Minha Alma tem o Peso
Às vezes, só conseguimos enxergar de forma clara a força da nossa fé, o brilho da nossa alma e a potência da nossa luz quando atravessamos um trecho escuro da nossa vida.
O barulho que me cala a alma ama o silêncio e essa liberdade que só a solitude é capaz de proporcionar-me.
Há dores que não gritam: se disfarçam em gentileza, se escondem no riso. A alma, como a pele, aprende a cicatrizar por camadas — mas nunca deixa de lembrar onde foi ferida.
“De Profundis”, de Oscar Wilde: A estética do sofrimento e a redenção da alma
Por Andre R. Costa Oliveira
Introdução
Poucas obras na literatura ocidental expressam com tanta intensidade a transfiguração da dor quanto De Profundis, carta que Oscar Wilde escreveu na prisão de Reading entre janeiro e março de 1897. O título latino — retirado do Salmo 130: “De profundis clamavi ad te, Domine” (“Das profundezas clamei a Ti, Senhor”) — anuncia o tom confessional e quase litúrgico da obra. Mas este não é um salmo apenas de penitência; é também de revelação. Em De Profundis, Wilde não busca expiação pública: ele tenta compreender, com lucidez e ternura, o percurso de sua queda e o sentido de sua dor.
1. Contexto histórico e biográfico
Oscar Wilde, um dos escritores mais célebres do final do século XIX, foi condenado a dois anos de trabalhos forçados em 1895 por “indecência grave”, isto é, por manter relações homossexuais — então consideradas crime na Inglaterra vitoriana. O processo judicial, movido pelo Marquês de Queensberry (pai de Lord Alfred Douglas, seu amante), tornou-se um escândalo nacional. Até então, Wilde era conhecido por sua elegância, inteligência fulminante e ironia social; sua ascensão literária incluía peças de teatro aclamadas, como A Importância de Ser Prudente, e o romance O Retrato de Dorian Gray.
A prisão marcou uma ruptura radical com sua vida anterior. Privado de liberdade, status e conforto, Wilde mergulhou em uma crise existencial e espiritual. De Profundis nasce desse abismo.
2. Forma e estrutura: a carta como confissão
Formalmente, De Profundis é uma longa carta dirigida a Lord Alfred Douglas, escrita sob autorização limitada do sistema penitenciário, em cadernos supervisionados pelo diretor da prisão. Mas o que começa como um desabafo pessoal rapidamente se transforma em um tratado lírico sobre o sofrimento, o amor, o egoísmo, a compaixão e a salvação interior. A carta não foi enviada a Bosie diretamente. Após a libertação de Wilde, ela foi copiada e guardada por seu amigo Robert Ross, e publicada postumamente em 1905.
A linguagem é precisa, muitas vezes bíblica, quase mística. Não há ali o dândi de frases espirituosas, mas sim o homem nu, quebrado, buscando sentido no próprio fracasso.
3. A dor como iniciação espiritual
A experiência do cárcere é, para Wilde, uma espécie de rito iniciático. A dor deixa de ser um infortúnio e passa a ser uma via de conhecimento. Como escreveu mais tarde em O Balão de Papel, “quando se está sofrendo, se aprende”. Em De Profundis, isso ganha corpo:
“Agora vejo que a tragédia da vida não é que os homens sejam maus, mas que eles são insensíveis.”
A sensibilidade que ele desenvolve na prisão não é a da estética refinada, mas a da empatia profunda. O sofrimento desmascara sua vaidade, seus caprichos, sua vida construída sobre aparências. E, paradoxalmente, é o que o aproxima de sua própria alma:
“Aonde quer que haja sofrimento, há solo sagrado.”
Wilde se aproxima aqui de uma espiritualidade quase franciscana: o valor do sofrimento não está em sua crueldade, mas na possibilidade de tornar-se mais humano.
4. Amor, desilusão e perdão
Grande parte da carta é dedicada à análise de sua relação com Lord Alfred Douglas — marcada por paixões intensas, manipulações, vaidade e egoísmo. Wilde acusa Bosie de ingratidão, arrogância e destruição. Mas mesmo nas passagens mais duras, não se permite ceder ao ódio. Pelo contrário, sua meta é compreender o outro, não destruí-lo:
“Eu não posso viver de ódio. É pela compaixão que vivi.”
O gesto final de Wilde é de reconciliação interior. Ao invés de um ataque ou revanche, a carta é um gesto de superação moral. O perdão, aqui, é inseparável da dignidade.
5. Cristo como símbolo estético e ético
Um dos momentos mais belos e polêmicos da obra é a interpretação de Jesus Cristo como uma figura estética e radicalmente humana. Longe do Cristo institucionalizado, Wilde vê em Jesus o artista supremo da alma, aquele que viveu a compaixão como arte:
“Cristo é a suprema personalidade do romantismo. Ele não apenas não condena os pecadores, mas considera a alma de cada pecador como algo belo.”
Essa leitura é profundamente influenciada por seu espírito artístico: Wilde vê no perdão, na humildade e na entrega não sinais de fraqueza, mas expressões da mais alta sensibilidade criativa. Ele abandona o sarcasmo e a máscara social e se vê como discípulo não do moralismo, mas do amor encarnado.
6. O artista depois da queda
A queda pública e o fracasso social permitiram a Wilde uma visão radicalmente nova da arte e da vida. Ele abandona o cinismo aristocrático, a adoração do sucesso e da forma, e abraça a ética da vulnerabilidade.
“Tudo o que é verdadeiro na vida vem através do sofrimento.”
Neste ponto, Wilde se aproxima de autores como Dostoiévski e Pascal — para quem o sofrimento tem um valor epistemológico: ele revela. A dor, quando acolhida, não paralisa; ela ensina. De Profundis é, nesse sentido, o oposto do niilismo: é um hino à reconstrução da alma.
Conclusão: A profundidade como medida da beleza
De Profundis é mais do que uma carta de amor amargo. É uma elegia sobre a condição humana, escrita no limiar entre desespero e transfiguração. Oscar Wilde, o dândi escandaloso da sociedade vitoriana, se despede do mundo das aparências e se reconcilia com o essencial: a dignidade do sofrimento, o poder do perdão e a beleza silenciosa da alma que caiu e se levantou.
Essa obra, escrita nas profundezas da dor, permanece viva porque fala de algo que todos vivemos em algum grau: o fracasso, a perda, o desejo de ser compreendido. E talvez por isso, como ele mesmo disse:
“Há um único tipo de pessoa que me interessa agora: aquela que sofreu.”
As coisas da alma são puras,
Somente Deus possui suas curas.
Nas canções, descrevemos amores,
Nas orações, desabafamos nossas dores.
Novidades carregam um pouco de medo,
Ser forte na batalha é sempre segredo.
O brilho do sol nos ilumina durante o dia,
A lua faz sua parte, sem reclamar mais um dia.
Das reflexões, são tiradas as verdades,
Do silêncio, a sabedoria da idade.
No futuro, o brilho da esperança,
Dos frutos doces, vem a segurança.
Com linhas costuram vidas
ainda que nelas há feridas
ferem os corpos com navalhas
atingem a alma com palavras
longo é o dia da dor do luto
escuras são lembranças de tudo
perdido no caminho já passado
nas ruas da mágoa, tal ao largo
ainda que floresçam as primaveras
que flores encantem com roseiras
com cantos de tristeza perdura
os poemas são as provas de formatura.
A alma que deleita no campo do amor,
Suspira em desmas na trilha à flor,
Ao seu Criador constante, firme, fiel,
E triste ou ferido, caminha ao céu.
Longe está sua pátria e dos valores,
Contudo, ainda que cativos, têm louvores,
Perseguido por ser do campo do mistério,
Na sala do provado, busca o presbitério.
Nas ruas e avenidas da mente se perde,
Pois aquilo que no íntimo da alma arde,
Nas caladas da madrugada não se vendem,
É certo que estreito é o caminho, é ordem.
Os obstáculos da jornada vivida,
Forjam a força na alma aguerrida.
Cada pedrada, em lucro convertida,
Ao fio da espada, me é concedida.
Entendo que tudo tem seu propósito,
Revelamos os tesouros mais remotos.
Hipócritas, a simplicidade pregamos,
Que verdade, mesmo que doa, abraçamos.
Marcas na alma, eternas cicatrizes,
Como o dia e a noite, edemas felizes.
Louvor puro, a alma que nos pede,
O santo e imaculado, em mim, há sede.
Lágrimas do fundo da alma
Dum rio profundo que clama
Lírios como a paz nos encantam
Frações de alegria que marcam
Lua linda me faz flutuar
Apesar da noite, sem magoar.
Uma força me impulsiona,
lagrimas da alma emociona.
labrinto da mente, vozes ecoam
canção dos pássaros que voam
são como troco em pedradas
tristeza na alme pela farpas.
”A mente suporta o que rouba a paz, mas a alma cobra o preço em silêncio. Conviver é possível, permanecer é corrosivo.”
" E deixaram o corpo amortalhado no mar para encontrar a alma quando regressassem. Em todas as viagens levaram as memória e as ilusões ...das ilusões tiraram sonhos e das memórias já se esqueceram ...porque no tempo do tempo, tudo é agua e ás vezes luz "
"O álcool desinfecta a alma e faz dos mentirosos gente honesta - Um bêbado enquanto segura o copo não segura a máscara.
"O ser humano pode nascer com um trilhão
de defeitos, mas o pior deles é nascer com uma alma mediocre.Não é culpa dele, mas vemos o bom senso ir todo por água abaixo."
“O envelhecimento do corpo não impede a juventude da mente. Mas uma alma envelhecida pode obscurecer até os corações mais jovens.”
No percurso da vida nós encontramos várias fases, ou estados da nossa alma.
Quando nascemos precisamos ser nutridos pela nossa mãe, começamos a ter percepção da vida e das necessidades e tornamos apelativos.
Com o passar do tempo as necessidades são outras.
Há necessidades de sobrevivência, caprichos, hábitos e vícios.
Tornamos- nos escravos da rotina, num ciclo vicioso onde coabita as dependências de drogas, refiro-me a todas que causam habituação num sentido lato elas são seriamente causadoras de grandes malefícios.
Quando vemos as consequências, nem pensamos no facto de estarmos emaranhados num meio, ou seja, Numa roleta russa.
São poucos os que saíram sãos e com vida, mas há excepções, é difícil, não é impossível.
Estou a escrever estas palavras com intuito de chegar a alguns, para nascer a vontade de viver um nova jornada, fazer uma nova etapa.
Com um planeamento, objetivo e proporcionar um estímulo de ação, nada é mais forte que o nosso querer, o nosso fazer e o nosso melhor só nos podemos fazer por nós.
A decisão é tua é minha é de todo aquele que quer ter uma vida salutavel e procurar os verdadeiros bons prazeres que a vida tem.
A cada dia podemos fazer um progresso e fazer melhorias, não desistir, por mais que tudo esteja a fracassar em nosso redor, afogar as mágoas não é resultado para nada, ou pensar que está bem, quando todos o aceitam e você sente-se mal.Uns dias bons, uns dias maus faz parte da vida, agora andar sempre a fazer para estar bem com substâncias, não é bom para ninguém.
Ao princípio começa numa ocasião,depois ao fim de semana, depois todos dias uma dose, até que o corpo se habituar e precisa de alimentar a dose, cada vez é mais e mais, faz uma desabituação porque lhe incutiram a vontade, a vontade de parar tem que nascer dentro de cada um que usa.
Entre os vários estados da alma e do espírito flui a continuidade que somos nós, não adianta críticas destrutivas para não enaltecer ou motivar isso é descontinuando ou não vendo ordem, enfim não se pode dar pérolas a certas pessoas.
Aqui jaz percursos de vida, entre altos e baixos e a vida na sua complexidade é uma desordem a ser ordenada.
Saudações celestiais
Poeta apaixonado
Ademiravel um ser que reflene e emana uma energia positiva que aquece a alma,
Estou num dialelio entre duas bitolas de medida a razão de ser e paixão de ser, emoção que vibra no meu coração.
Estando catacenico sem saber o que fazer, apelo pelo teu socorro para me dar folgo do viver.
Penso num resultado formando por ambos
Ser correspondido dá animo
Dando valor a meu pedido
De um abraço, calororoso
Para demonstrar o meu lado amoroso
Para subir ao ceu descer atravessar o mar escalar montanhas
Sussurrando as palavras encantas a uma pessoa desejada. Clamo prroclamo porque meu pensamento só flui para si.
Sua beleza interna e externa tem uma dimensão elevavada.
Você AMA?
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