Mensagens para Pessoas que Estao Morrendo
Tá morrendo inocente e outros nem tanto
Dentro ou fora da lei é o mesmo pranto
É a mesma cor, os mesmos desencantos
Eu conheço a dor do gueto e passo no meu canto
E só podemos ir adiante quando uma parte nossa acaba morrendo. Quando o nosso Eu antigo se desfaz, quando perdemos uma identidade que muitas vezes não é a verdadeira identidade.
A dor que eu sinto não sei explicar
estou morrendo e ninguém vai salvar
eu queria até acreditar
que com o tempo isso vai passar...
Você matou nossa última esperança enquanto tentava me matar junto...
E eu ia morrendo aos poucos tentando provar pra você que eu valia a pena...
Que bom que eu cansei!
Amor
Morrendo de saudades estou
A dor sufoca meu peito
Sei que vai passar de algum geito.
Sua ausência me machuca
As lágrimas são a cura
Da dor que causa tanta angústia.
Segui a vida hoje
Com muita vontade de vê lo
Vontade de algum geito tê lo.
Fixa a mente em mim
Fixa a mente sem medo
No amor que um dia fim
Poderemos concentrar num beijo.
O desejo de amar e ser amado
Sem sermos julgados
Poderei viver um dia
Com seu amor sua alegria.
O ódio era uma emoção muito mais fácil de lidar às vezes. Queimava ferozmente e acabava morrendo. O amor ficava.
FAREWELL
Vai morrendo assim! Morrendo a cada dia
Assim! de um vazio assim!
A força, tácita e fria
Fria! silenciando tu e eu, olhos calados
Esvaindo dos meus os teus beijos gelados
E numa hora assim! Um assim! E assim não quisera
Tudo acaba, tal o bucólico fim da primavera
Sonhos, inspiração, rasgando o fundamento
Flores pelo chão, solidão, o som do vento
A alma apertada em um canto despencada...
E, aqui no peito... medos, quimera em retirada
Nós dois... e, entre nós dois, o austero adeus
Decompondo os desejos meus e os teus...
Eu, com o coração retalhado, - tão ocupado
De ti, e no desespero, de não mais ter-ti do lado
amarguradamente,
Me vejo com sentimento tão ardente
Estes que um dia foi nosso!
E eu afastando! E afastando... posso! não posso!
A noite, o dia, a doce poesia, num troço
E tão solitário, em um palpitar de despedida
Despeço de ti, e me ponho de partida!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, junho
São Paulo
Olavobilaquiando
A esperança dentro de mim ainda não foi sufocada. Ela está morrendo, sim, restando-lhe apenas algumas brasas. Mas já vi fogos serem reavivados com menos.
Temos uma vida e morte várias. Passamos a vida morrendo: de ódio, de amor, de raiva de preguiça de dor, de alegria, de cansaço, de saudade...
Morre-se de tudo um pouco todo dia. Até de felicidade, morremos. Mas um dia a verdadeira morte chega e nos leva... E não morremos mais. De nada.
Me sinto estranho com conhecidos
Inimigo dos amigos
Vivo morrendo
Feliz sofrendo
Subindo e descendo
Esse inimigo que vive comigo
Me põem de castigo
Apunhalando do pescoço ao umbigo
Se você leu e não entendeu
Quem sabe seu inimigo sou eu.
Amo-te o meu raio de sol.
Hoje acordei pensado em sim o meu raio de sol.
Morrendo de saudades suas, meu bem-querer.
Com a vontade de tocar-te, abraçar-te, beijar-te.
Conto os segundos, minutos, horas e dias para verte novamente.
O que seria de mi sem o
teu amor, do teu conforto, do teu colo.
Sorte a minha em ter na minha vida meu amor! O que seria de mi sem o teu amor?
Nada, nada e nada.....
Quero-te cada vez mais, mais e mais na minha vida…
O meu raio de sol eu amo-te a cada instante da minha vida. Amarei-te para o resto da minha vida, ate ao meu último suspiro.
💎sina💎
Pego a fotografia
Vejo o nome
Stuart Glass
Eu estou morrendo
Diariamente
Minhas dores
Minhas lágrimas
Não suporto mais
Além das dores
Estou enlouquecendo
Meu cérebro tem lapsos
De memória
Daqui a pouco não vou
Me reconhecer no espelho
Por isso essa decisão
Lancei a sorte
Espero que caia na mãos
De uma pessoa do bem
Tenho algumas posses
Será seu
Sua sina
Me conhecer
E manter viva minha história
Olho novamente a foto
Procuro na rede social
Ali está
Jovem ator
Estágio avançado de doença
Mas não fala nada da morte
Vou ligar para advogado
Marco hora
O plano
Do Stuart não deu certo
Ele esta vivo
Preciso conhecer
Devolver seus objetos
Não quero essa sina
Zelar de alguém que não conheço
Pássaro morrendo
Nina pássaro
Este poema é para ti
Ave pequena, doce e frágil
Deixe sua alma partir
Perdoe a ignorância da humanidade
e abra as asas para tua liberdade
Vá em paz, em luz e ternura
Iluminar a eternidade com sua suave candura.
Eu diria que esta cidade está morrendo, e que minha entrada no festival é a última chance de sobrevivermos como cidade.
O primeiro beijo sai meio perdido, sem compasso, morrendo de sede, depois as bocas nos ensinam a sintonia de amar através de acordes entre lábios aperfeiçoados.
Já que vamos morrer, não tem jeito, que tal pensar nela, a morte todos os dias, morrendo em cada um de nós alguma coisa que nos torna prisioneiro e débil.
... e ai quando essa morte fatídica do corpo chegar, estaremos mais leves de consciência e alma... não ficaremos mentalmente barganhando com o Divino um céu nem, amargurando precocemente um inferno.
Eu estou morrendo dentro de uma realidade que eu mesmo criei. Eu criei um monstro e não tem mais como parar isso
