Minha Alma tem o Peso
TÉDIO (soneto)
Sobre minh’alma, no cerrado ao relento
Cai tal folhas ao vento, dum dia outonal
Um silêncio mortal, dum vil argumento
Tão brutal, o aborrecimento, tão fatal!
Oh solidão! Tu que poeta no momento
Abandono, no mundo, a mim desigual
Me dando ao pensamento o lamento
Num letargo sentimento descomunal.
Só, sem sonho, sem um simples olhar
Deixar de sonhar, como então fazê-lo?
Se é um aniquilamento assim estar...
Deixar o enfado num desejo em tê-lo
O que não vejo! Porém, estou a ficar.
Ah! Dá-me a aura da ventura em zelo.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto, 23 de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Se não há verdade em Deus como no ateísmo o que nos dá verdade sem,alma,espirito ou leis já que a cada dia mudam e são transformadas ate as leis da ciência.
O coração do homem bate mais forte a cada momento que ele lembra daquilo que mexeu com sua alma. Amargura a alma pelo arrependimento do que não viveu, chora pelo que não conseguiu e cria esperanças para continuar a sonhar. Ele continua caminhando, pois a fé na felicidade é maior e a crença em Deus não o desampara!
Tal esperança
Essa esperança temos como âncora da alma, segura e firme. - Hebreus 6:19
Escritura de hoje : Romanos 8: 18-27
Duas mulheres. Um ex-colega de trabalho que eu conhecia há 20 anos. O outro, a esposa de um ex-aluno dos meus dias como professora. Ambas mães dedicadas de dois filhos pequenos. Ambos missionários. Ambos incrivelmente apaixonados por Jesus Cristo.
Então, de repente, no espaço de um mês - ambos estavam mortos. O primeiro, Sharon Fasick, morreu em um acidente de carro, atraindo pouca atenção, embora afetando profundamente a família e os amigos. A segunda, Roni Bowers, morreu com sua filha Charity quando o avião deles foi derrubado nas selvas do Peru - uma situação que colocou sua história nos holofotes internacionais.
Suas mortes encheram muitas pessoas com tristeza inexprimível. Mas havia algo mais - esperança. Os maridos de ambas as mulheres tinham a expectativa confiante de que voltariam a ver suas esposas no céu. O que aconteceu depois que eles morreram demonstra que a fé cristã funciona. Ambos os homens, Jeff Fasick e Jim Bowers, falaram sobre a paz que Deus lhes deu. Eles testemunharam que esse tipo de esperança lhes permitiu continuar no meio da dor indescritível.
Paulo disse que nossos sofrimentos atuais "não são dignos de serem comparados com a glória que será revelada" (Romanos 8:18). Tal esperança vem somente de Cristo.
Refletir e orar
Quando a paz como um rio acompanha o meu caminho,
quando as dores como as ondas do mar rolam;
Seja qual for o meu destino, você me ensinou a dizer:
"Está tudo bem, está bem com a minha alma". —Spafford
A esperança do céu é a solução de Deus para a tristeza. Dave Branon
Sublime sentimento;
Tão etéreo!
Que a alma não pode aprisionar...
Escapa pelos olhos...
Revela-se no olhar
Exala das palavras
Perfuma os pensamentos.
É o amor!
Marco Teles
Não temeis!
Há sempre um anjinho da guarda, uma estrelinha ou uma alma gémea que nos guarda sempre.
Imagino o céu está todo estrelado.... Maravilhoso... Quantas estrelas a velar por nós.... Elas que nos protegem incessantemente..... Mesmo de dia invisíveis, mas existentes.....
As minhas estrelas eu conheço-as!
E tu?
Quando você decide trilhar o caminho do ódio aos poucos sua alma vai se esvaindo. Pois é isso que o ódio faz, queima a sua alma até não sobrar nada além de fumaça preta. Sua alma e saúde são o preço a se pagar
Motivo
Perdi a alma no céu
A emoção sumiu no mar
O calor perdeu a cor
Meu corpo sumiu no ar
Vi a vida colorida
Levemente desbotar
Procurei no vácuo espaço
O sentido de me achar
Não quero correr do sol
Nem me esconder do luar
Só preciso de um motivo
Pra agir, sentir e durar.
Esta na alma esta magia
Pela manhã ao acordar
Surge um novo dia
A poesia a desabrochar
Trovas deste meu viver
Frases de amor ou não
Sou tão feliz a escrever
Que vivo nesta emoção
Faço poemas sem pensar
Mesmo sem me aperceber
Sou rosa a desabrochar
Sou fruto do meu saber...
OS SESSENTA (soneto)
Os sessenta anos duma alma inquieta
Cabelos brancos, a face vivida, poente
Os olhos no qual se trova inteiramente
Bagatelas, onde mora a emoção poeta
Um sonhador de sentimento profeta
De palavras que falam, inda inocente
Versos que do peito saem de repente
Docemente, em uma parição secreta
Uma determinação tão só, tão largada
Que o silêncio urge, no invento venta
A sorrir, e ou a chorar, lhe é camarada
E se na parada se senta, pouco tenta
Aquieta, numa má sorte da derrocada.
São os encantos de se ter os sessenta...
Canção
Não te cies do fado, nem do meu olhar
que o vento nos puxa pela alma sedenta
que as estrelas no céu se põem a poetar...
E nosso desejo se faz eternidade juventa.
Apressa-te, amor, que o tempo é de amar
que amanhã não importa, te quero agora!
Não demora tão longe, não me deixe estar
sozinho, num nácar de silêncio, janela a fora
o pensamento, se fores sonho, quero sonhar!
Seja já! Mesmo que a estória fale de outrora
o coração traça rotas que nunca pude tatear.
Apressa-te, amor, dispa está solidão, és abrigo
pegue na mão, me abrace, e assim vamos estar.
Se não te disse, com os meus versos te digo:
Como foi bom poder te encontrar!… e ficar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
05/04/2019
São Paulo
(um mês)
Exilado
A lua me exilou na noite solitária
Me jogando em um isolamento
Onde a alma se sente precária
No ter e não ter o sentimento
O que alegra, fascina, motiva
Que traz sentido e movimento
Sem que se tenha expectativa
Pois o amor não é sofrimento
Nem exílio, é afeto, iniciativa
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
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