Mensagens sobre Cigarros
Eu trago, saboreio do gosto amargo
Pois sei que tu nada me tragás
Contigo nada será tragado, trazido
Somente o trago gerador da fumaça perdida e solitária já me bastas
Neblina dos meus pensamentos
A fumaça perdida se dissipa
Sem rumo, sem rua
Sem trilha, tampouco avenida
Uma dor insalubre
Me deixa rude
E que não faz bem pra mim
Por culpa condeno o pulmão, fígado e o rim
Me faz bem, me faz mal, me faz viver
Sincero e que não mente
Nao sei se é a cura ou o remédio
Apenas que preenche o vazio existencial carente do meu ser.
E depois de tudo eu te filmava com meus olhos, cada detalhe, cada gesto na aquele momento em que voce se abria completamente, seus medos, inseguranças, teus sonhos e teus desejos mais profundos. Eu te via de uma forma que você nunca se viu, perfeito quase uma estátua intocável de um deus encostado na janela com seu cigarro entre os dedos, esculpida em seus mínimos detalhes para deixar inebriado qualquer um naquele momento.
E você me olhava e não sabia porque eu ainda estava ali.
E eu só queria estar ali.
Agora só lembranças.
04:04 19/12/15
nunca tive uma lareira
um sol caçula ou céu com lenhas.
um só cônsul no azul de Izabela
nunca estive numa cadeia, preso em presidir presunção.como todos presunçosos.
invento ventos que não voam nem velejam
quero um cigarro ou um café, prazeres ainda aleijam.
hu! doí-me isto
doí-me o risco
o cisco e o etceterras
sou super zé, zas-trás.
ET SEM TERRAS.
Por que o amor é como uma chuva.
Nunca se sabe se ficará apenas como garoa ou se irá se transformar numa selvagem tempestade.
Por que o amor é como jogar um cigarro aceso em uma floresta:
O cigarro incendiará a floresta, a chama se alastrará, e mesmo com tantas coisas a se perder, não irá de impedir.
Por que o amor é indeciso e certeiro, confiante e duvidoso.
Ele pode ser tudo e ao mesmo tempo nada.
Pode ser sua força e também sua fraqueza.
Por que o amor é como o mar e suas ondas.
Tem que saber nadar para não afogar.
Ele é tudo isso.
E sempre mais um pouco.
Se apaixonar
É criar esperanças sem ter alguma
É lembrar sem viver
É viver por nenhuma
Beber enquanto fuma
Beijar sem sofrer
Não esquecer de querer
E querer como nenhuma.
Tive uma evolução emocional. Fiquei triste ao perceber que se faz ausente. Tão triste, mas tão triste, que lembrei disso quando meu cigarro chegava ao fim. Doeu igualmente.
DESPEDIDA
Colocou a xícara no pires
com a colherzinha mexeu
bebendo o café com leite.
Sem nada falar
acendeu um cigarro
fazendo círculos com a fumaça.
Pôs as cinzas no cinzeiro.
Sem nem olhar, seu chapéu
colocou e pela janela espiou.
Chovia! Levantou-se.
Vestiu a capa de chuva
porque a chuva caia.
E saiu.
Sem uma palavra
Sem nem um olhar.
®Verluci Almeida
020506
TRAGO
Atrás de toda essa fumaça,
trago a esperança.
Depois de tanta dor,
trago o esquecimento.
O passado me preenche
Me arde a garganta
Perfura meus pulmões
Me foge pela boca.
Enquanto isso o presente queima em minhas mãos,
Virando cinza, me escapando entre os dedos
Fugindo para se fundir ao vento
Usando duras palavras para se guiar.
E nisso trago
Trago dores e amores
Trago a vida
Trago o tempo
Deixo-me queimar
Sempre fui sentimental a ponto de guardar a mistura ao lado do prato para comer por último. O melhor para o final. Tão sentimental que, quando criança, tomava Yakult pelo fundo do pote que era para durar mais. Mantinha o lacre intacto, mordia o fundo, um minúsculo furo no fundo e o minimalista Yakult durava vários minutos até acabar. Lembro uma vez que bebi metade do pote e guardei metade para mais tarde. Logo, sinto sempre que esvazio um cinzeiro. Cada bituca é uma lembrança. Tenho um cinzeiro em casa que guarda bitucas de anos atrás. Um cinzeiro especial, dado por uma pessoa que não me dará nada mais que ausência, então, tão sentimental que sou, guardo.
Da solidao
Um vício
A cada trago
Uma lagrima (?)
Da noite
Um sorriso na fumaça
Leve degustação
Uma distração
Uma fuga
Um refúgio
Um cigarro.
Hoje eu sonhei com você. Nesse sonho, você me dava um abraço tão gostoso que eu lembrei de quando você estava aqui e fiquei com uma sensação boa o dia todo. Olhando essa foto, lembro de você, suas histórias, suas risadas e seus xingamentos. O cheiro do cigarro, inconfundível, que, mesmo depois de 8 anos, eu ainda sinto.
Amar o amor perdido
Deixou ele confundido
Grande ilusão.
Ficou frio
Com esse descaso
Só sente desapego
Só sabe dizer Não.
O bonito é invisível
A felicidade parece impossível
O copo de vinho vive junto com um cigarro
Na palma da mão.
Mas tudo acaba
Um dia ele se acha
E essa solidão no peito
Como experiencias ficarão.
Abnegação
Desapego, desapegar, eu desapego
Tudo é valido para a quebra do meu bloqueio
O sangue que já não ferve
O mundo que não mais gira
A fumaça que já não me concede odor
O ódio que não será corrompido
O presente desespero no desapego
A queda do meu amor verdadeiro
A volta do ingênuo
O orgulho expressado na face dos outros
A pontada no peito de um ex maconheiro
O orgulho expressado na face dos outros
A garganta seca de um ex alcoólatra
O orgulho expressado na face dos outros
O silencioso choro cortante de um ex fumante
O fogo
O fogo queima as impurezas dos corpos cremados
O fogo queima o papel de poemas consagrados
O fogo acende o cigarro, que queima a nicotina
O fogo esquenta o velho, jovem, menino e a menina
O fogo está no ceu e no núcleo da terra
O fogo é amor, mas também é guerra.
Meu sertão
Quando no sertão cai a chuva rega as plantações
Quem cedo madruga colhe emoções
Na varanda tomo um café e fumo um cigarro
Enquanto observo a brisa embaçar os vidros do meu carro
Escuto o canto dos pássaros no pé de goiabeira, e as cigarras melodicas no pé de serigueira
Quando no sertão chega a seca racha os solos e seca as águas
E as enxadas ja não cultivam mãos calejadas
Na varanda, descontente substituí os cafés por aguardente
E a brisa fresca pelo sol quente
No pasto seco vejo as vacas magras
E no terreiro urubus famintos devoram uma carcaça de cabra
Quando no sertão cai a chuva rega a emoção
Quem cedo madruga colhe a plantação
Quanto tempo?
A única saída que você vê é se destruindo, se matando com o doce sabor amargo da nicotina, e com o néctar venenoso e saboroso do álcool.
"Tudo bem, faça o que quiser... Ele só está deprimido". Nós confundimos a palavra deprimido com depressivo. Eu penso e me pergunto... Quanto tempo até você deixar tudo isso te consumir e se matar?
Slá, só mais um café.
Excesso de regras também pode fazer mal à saúde. Já repararam o que acontece nos países cheios de regras?
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