Meu Erro foi te Querer
Toda vez que deito minha cabeça no travesseiro, reflito tudo que ocorreu no meu dia, e penso em tudo que fiz, e no que não fiz… Vou observando os detalhes e reprisando várias e várias vezes seguidas em meu pensamento. Juro, tem dias que pareço dormir nas nuvens, só de relembrar de certos acontecimentos que me tiram literalmente os pés do chão. Mas confesso, que tem certos dias que só de encostar a cabeça no travesseiro escorre uma lágrima dos meus olhos, parece automático até, mas isso ocorre quando algo me mágoa ou quando penso em algo que me faz sentir mal. Na maioria das vezes, eu deito e imagino algo que ainda não existe, vou tentando imaginar meu futuro, ou como seria minha vida com ou sem certas coisas e pessoas… O que realmente me incentiva é um dia após o outro, acredito que posso ser quem eu quiser e ter o que bem entender…
Tenho a sensação de que o que sai dos meus dedos, da minha cabeça, da minha boca, do meu coração não pertece a mim; pertence a eles próprios, simplesmente.
Vontades que pertecem à próprias vontades, fome que pertence à própria fome. Até a sensação de estar perdida, sem lugar, pertence à ela mesma, de modo a me entregar, de mão beijada, de bandeja, à minha eterna e presente alienação.
Minha vontade de me apaixonar à sexta vista (não à quarta, à terceira, ou à primeira), medo de dar errado, de não fazer, da saudade que mata, da roupa que não serve, da ansiedade, e do desejo de morte temporária. E só.
E o "só" é capaz de me deixar um "nada", de me deixar um "desespero".
Empurrar a cama sonho a fora, abraçar o travesseiro de um jeito de fim de semana, amar como se fosse a ultima das semanas, se contentar com a falta de coerência e coesão, não ligar pra ambiguidade, e só. Só.
Eu preciso de sentir meu coração pulsar novamente por você.
Minha mão gelar quando você estivesse por perto, de ficar nervosa, te esperando no meu portão.
De sorrir pro seu sorriso, dos meus olhos brilharem por olhar os seus, de dar gargalhadas por dentro quando você pegasse na minha mão... queria que tivesse dado certo.
E eu... eu não sabia o quanto você me fazia bem.
Agora me dá saudade.
Eu preciso de sintir meu coração pulsar novamente por você, talvez.
Preciso de sentir a chuva pousar fina, chata e fria sobre minha pele, de sentir seu abraço quando chegasse, seu beijo quando partisse, o som do teu riso.
Por mais que eu precise, que eu queira, não vou te ter novamente.
"Eu fico esperando o dia que o seu sorriso entre na mesma freqüência que o meu, quando isso acontecer o tal sonhado beijo só vai depender de uma coisa fecharmos os olhos"
Meu coração bate forte...
Minha respiração fica ofegante...
Minhas pernas tremem...
Meus olhos brilham...
Já não sou dona da minha própria vida...
E voce ainda me diz que não sei o que é amor???
Então me diz...
O que é enfim o amor?
O que voce acredita que seja?
Como brinca assim comigo?
Por que me toma?
Achas por acaso que sou de ferro?
Digo-te que não...
Sou feito sim de carne...
Tenho sangue, sangue que ferve só em um simples pensamento, em uma simples vontade de te ver...
E se sinto tudo isso, essa coisa tão grande que já não cabe mais em mim...
Então por que... por que me dizes que não sei o que é amor?
Meu corpo tem sede da sabedoria das pessoas.
Meus olhos buscam ver o brilho desta vida.
Minha boca fala o que quer.
Meus ouvidos são as portas para o meu amanhã.
Ando e busco sempre novas companias, pois jamais penso em viver na solidão.
Quero matar a minha sede com o amor e odio de todos que habitam esta terra.
Mais curioso ainda é a maneira como meu sentimento não muda de forma, muito menos de tamanho. Deixo transparecer que por mais que você me dê náuseas por atitudes egoístas e egocêntricas, eu sempre vou te amar. Sempre vou estar aqui, com os olhos transbordando esperança, esperando você aparecer com seu sorriso tolo novamente. Ah, se você soubesse tudo que estava te aguardando, não ousaria pensar em me deixar. Nós tivemos tão pouco tempo. Só o suficiente para que eu viciasse em você e me tornasse dependente desse projeto de vida, que acabou como um rascunho. Amassado e jogado no lixo perto da escrivaninha. Caramba, que horas você volta pra mim?
Eu jogava fora as coisas certas e guardava as erradas. Tentando guiar teu caminho, desgovernei o meu.
É quando encontro-me no abismo, que reconheço-me e deixo florecer meu lado sentimental. Criando o novo, a arte, o que chamam de "belo".
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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