Meu Sonho e te Conhecer
Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
Enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.
Meu Deus! Como é engraçado.
Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço.
Uma fita dando voltas. Enrosca-se, mas não embola.
Vira, revira, circula e pronto, está dado o laço.
É assim que é o abraço (...)
Ah, então é assim o amor, a amizade, tudo que é sentimento.
Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas não pode se desfazer a qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga então se diz: romperam-se os laços.
Então o amor, a amizade são isso.
Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço.
Nota: Adaptação do poema de Maria Beatriz Marinho dos Anjos.
Meu fado é de não entender quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Obrigado a todas as pessoas que contribuíram para o meu sucesso e para o meu crescimento como pessoa. Sou o resultado da confiança e da força de cada um de vocês.
O tempo tenta sequestrar meu sorriso, mas resisto como uma criança com medo da mãe ao ralar o joelho. Engulo o choro, para não doer mais.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa
Eu não sei mais qual é o meu estado emocional, sério. Não sei se estou feliz ou triste. Apenas sinto um vazio dentro de mim.
Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora só porque é primavera.
Quando eu vi você tive uma idéia brilhante. Foi como se eu olhasse de dentro de um diamante e meu olho ganhasse mil faces num só instante.
Nota: Trecho de poema de Paulo Leminski
Eu sou antipática mesmo, o mundo tá cheio de gente brega e limitada e é um direito meu não querer olhar na cara delas, não tô fazendo mal a ninguém, só tô fazendo bem a mim.
No meu temperamento vai um pouco de pimenta
Não é todo mundo que gosta
Não é todo mundo que aguenta.
Minha saudade é prisão. Minha preocupação, chatice. Minha insegurança, problema meu. Meu amor é demais. Minha agressividade, insuportável. Meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor. As ruins, matam o resto todo.
Ah, então foi pra ele que eu dei meu coração e tanto sofri? Amor é falta de QI, tenho cada vez mais certeza.