Mensagens Tristes de Morte
O grande medo que eu tenho
Não e da morte, nem mesmo de animais selvagens...
O meu grande medo e de perde você.
Meu grande medo e viver longe de você...
A sua voz e como um manto, quente é amoroso.
O seu abraço e como raios de sol.
Que o meu amor que sinto por você, nunca morra.
Que o amor que eu sinto por você, se transforme na calma
Que você vive.
Que suas lembranças sejam todas do amor que eu senti por você.
O que me fascina em discutir sobre óvnis, reencarnação ou vida após a morte não é a intriga sugerida pela delicadeza do assunto, mas a simetria das possibilidades entre si.
Eu via sorrir claramente em todos os olhos o prazer da destruição e da morte, e em mim mesmo floresciam rosas rubras e silvestres, que me sorriam frescas
Já pensei horas sobre a reação das pessoas com a minha morte, e eu não ficaria nem um pouco triste por elas. Porque sei que tudo é passageiro, e é bem provável que nem mencionem mais meu nome depois de 7 palmos.
Se todos os seres viventes estão fadados à morte, a cada dia que vivemos avançamos um pouco em direção a ela, pois não há outro fim possível."
O DOM TOTAL
"A morte que nos dá entrada à vida não é uma fuga à realidade, mas um dom total de nós mesmos que inclui uma completa entrega à realidade. Começa pela renúncia à ilusória realidade que as coisas criadas adquirem, quando consideradas apenas em relação aos nossos egoístas interesses particulares."
Na liberdade da solidão, Thomas Merton (Vozes, 2010), pág. 17
A MORTE DE UM SONHO
Meu sonho adormeceu
No seu silêncio devastador
E entorpecido liberou
A realidade que me compete
Pede coragem a vida
E outros sonhos vislumbram
Enquanto no limiar da loucura
Descansa o principal
Pedem passagem os novos
Para alimentar a vida
Enquanto adormecido o fatal
Não liquida com a mesma
É briga de foice
Da ilusão com a realidade
E não só adormecer
Um é preciso morrer
Ou o sonho mata a vida
Ou a vida mata o sonho
Deixá-lo apenas adormecido
É transformá-lo em pesadelo
E sonho que não pode ser sonhado
Pede adaga afilada
Cravada com força nas entranhas
Enquanto entorpecido
(Nane-31/03/2015)
Cantos de morte
Meus encantos são cantos,
são prantos, são tantos,
são contos e espantos,
todos sem acalantos.
Meus encantos são cantos,
são contos de morte,
são dores mais fortes
e dias sem sorte.
Meus encantos são prantos,
são pratos nos cantos,
são restos de cantos,
dor sem acalanto.
E de tanto, de tanto
sofrer com meus cantos
num dia de pranto
sozinha num canto
eu hei de morrer.
Sendo a vida apenas um intervalo entre a vida e a morte, é melhor aproveitá-la de maneira sábia, sem desperdícios, pois ela é uma grande e única chance.
A nossa morte com o nosso Senhor é algo que diz respeito a nós exatamente do mesmo modo como é verdade que todos nós pecamos quando Adão pecou.
O amor é tão forte como a morte;
A tua segurança é como uma armadura, então não se perca por qualquer pensamento indevido;
Para mim, não é a primeira impressão que fica, mas a última. Pois é diante da morte que todo ser humano revela sua essência.
...a morte estava a provocá-los, cantando-lhes em suspiros e silêncios uma canção de ninar que tinha eco nos corações. Memento mori.
Ao matar a morte, a religião nos tira a vida:
vivemos morrendo.
A eternidade despovoa o instante.
Vida e morte são inseparáveis
quando ausente eu me fizer,
e mesmo sozinho a morte vier,
cantarei a meia noite em tons de saudades,
daqueles momentos com sabor de eternidade.
e os amigos são amigos para sempre,
mesmo que a dúvida meu ser atormente,
que desde a mocidade,
ainda tenho na vida, amigos de verdade.
Morte e vida
A vida está sempre de partida
A morte de início e ressureição
Dia a dia se morre na descida
Do tempo, em sua contramão
E nesta poética de folha seca
Que o vento leva além do olhar
Um pouco do tudo será soneca
E nada a quem não soube amar
Quando eu for, está gaveta estreita
Estreito estará o caminho do perdão
Por mim rezem ladainhas bem feita
Para a direita do Pai o meu coração
Se a partida ainda não chegou a vez
E só tenho a data de minha chegada
De fevereiro a fevereiro é o meu mês
Feliz vivo, sem a morte na vida privada
(Entre a vida e a morte prefiro ser cortês!)
Luciano Spagnol
“A arte não suporta o efêmero. Ela é uma luta contra a morte. O encantamento não está no que se vê. Está no que se imagina”.
(Em ‘Mulher com uma vela’ – Pensamentos que penso quando não estou pensando – Editora Papirus – Página 85 – São Paulo, 2012.)
Algumas semanas antes de sua morte Peter Wust, sábio de 55 anos escreveu uma carta de despedida a seus alunos. Em sua carta dizia: “Se vocês me perguntassem, antes que eu agora me vá, se eu não conheço uma chave que possa abrir a alguém a porta da sabedoria da vida, então eu diria a vocês: sim. Esta chave não é a reflexão, como poderia ser a resposta de um filósofo, mas sim a oração. A prece nos torna tranquilos, simples, objetivos”.
Peter Wust
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