Mensagens Noturnas
Curtas noites
Longos dias
como flor de passiflora os olhos arregalados seguem o traçado dia a dia implorando calmaria entre a batalha de mamangavas e abelhas
abelhas e insetos pousam nos meus olhos e levam o que outrora escorriam, lavavam
levam para o derramar contínuo do tempo nos ninhos das vertentes que em vão procriam relevada, inútil abundância
Envenenados os ventres não mais ferroam
Asas não batem
apenas sentem a agonia das flores dos girassóis
enfileirados sobre os desfiladeiros das enormes montanhas mudas a soluçar no cosmos os sonhos.
Algumas noites chegam trazendo lembranças que machucam, mas no coração a certeza que o dia também chegará, trazendo esperança de dias melhores.
Cansado de frieza recebeu o abraço da imensidão!
Por tantas noites mal dormidas, com fome, pavor, frio e na solidão.
Uma noite chuvosa entre tantas outras, mas essa continha um desespero voraz que lhe tomava a alma e o coração.
Na angústia e tentativa de fugir de seus pensamentos e sentidos, elege a bebida como companheira, irmã, amiga de todas as horas.
Deitou-se ao vento num sofrimento profundo em seu último leito embriagado de mundo.
A calçada fria e molhada tomou seu corpo frio e anestesiado pelo vício, esse mesmo vício que também lhe aquecia a carne mas não o livrou da solidão.
Apiedando-se desse grande e agora pequeno homem, recolheu seu sofrimento na imensidão.
Pela manhã seu corpo gélido e molhado pouco sendo notado pela multidão, sem comoção.
As vezes olhares curiosos ou até de inquisição, mas logo seguiam seu caminho e não sofriam.
Foi nesse momento que um pensamento sombrio e recorrente invadiu a minha mente.
Quando foi que deixamos de nos olhar a todos humanamente?
CERTEZA DO FIM
Há dias penso.
Há noites em claro
Peno nos dias diurnos
No escuro, um descaso.
E que escuro tão medonho
Nao mais pareço a nada
Sera isso uma fase?
Talvez o pesar de um último passo?
O que isso que espantas
Se mais nada temo a viver
Eis-me aqui um fraco distante
Buscanso sem saber decerto o que.
Temo a vida à fora
Por àqueles que persistem a mim
Por ora, vivo a demora,
Mas ja me é certa a certeza do fim!
Willas Gavronsk
Tudo nessa vida é questão de fé e
de agradecimento. É por isso que todas as noites
eu agradeço a Deus pela vida, pela saúde
e por todos os livramentos.
26/03/2020
POR TI
Por ti quase morri.
Não sei mais viver sem ti
As miseráveis noites eufóricas e metafóricas
que a vida transformou
em dilemas, rimas
e poemas.
E eu as escrevi,
sentindo os açoites da madrugada,
enquanto dormias, em sua alcova perfumada.
ouvindo o vento lá fora ditando-me palavras,
Dos dilemas nos poemas!
Por ti, por amor, sobrevivi.
Pra você eu guardei
Pra você eu guardei
um amor inteiro
e nem notei...
Dias e noites chorei...
Me descabelei.
Um amor inteiro.
Um tiro certeiro.
Era pra ser de janeiro o janeiro.
Não chegou nem a fevereiro ;(
Travesseirinho, meu velho e bom amigo
Tantas vezes encharcado de velhas histórias...
Quantas noites e dias acalentou meu rosto e olhos tristonhos
Ahhh meu travesseirinho!
Se de ti pudesse tirar as marcas
Marcas de alegria e tantas vezes dor
Se pudesse decifrar os desenhos que foram formados em ti,
mas não posso travesseirinho!
Meu velho e bom travesseirinho,
Cheio de sonhos e de amor...
Quisera não haver noites sem estrelas no céu
Quisera, nas manhãs, não faltasse o brilho do sol no orvalho
Quisera o verde não ficasse jamais sem a chuva fininha e delicada
Quisera, na vida, houvesse a ausência da falta
"Anatomia da Tristeza "
Dias escuros , noites em claro. Abro e fecho os olhos.
Tudo é confuso. O reverso!
Tenho um nó na garganta e não é da gravata!
Quero gritar , mas estou muda !
Á medida que me esforço para ser ouvida , sou ignorada.
Então preciso escrever , na vã tentativa que alguém escute os gritos deste texto e sinta o peso que está nas palavras.
Meu choro escorre pelos dedos e aperta teclas no celular.
A amargura faz meu estômago doer.
Talves seja só gastrite.
Os meus olhos vêem coisas que são invisíveis aos outros .Ou elas precisam de oftalmo ou eu de psiquiatria.
Alguns , mesmo leigos , me dão diagnósticos.
Grito silenciosamente. Falo pelos olhos e pela respiração. Me expresso pelo estalar de dedos ou enrolar dos cabelos.
Talves fechar as vias aéreas até que tudo se cale , seja a única forma de alguém entender . Póstumamente.
*Julia*
NÓS
Não há quem imaginar possa
o amor tido, em noites infindas,
vivIdo minuto a minuto,forte
incomum verdadeiro,
Amor sentido por inteiro um querer
que se tem,de corpo e alma,que passa
paz e calma.
No silêncio grita a sua força, poucos
o sentem assim,quando um falta a saudade,
é atroz.
A esse amor vivemos,nós dois, a sós.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Nos melhores dias da minha vida, és tão - somente a lenda contada entre muitas noites sonhadoras e o privilégio de te amar.
Você...
Quisera que todas as noites fossem todas assim. Sim todas, todas. Impressionante a cumplicidade e a comunhão de espirito que possuímos. Como num passe de mágica tudo se transforma em felicidade. Amo absolutamente tudo em você. Sem contar que todas as coisas são coroadas pela paz e pelo bem estar.Quando estamos juntos sinto estar no Éden.
Pense nisso...
O amigo Valdemar Fontoura
Vivo-te em Sonho
Raras são as noites
em que não apareces em
meus sonhos.
Neles sempre juntos estamos,
nos damos bem, carinhos nos
fazemos, e sempre nos amamos.
Nos sonhos, interminável é a
nossa paixão.
Sinto que me amas tanto.
Somos dois que vivem em um
só coração.
Quando acordado estou, embora
vais.
Tudo muda, fico esperando, o que
não volta mais.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Escrevo
Escrevo.
Escrevo pra sobreviver de noites mal dormidas.
Narro meus dias.
Narro-os pra não me esquecer das tristezas nem das alegrias.
Conto sobre mim.
Conto sobre os outros.
Conto que os amores não são poucos.
Descrevo.
Descrevo o que os meus olhos veem.
Descrevo porque não quero que nada se apague de minha memoria.
Tão solúvel.
E os dias passam.
Alguns lentamente demais.
Outros tão normais.
escrevo pra sobreviver…
sobreviver a essas águas que querem pra sempre me varrer do mapa.
Escrevo pra tornar visível ese fio da minha vida.
Escrevo pra destatuar a dor da minha alma.
Escrevo pois só a escrita me acalma.
São várias noites, pensando na vida. E sob essa chuva de outono, procuro soluções de fácil uso nesse planeta!!!
"Alguns dias trago no rosto um olhar de noites mal dormidas, mas levo sempre na mente bons pensamentos de noites bem pensadas".
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