Meu Erro foi te Querer
Saudade,saudade de voce,voce que nao sai do meu pensamento,pensamento que me faz adorar,adorar amo,amo voce!
Meu ponto de vista do horizonte pode ser retilíneo, mas o percurso até ele, é cheio de caminhos sinuosos...
Teus olhinhos, quando se alinham ao meu, brilham como as estrelas do céu e então eu me sinto ímpar por um instante no universo. Teu sorriso calmo e cintilante que me deixa 'mundiado', e eu então, já entorpecido me rendo aos teus lábios desenhados perfeitamente pelo criador, então eu tenho a certeza de que ele é perfeito em tudo...
Porém, do teu amor eu sou refém, e da tua paixão sou escravo. A tua metade que me enaltece é o sol que clareia minha vida e me enche de esperança, e a outra metade é como a escuridão, que me deixa cego e sem direção. Sem saber pra onde ir eu me perco e fico vagando sem destino certo. E é essa metade que me destrói...
MEMÓRIAS DE UM NATAL PASSADO
Quando era criança, na noite de Natal, eu e o meu irmão partia-mos nozes e avelãs no chão de cimento da cozinha, à luz do candeeiro, enquanto a minha mãe se ocupava das coisas que as mães fazem.
Depois, quando o meu pai chegava, jantava-mos como sempre e seguia-se, propriamente, a cerimónia de Natal. Naquela noite o meu pai trazia um bolo-rei e uma garrafa de vinho do Porto.
Sentados à mesa, abria-se a garrafa de vinho do porto e partia-se o bolo em fatias. O meu irmão e eu disputava-mos o brinde do bolo-rei comendo o mais rápido possível na expectativa de nos calhar em sorte não a fava, mas sim o almejado brinde!
Eu não gostava daquele bolo, mas naquele tempo a gente “não sabia o que era gostar”, como dizia a minha mãe quando nos punha o prato á frente. Assim acostumada, engolia rapidamente as fatias para não sentir o sabor e ser a primeira a encontrar o brinde.
O meu pai, deleitava-se com o copito de vinho do Porto e observava calado as nossas criancices.
Depois, vencedor e derrotado continuavam felizes, na expectativa da verdadeira magia do Natal. Púnhamos o nosso sapato na chaminé, (eu punha a bota de borracha, que era maior), para que, á meia-noite o menino Jesus pusesse a prenda.
Íamos para a cama excitados, mas queríamos dormir para o tempo passar depressa e ser logo de manhã. Mal o sol nascia, corria-mos direitos ao sapatinho para ver o que o menino Jesus tinha la deixado.
Lembro-me de chegar junto á chaminé e encontrar o maior chocolate que alguma vez tivera visto ou ousara imaginar existir. O meu irmão, quatro anos mais velho, explicou-me que era de Espanha, que era uma terra muito longe onde havia dessas coisas que não havia cá.
O mano é que sabia tudo e, por isso, satisfeita com a resposta e ainda mais com o presente, levei o dia todo para conseguir comê-lo a saborear cada pedacinho devagar!
Depois, não me lembro quando, o meu irmão contou-me que não era o menino Jesus que punha a prenda no sapatinho, mas sim o nosso pai. Eu não acreditei e fui perguntar-lhe.
O meu pai, que gostava ainda mais daquilo do que nos, respondeu de imediato que não, que era mentira do meu irmão, que ele sabia lá, pois se estava a dormir…
Com a pulga atras da orelha, no Natal seguinte decidi ficar de vigília, para ver se apanhava o meu pai em flagrante, ou via o Menino. Mas os olhos pesavam e, contra minha vontade e sem dar por isso, adormecia sempre e nunca chegava a apurar a verdade.
Na idade dos porquês, havia outro mistério á volta da prenda de natal. É que eu ouvia dizer aos miúdos la da rua, que eram todos os que eu conhecia no mundo, que lhes mandavam escrever uma carta ao menino Jesus a pedir o que queriam receber. Maravilhada com tal perspetiva, apressei-me a aprender a ler e a escrever com a D. Adelina, que era uma senhora que tomava conta da gente quando a nossa mãe tinha que ir trabalhar e que tinha a 4ª classe, por isso era muito respeitada sobre os assuntos da escrita e das contas.
Antes de entrar para a escola primária já sabia ler e escrever mas isso não era suficiente.
Faltava ainda arranjar maneira de fazer chegar a carta ao seu destino. Para mim, aquilo não resultou: da lista de brinquedos que eu conhecia, não estava nenhum no meu sapato.
Questionada, a minha mãe, que tinha ficado encarregue de dar a carta ao Sr. Carteiro, disse-me que o menino Jesus só dava prendas boas aos meninos que se portavam bem. Mas eu já era uma menina crescida, já tinha entrado para a escola primária (em 1974) e sabia que os que recebiam brinquedos eram diferentes de mim noutras coisas também.
E foi então que, depois de ler a carta dos Direitos da Criança que estava afixada na porta da sala de aula, soube de tudo. Senti-me triste, zangada e confusa: Porque é que escreviam coisas certas e as deixavam ser erradas? Eles eram grandes, podiam fazer tudo! Se estava escrito ali na porta da escola era porque era verdade e importante, igual para todas as crianças como dizia na Carta. Que tínhamos direito a um pai e uma mãe lembro-me. A partir dali todas as coisas que a que a criança tinha direito, eu não tinha, e isso eram por culpa de alguém. Experimentei pela primeira vez um sentimento que hoje sei chamar-se injustiça.
Tranquilizei-me com o pensamento de que um dia viria alguém importante e faria com que tudo aquilo se cumprisse. E eu aí esperar. Era criança, tinha muito tempo: nascera a minha consciência cívica.
Compreendi que os adultos diziam as coisas que deviam ser, mas não eram como eles diziam. Nesta compreensão confusa do mundo escrevi nesse primeiro ano na escola a minha carta ao menino Jesus e deixei-a eu mesma no sapatinho. Era um bilhete maior que o sapato e dizia assim:
“Menino Jesus
Obrigada pela prenda.
Vou pensar em ti todas as noites mesmo depois do natal passar e espero por ti no natal que vem. Gosto muito de ti.
Adeus.”
E rezei a Deus que, houvesse ou não menino Jesus para por a prenda no sapatinho, me trouxesse todas as noites o meu pai para casa.
Nisa
Setúbal, 29 de Novembro de 2012
Valeu a pena os astros e estrelas, conspirarem ao meu favor?
Se você, meu amor,
Não está ligando para a minha dor?
Só me faça um favor,
Quando levantar da cama,
E na janela for,
Lembre-se que algum dia, teve alguém, que mais do que si mesma, te amou.
Mas você não valorizou, não se importou, não se entregou, e agora?
Agora tudo acabou.
Por que não ouvi as pessoas antes,
Quando elas só queriam o meu bem,
Parabéns! Achou que poderia sozinha,
Agora aprende, ao ouvir os verdadeiros,
Eles sempre vão te ajudar,
Pode você não acreditar,
Mas a verdade eles vão falar.
Não se assuste meu amigo
Se por acaso eu te digo
Que uma flor bem amarela
Despontou em sua janela
É uma flor bem estranha
De uma beleza tamanha
Parece até que o sol esta nela
Nesta flor que despontou em sua janela
Sou inteiramente composto(a) por interrogações. Sei dos meus objetivos, dos meu sonhos, das minhas vontades, mas nem por essas coisas posso expressar quem sou.
Meu ser sabe, que não é possível para mim, viver em ilusões pois, achar não é uma ideia concreta, e sim uma dedução feita por alguém que de nada sabe.
Descobertas - 05/12/2012
"Descobri dentro do meu ser
Lembranças do futuro
Um passado arrependido
Dentro do que sou
Reinvento maneiras de viver
Amando meu ego e orgulho
Ao mesmo tempo me vendo a morrer
Além do que sou, não vivo
E longe do que deveria ser
Só consigo existir, não viver
Estranhamente, reconheço onde estou
Um lugar onde todos devem seguir a perfeição
Porém, perfeição esta sendo desumana
Está perdida e ninguém a pode achar
Sendo eu um mero mortal nada posso fazer
Senão corrigir alguns tropeços e aprender sempre mais."
Quando te conheci
Quando te conheci me senti diferente
como se tudo fosse mudar
no meu pensamento mudou.
Comecei a planejar o futuro
falei para a fâmilia e amigos
me sentindo já outra pessoa
quando falava em você
falava com orgulho, esperança
em ver a diferença em poder se espelhar
no fundo algo me dizia você pode estar se enganando
mais fingi não ouvir, a emoção falava mais alto.
Ai quando precisei onde esteve
agora minha fâmilia meus amigos
já tinha feito planos falado as mudanças
já estava me sentindo mudado,
e as pessoas viram e agora?
o pior será a vergonha
em eles ver que nada aconteceu
e aquele mané é o mesmo, sem diferenças,
aquele mané que sonhou
que disse o que seria não é nada disso
mais uma vez esse mané
foi enganado da mesma forma de antes
o pior que todos avisaram
mais quem te deixa na mão uma vez
sempre te deixará na mão.
De fato cada lágrima que tenho derramado ultimamente tem sido por você, o meu olhar que agora é caído perdeu o brilho, perdeu a graça, a alegria que antes explodia em meu ser se escondeu, aquele coração que eu tinha antes, tão carinhoso, tão amoroso, tão meigo, hoje demora pra gostar de alguém, meu sorriso, ele é apagado, meu andar, é solitário, falta você entende?
Nem sei como consegui aguentar até aqui, minha força tem sido a minha fé, meu socorro tem sido derramar todas essas lágrimas na presença de Deus procurando a menina de antes <3 teamo.
Uma vida se passa entre os fios dos teus cabelos
Não sei onde termina meu braço e começa o teu,
Não sei tocar teus lábios sem fechar meus olhos,
Não sei escrever teu nome sem pensar em tuas letras.
Meus olhos puxam tua sombra para me cobrir
Toda vez que é noite de velas.
Faz um buraco na parede da minha casa e olhas o retrato que guardei.
Foi tirado nas margens do rio Capibaribe
E posto em uma moldura lunar.
O silêncio da noite é nosso
Dos grilhos melodicos
Das pedras melodicas
Da lua melodica
Na minha alma repousa teu nome
Teu calor
Tua voz sublime formada com ardor.
Tenho apenas um vazo,mas escrito com tua flor.
Uma das coisas mais importantes que a vida te ensina meu amigo é o seguinte, tudo sem exceção tem começo, meio e fim, algumas ainda insistimos até o ultimo gole, a ultima gota, como numa boa dose de whisky, encontramos o inesperado e testamos a nossa resistência e por fim os fortes continuam fortes e aqueles que ficaram no meio do caminho, ah estes, como ficaram.
Senhor obrigado por estar sempre ao meu lado mim reerguendo mim dando a cada dia uma nova chance um novo motivo um novo sorriso uma nova paixão ... EU TE AMO MEU DEUS .
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