Mensagens Saudade Tristeza
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz.
Nota: Trecho do texto Há momentos, que costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector.
Não tem como encontrar a felicidade sem ter passado pela tristeza. Pense nisso, não é hora de se deixar abalar.
A tristeza é um bichinho que prá roer tá sozinho. E como rói a bandida. Parece rato em queijo parmesão.
A tristeza, dissipando-lhe a pouco e pouco, misturou-se á natureza em redor dele, tornou-se uma espécie de encanto, atraiu-o para perto das coisas e longe dos homens, e almagamou cada vez mais aquela alma e solidão.
A tristeza é uma telha quebrada na casa da nossa vida, mas a esperança é um cobertor que nos protege.
“A esperança é a última que morre”. Algumas dizem isso com tristeza no olhar, mas acreditando que tudo ficará bem. Outras não acreditam mais em si mesmas, e simplesmente desistem de tudo, de todos, da própria vida. A vida não é fácil, mas quem disse que seria? Jesus disse isso? Não, Ele não disse, pelo contrário. Ele disse que no mundo teríamos aflições, mas que não poderíamos desistir, pois Ele venceu o mundo. Diante de tudo isso, eu digo e acredito em uma coisa, minha esperança não é a última que morre, pois ela foi a primeira que morreu. Essa esperança morreu há mais de dois mil anos e ressuscitou para que eu tivesse vida. Essa esperança tem nome: Jesus Cristo!
Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida.
Dialética
É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...
Toda a poesia - e a canção é uma poesia ajudada - reflete o que a alma não tem. Por isso a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.
Ela estava triste. Não era uma tristeza difícil. Era mais como uma tristeza de saudade. Ela estava só. Com a eternidade à sua frente e atrás dela.
A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão. Poderá morrer de saudades, mas não estará só.
O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.
Há noites que eu não posso dormir de remorso por tudo o que eu deixei de cometer.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.
Nota: Trecho de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
...MaisQuando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso...
Para quem ama, não será a ausência a mais certa, a mais eficaz, a mais intensa, a mais indestrutível, a mais fiel das presenças?
