Mesa do Pobre
Pobre da criatividade humana se não fosse a dúvida. Atinge do estulto ao mais sábio, e faz de uma "certeza" surgir tantas outras.
Valor do Amor
Um erro é pensar e imaginar
Que rapaz pobre não tem coração
Viver procurando a felicidade na riqueza
E viver sofrendo, por um amor de ilusão
O amor é tão lindo, bonito
Tão rico em carinho, afeto e paz
Eu quero um amor verdadeiro
Pois bijuteria de amor
Eu não quero mais.
O amor não se encontra
Entre o ouro e a prata
Pois a jóia mais linda
E valiosa, já é o amor
Nunca tente procurar este amor
Em carrões ou dinheiro
O amor é humilde e verdadeiro
Rapaz pobre também ama
Um verdadeiro amor eu espero
Se você realmente que amar
Venha, sou um pobre rapaz
Mas amor de verdade é o que eu quero.
Todo mundo procura
Um sentido na Vida
Seja ele rico ou pobre
Seja ele branco ou negro
Talvez esse sentido
Demore muito a chegar
Ou é um caminho muito longe
E quase impossível de percorrer
Esse sentido pode depender
Das pessoas a sua volta
Ou do estilo de vida
Que deseja levar
Você precisar saber
Como é
Para onde vai
De onde veio
E o que fazer durante tudo isso
Acudam, acudam,
O pobre mendigo,
Com fome, sozinho,
E ainda perdido.
Acudam, acudam,
A pequena criança,
Já sofreu tanto,
Que lhe falta esperança.
Acudam, acudam,
O rebelde ladrão,
Rouba para viver,
Mas vive na solidão.
Acudam, acudam,
O humilde pecador,
Quanto mais peca,
Mais aumenta a sua dor.
Acudam, acudam,
O inocente prisioneiro,
Não cometeu crime,
Nem sequer por dinheiro.
Acudam, acudam,
O velho pescador,
Viaja ao sabor do vento,
Mas está só e não tem amor.
Acudam, acudam,
A mulher traída,
Continuando assim,
Vai pedir uma nova vida.
Acudam, acudam,
O povo português,
Se o país continua assim,
Emigram todos de uma vez.
Acudam, acudam,
O triste poeta,
Demonstra felicidade,
Quando a tristeza desperta.
Acudam, acudam,
Este poema sincero,
Pensem nas suas palavras,
Isso é só o que eu quero.
Pobre Garota... Seu coração já sangrou demais, tem tanto medo de sentir, que não consegue se mostrar.
Acorda, tolo que dorme nessa vida.
Acorda pobre que sonha com o pão de cada dia.
Acorda
A corda
A corda enrolada no pescoço.
o pulo e o desgosto.
POBRESINHO
Pobre de mim
Que ainda espero por um beijo teu
Meu coração, na certa não entendeu
Que aquilo foi despedida.
Pobre de mim
Que fico triste quando alguém me diz
Que te encontrou de vida tão feliz
Eu era o teu pesadelo.
Só que quando eu me sinto assim
Tão pobrezinho
Eu desço a lata no fundo do poço de mim
E bebo do amor que é meu.
Só que quando eu me sinto assim
Tão machucado
Eu deito leve no colo
De amor bem forrado
E choro no amor que é meu.
Ninguém me ama como eu
Ninguém me engana como eu
E nos reveses da vida
A ferida do amor doeu.
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naeno*comreservas
A poesia nada salva. Nem mesmo ao pobre poeta. Nem a si própria. (...) O que salva o mundo é a bomba, é o dinheiro! A bomba e o dinheiro matam ou salvam o mundo. A Poesia não tem a força do átomo. Não mata. Não pode salvar também! Nem como catarse serve, nem como realização pessoal. Cada frase é o rascunho da próxima, cada livro é o rascunho de um outro, cada escritor é o rascunho de um novo escritor! E todo livro é divino e repugnante!" (Estranhos na noite, romance, 1988)
Pobre jardim cheio de flores
Tornou-se um lugar morto e escuro
Não me convença que há lugar como esse
Tão lindo como procuro
Pena que não haja mais luz nesse mundo
Aqui não nasce, só morre.
Seja pobre, rico, limpo ou imundo.
Pobre jardim cheio de flores
Não há mais riqueza em ti para admirar
Queria não pertencer aqui
Mas aqui é meu lugar
Tudo em volta é maldade
Pobre criança que sou
De viver essa realidade
Onde foram parar suas flores, jardim?
Algo que já brilhou pode morrer assim?
Cruelmente, secamente, silencionsamente..
E a esperança que não tinha fim?
Você tira a pessoa da pobreza, mas não consegue tirar a pobreza de algumas pessoas...
Ser pobre de espírito não tem dinheiro que solucione...
Maldito aquele que bebe do teu cálice, Epicuro
Pobre infeliz, Ícaro desatinado...
Rendido ao dolente fado...
Prevaricar-ti-ei, gorjeio suicida...de mim vos esconjuro
De minha parte terás o fel em tua seiva
Donde busco mérito de matar teu chiste
A todo pensamento vil que me persiste
Recepto, galhofado, com a estigma da eiva
Buscais refúgio num coração laical
Conheço teu preceito fatal...
Tuas vestes ultrapassadas estão...
Confesso que difícil fora ascender do chão...
Uma vez erguido, jamais reincidirei
Mesmo encontrando belezas, estoico por diante serei...
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