não depende de ti.

No mais fino e doído de seu sentimento ela pensava: vou ser feliz.

Clarice Lispector
O lustre. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ela levantou a cabeça e mostrou que não era uma boneca de porcelana, mas que podia ser quebrada várias vezes e que sempre conseguia se juntar sem perder nenhum dos pedaços.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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Will era tudo, menos sem graça, e ela não podia evitar gostar dele por causa disso.

Nicholas Sparks
SPARKS, N. The Last Song. London: Hachette UK, 2009.

Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez.

Gerânio

Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente
Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes

Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga

Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se no símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia apenas dentro dela.

Lei da vida: Quanto melhor a pessoa, mais longe de você ela mora.

Às vezes esperamos a pessoa tomar a iniciativa e vir falar conosco, apenas para saber se ela realmente se importa.

E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo.

Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.

É a vida? Mesmo assim ela me escaparia. Outro modo de captá-la seria viver. Mas o sonho é mais completo que a realidade, esta me afoga na inconsciência. O que importa afinal: viver ou saber que se está vivendo?

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A outra mão dele, a livre, está ao alcance dela. Ela sabe, e não a toma. Quer a mão dele, sabe que quer, e não a toma. Tem exatamente o que precisa: pode ter.

Clarice Lispector
Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho do conto Vida ao natural.

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Ela está sorrindo, mas isso não quer dizer que o coração delas não esteja partido.