Meu Amigo Ama minha Mulher

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Minha teoria é a de que nossos erros são as únicas coisas originais que fazemos.

É sem qualquer terror que eu vejo a desunião das moléculas da minha existência.

Nem sempre sou da minha opinião.

A minha opinião é que nós temos de nos emprestar aos outros, mas apenas nos darmos a nós mesmos.

Manhã de frio -
Com o agasalho, visto
Saudades de minha mãe.

Minha alma é feita de luz e trevas; nada de brumas. Ou faz bom tempo ou há temporal; as temperaturas variáveis são de pouca duração.

Eu posso mudar. Eu posso viver da minha imaginação ao invés da minha memória. Eu posso me amarrar ao meu potencial ilimitado ao invés do meu passado limitado.

Um dia pensei em parar de beber... foram os 20 piores segundos da minha vida.

tua covardia
não é minha
teu riso, outra ironia

A triste certeza
De que hoje estou de posse
É que a minha calvície
Nem ao menos é precoce.

Eis minha carta ao Mundo
Que a Mim nunca escreveu
Singelas Notícias que a Natureza deu –
Com Majestade e Doçura
Sua mensagem se destina
A Mãos que nunca verei –
Por amor a Ela – doces conterrâneos –
Julgai-me com ternura

Emily Dickinson
Fifty poems – Cinquenta poemas

Sabes qual é a minha preocupação maior? É matar o tédio. Quem prestasse este serviço à humanidade seria o verdadeiro destruidor de monstros.

Posso duvidar da realidade de tudo, mas não da realidade da minha dúvida.

A minha alegria é a melancolia.

Se as pessoas soubessem o quão duramente eu trabalhei para obter a minha habilidade, ela não pareceria tão maravilhosa depois de tudo.

Quando considero a duração mínima da minha vida, absorvida pela eternidade precedente e seguinte, o espaço diminuto que ocupo, e mesmo o que vejo, abismado na infinita imensidade dos espaços que ignoro e me ignoram, assusto-me e assombro-me de me ver aqui e não lá. Quem me pôs aqui? Por ordem de quem me foram destinados este lugar e este espaço?

Pode fazer-se tudo, salvo fazer sofrer os outros: eis a minha moral.

QUEM ME DERA

Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
Que vem a chiar, manhãzinha cedo, pela estrada,
E que para de onde veio volta depois
Quase à noitinha pela mesma estrada.

Eu não tinha que ter esperanças — tinha só que ter rodas ...
A minha velhice não tinha rugas nem cabelo branco...
Quando eu já não servia, tiravam-me as rodas
E eu ficava virado e partido no fundo de um barranco.

A minha vida fechou-se duas vezes antes de se fechar –
Mas fica por saber
Se a imortalidade me revela
Um evento maior

Tão largo, tão incrível de pensar
Como estes que sobre ela duas vezes tombaram.
Partir é tudo o que sabemos do céu,
Tudo o que do inferno se pode precisar.

Nunca cometi um erro na minha vida, pelo menos um que eu próprio, mais tarde, não pudesse explicar.

Rudyard Kipling
KIPLING, R., Under the Deodars, 1888