Meu Eterno Amante
Em minha carne, crava-se o pecado,
mil agulhas costuram o eterno tormento.
Centenas de linhas percorrem minha pele flácida,
num último resplandecer de lágrimas tortuosas.
Recorro à purificação pelo fogo,
pelo rio sinuoso onde meu sangue se arrasta.
Já não basta um milagre—
é preciso uma liturgia profanada,
o silêncio ambíguo de algo taciturno,
mil preces mal proferidas,
um milhão de tufões soprando ao alento,
em busca do algoz.
Jaz o mal,
forjado por mil chibatadas e um milhão de brasas.
Conhecerás o caminho, talvez no ontem,
mas nunca no amanhã.
Conhecerás o sacrilégio, não por vontade,
mas pelo desejo da carne ao relento,
sob mil luares infinitos,
caindo ao desespero do próximo nascido.
Você, filho do diabo-homem, renascerá.
E ao abrir os olhos, sentirá o peso do primeiro suspiro,
como se sempre houvesse sido assim.
Como se jamais houvesse sido outro.
Como se o fogo fosse apenas a lembrança de algo inalcançável.
Há dentro de minha alma um eterno dualismo: há um campo verdejante e florido, bem como um pântano sombrio, tenebroso e escuro. Dois felinos habitam em mim - Háum dócil e domesticado gato, bem como um tigre selvagem. Há a ataraxia do céu com suas beatitudes, bem como as chamas crepitantes e ardentes do inferno com suas perenes maldições.
Há a amável e inofensiva presença de um anjo, bem como o ódio mortal do demônio, com seus afiados dentes de ferro banhados em sangue...
Há as melíficas consolações de Deus, bem como as atormentações do Diabo!
Mini diálogo entre Lucius e O Eterno Nume.
*Lucius*
- Desejo muito mais sabedoria; óh, digníssimo e magnânimo Imperador Universal!
*O Eterno Nume*
- A sabedoria que te será dada, será proporcional à tarefa que deverás realizar. Para cada tarefa, uma dosagem de sabedoria!
🤴🏽
Disse Lucius: as dolorosas lembranças do sofrimento eterno do Inferno, são como os torturantes latidos dos cães da Morte, que latem nos ouvidos da mente de dia e de noite.
🔈
Com propósito do sucesso e a felicidade, um sábio eterno apaixonado aprendiz da vida, artes e evolução. Esse sou eu Nilo Moody.
"A falta de conhecimento é inerente ao ser humano, pois a vida é um eterno aprendizado, é dinâmica, sempre surgem situações novas; não obstante, a falta de interesse e esforço para a aprendizagem, é o maior óbice para o crescimento, desenvolvimento e possíveis transformações".
Anderson Silva
A política é como uma gangorra.
Quem está no poder acha que o poder é eterno.
Não mede as consequências para vingar dos inimigos políticos.
O poder é transitório e não eterno. Por isso, você, político que está no poder, pense muito para tomar uma decisão porque amanhã você pode não estar mais no poder e tem que arcar com as consequências por perseguição política.
#Ultima Carta
Dizem que o amor eterno nunca more
E todas vezes que morre renasce novamente como a Fênix
E porquê com a gente não ocorre o mesmo?
Porquê a gente nunca volta a ficar junto
Última Carta pra mim
Mas se quiser podes ler várias vezes
E pra você será a última carta
Mas nunca serão as últimas palavras todas vezes que você ler
Última carta ou se calhar a última mensagem
Depsnde de como você quiser que seja
O amor nunca irá morrer se você me amar
Para amar você precisa saber o que amor
E você sabe?
Se soubesse teria valorizado o nosso como nunca você fez
PrimeiroMcPoeta
Um salão de festa com cheiro de céu,
Onde a família se encontra sob o eterno anel. Símbolo da Aliança feita por aquele que abençoa o filho e a filha cumprindo o seu papel.
"O ser humano é um eterno insatisfeito, sofre demais pelo pouco que lhe falta e alegra-se pouco pelo muito que têm. Reclama de quão penosa é a superação dos obstáculos em sua existência, todavia raramente se dá conta de que ao subir os degraus da escada da vida, também é agraciado por amizades, amores, aprendizados, experiências e oportunidades. Mas infelizmente, preocupa-se demasiadamente com as provações em sua jornada existencial, deixando de apreciar a beleza da paisagem e as flores encontradas pelo caminho."
Sob um céu onde o tempo se desfaz,
Duas almas encontram o eterno compasso.
Na dança macabra entre a vida e a morte,
Se entrelaçam, desafiando o corte.
Os ecos de um juramento sagrado,
Ressoam nas criptas onde o silêncio é guardado.
Nem o frio do mármore, nem o peso do chão,
Pode deter a ardente união.
Eles caminham entre o limiar sombrio,
Sombras e luz fundem seu brilho.
E em cada suspiro, em cada tormento,
Renascem, imortais, em doce sofrimento.
Quando o véu da mortalha cobre seus olhos,
Ainda assim, suas almas, eternos escolhos,
Se encontram, se tocam, se tornam um só,
Num amor que o cosmos nunca destrói.
As estrelas podem cair e o mundo ruir,
Mas na vastidão do além irão insistir,
Porque mesmo diante do abismo e seu poder,
Essas almas juraram nunca se perder.
Na busca da divindade e do eterno, os mortais cegam-se na vaidade vã. Presumem ser mais dignos, bem-intencionados, enquanto se afogam na miragem insana. Dizem buscar agradar ao ser supremo, aquele além do tempo e da limitação, mas no cerne dessa busca, revelam-se os piores vaidosos, em sua ilusão. Pois a glória e a admiração deste mundo efêmero, por mais mesquinhas que possam parecer, são insignificantes quando comparadas às grandezas imaginadas para além do entardecer.
Querem agradar ao Infinito e Superior, ansiando por uma glória transcendente, mas que tolice é essa, tão pífia e ingênua, acreditar na grandiosidade onipotente.
Não basta querer a glória deste plano finito, contentar-se com o efêmero louvor, não lhes basta a efêmera fama deste mundo vil, não almejam a conquista de meras palmas terrenas, querem mais, desejam alcançar a glória de um plano etéreo, onde as estrelas testemunham suas vaidades, é uma adoração do eterno, em sua busca incessante de um mundo de valor.
Ah, esses seres insaciáveis de reconhecimento, que se tornam o pior dos vaidosos que existem, querer a admiração dos mortais é pífio, mas almejar a glória divina é um abismo mais profundo. A vaidade humana é pequenez suprema, mas a vaidade divina é um abismo sem fim. Ansiar pela glória eterna é a ruína do homem comum, a busca desse louvor eterno é sua sina e desgraça, pois se perdem nas teias da soberba infinita, acreditam-se dignos de um amor inalcançável, enquanto sua vaidade se alimenta da própria desdita.
Mas, oh, quão triste é tal arrogância! Buscando fora o que se esvai no tempo, inútil é o caminhar em busca dessa validação. Em seus olhos há a chama insaciável do ego inflado e sedento de aplauso. Caminha, cego, rumo ao inatingível, em busca de um ser supremo, um engano reprovável.
Ó insensatez da existência vã, que anseia por uma confirmação, em almas vazias, que tão vilã, se rende à tirania da ilusão, pobres mortais vaidosos, que sonham com glórias de um mundo sem fim, esquecem-se da brevidade de sua existência, enredados nas ilusões de um ego distante e ruim.
Ó ser humano, frágil e pequeno, por que almejas a eternidade? Em seres superiores, em desígnios plenos, encontrarás apenas fugacidade. Em sua cegueira, ignoram a beleza da transitoriedade, a fragilidade das paixões que nos consomem, pois ao desejar a glória dos deuses inalcançáveis, desprezam os encantos deste efêmero mundo. Não há validação nas mãos alheias, nem ser supremo que a ti se incline, no abismo da busca desenfreada apenas teus medos encontrarás.
Encontra, em ti, a paz e a aceitação, rompe as correntes da dependência. Não busques fora a eterna razão, a verdade reside na tua essência.
Em cada passo, enxerga tua verdade, ergue-te além das amarras do ego, renuncia à ilusão da superioridade, e assim, encontrarás um novo jogo.
Não há ser eterno ou superior, além da finitude que nos consome, aprende a amar tua própria existência, e, enfim, a paz em ti se assume.
A verdadeira grandeza está em aceitar que a glória terrena é apenas efêmera vaidade, e que buscar o reconhecimento de um ser eterno é mergulhar na insanidade de uma busca sem verdade.
Portanto, renunciem à busca insensata, à vaidade travestida de virtude, que consome e enlouquece. Encontrem a paz na insignificância. E aí, talvez, encontrem a verdadeira prece.
Querer o aplauso de um ser além de nós?
A glória efêmera deste mundo mortal eles desprezam, consideram trivial. Anseiam por algo maior, grandioso e perene, a glória de um mundo eterno, além do que convém.
Será que tal busca os redime do vazio existencial? Ou serão eles apenas marionetes da ilusão? Presos nesse dilema entre o humano e o divinal, que prosseguem, desafiando a própria condição, com a natureza fugaz de toda ilusão, ilusão essa ainda inculcada por terceiros, nem criada de si para si, o pior dos niilistas está aí.
Ó, vaidosos dos vaidosos, seres de desventura, enredados na ilusão da grandiosidade eterna, saibam que a glória efêmera é a única que nos cabe, e a admiração dos mortais é a mais sincera.
Eu entendo, cruel tentação, a busca pela glória sem razão. Todavia, quebrantados estamos, na insignificância perdidos, perante o ser eterno, supostamente assistidos. Não há glória verdadeira além do efêmero, pois tudo perecerá, como um sopro passageiro.
Assim, ó vaidosos, abandonem tal quimera, encontrem a grandeza em sua própria esfera. Deixem de buscar agradar ao divino desconhecido, e encontrem a verdadeira glória, dentro do próprio sentido.
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