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Para os olhos, a previsão era de chuva. Mas, da fé, nasceu um arco-íris! O choro dura uma noite, sim, mas a alegria, ah, essa vem pela manhã. E por mais que demore, sempre amanhece!

Inserida por kellyfaustino

Muita das vezes acordo pensando em você, sinto sua falta noite e dia, uma dor em silêncio que nunca acaba.

Inserida por luciano_bispo

Quando a noite está nublada, você deixa de acreditar nas estrelas? Ainda que machuque, ainda que pareça nunca mais voltar, nunca desista do amor, pois ele nunca irá desistir de você

Inserida por soubr

É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar consideravelmente o sacrifício da noite.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por anacferrari

Quando você é criança, a noite é assustadora. Porque existem monstros escondidos debaixo da cama. Quando você cresce os monstros são diferentes. Desconfiança... solidão... arrependimento. E embora você seja mais velho e mais sábio, você ainda se vê com medo do escuro.

Inserida por giujones

BOA NOITE QUERIDOS AMIGOS!!!
Um por do sol acanhado
Neste pedaço de chão encantado
Amanhã ele volta radiante
Neste seu trajeto constante...

Inserida por MelaniaLudwig

Seu sorriso!

Uma noite olhando para o céu. Avistei uma estrela brilhante! E quando olhei para você, lembrei que a estrela era você que estava sorrindo pra mim, com seu brilho devastador! Os anjos sentem ciúmes de você, pois você ilumina até a mais escuridão!

Inserida por LICIAMADEIRA

Lágrimas e chuva

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê

A noite é muito longa,
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer.
Será que alguma coisa,
Nisso tudo, faz sentido?
A vida é sempre um risco,
Eu tenho medo.

Lágrimas e chuva
Molham o vidro da janela
Mas ninguém me vê
O mundo é muito injusto
Eu dou plantão nos meus problemas
Que eu quero esquecer

Será que existe alguém
Ou algum motivo importante
Que justifique a vida
Ou pelo menos este instante

Eu vou contando as horas
E fico ouvindo passos
Quem sabe o fim da história
De mil e uma noites
De suspense no meu quarto(1x)

Eu perco o sono e choro
Sei que quase desespero
Mas não sei por quê
(Não sei por quê)

A noite é muito longa
Eu sou capaz de certas coisas
Que eu não quis fazer
Quis fazer
Será que existe alguém no mundo?

Inserida por tequilla

NOITE DE UM METALEIRO +18
Com a minha jaqueta de couro é o meu masso de cigarro,
rasgo as madrugadas em bares é botequins,
na mesa de sinuca no famoso bilhar eu dou rizadas do meu oponente,
para as prostitutas eu olho e mando beijo,
na roda de amigos desconhecidos eu jogo conversa fora contando historia de amores do passado,
o rock que eu peço o garson são os melhores, todo mundo fica feliz é se entorpece com mais bebidas e tabacos !
NOITE DE UM METALEIRO +18 por caio oliva

Inserida por caiooliva

⁠Me alimenta...
Beijos de lábios devassos...
Minha língua deslisa por sua cavas.
Queima sua língua com esqueiro...
Minha insanidade atravessam sua pernas...
Vamos fazer coisas que nunca imaginou...
Mergulhe numa paixão sem limites...
Derrame toda loucuras no seu corpo...
Deliciosa vontade...
Veja no espelho que estamos fazendo que ninguém imagina...
Seus lábios inferiores estão tremendo...
Sinta melhor desejo de prazer...
Venha logo será bom...

Inserida por celsonadilo

⁠Experimente...
Deliciosa da vontade...
Suculentas...
Uma mordida...
O sabor mexendo e saindo
Muito gostoso...
Com jeitinho de selvagem...
Mantendo o movimento...
Jeito maroto...
Doces e travessuras ...
Para cima revira olhos...
Espera o momento certinho.
Encontra o equilíbrio das coxas.
Se mexe com gracinhas...
Mantendo ritmos rebola...
Hum hum achei chuva esbraveja
Mordidas gosta disso...
Está rindo... Hum hum...
Se delícia mexendo gostoso.
Incluindo, sabe o que é bom...
Senti pode fazer de tudo, sacanagem...

Inserida por celsonadilo

E eis que depois de uma tarde de “quem sou eu” e de acordar à uma hora da madrugada ainda em desespero – eis que às três horas da madrugada acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim. Calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu. e você é você. É vasto, vai durar.
O que te escrevo é um “isto”. Não vai parar: continua.
Olha para mim e me ama. Não: tu olhas para ti e te amas. É o que está certo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.

Abra sua mente antes da boca. Mas talvez a madrugada seja pra pensar e não pra dormir.

Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, tem todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia.

Augusto Cury
Cury, A. "A Saga de um Pensador - o Futuro da Humanidade", Pergaminho, 2010

Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. Eu conto:
Madrugada, a minha aldeia estava morta. Não se via ou ouvia um barulho, ninguém passava entre as casas. Eu estava saindo de uma festa,.
Eram quase quatro da manhã. Ia o silêncio pela rua carregando um bêbado. Preparei minha máquina.
O silêncio era um carregador?
Estava carregando o bêbado.
Fotografei esse carregador.
Tive outras visões naquela madrugada. Preparei minha máquina de novo. Tinha um perfume de jasmim no beiral do sobrado. Fotografei o perfume. Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo. Fotografei o perdão. Olhei uma paisagem velha a desabar sobre uma casa. Fotografei o sobre.
Foi difícil fotografar o sobre. Por fim eu enxerguei a nuvem de calça.
Representou pra mim que ela andava na aldeia de braços com maiakoviski – seu criador. Fotografei a nuvem de calça e o poeta. Ninguém outro poeta no mundo faria uma roupa
Mais justa para cobrir sua noiva.
A foto saiu legal.

Manoel de Barros
BARROS, M. Ensaios fotográficos. Rio de Janeiro: Editora Record, 2000.

Ecos D'Alma

Oh! madrugada de ilusões, santíssima,
Sombra perdida lá do meu Passado,
Vinde entornar a clâmide puríssima
Da luz que fulge no ideal sagrado!

Longe das tristes noites tumulares
Quem me dera viver entre quimeras,
Por entre o resplendor das Primaveras
Oh! madrugada azul dos meus sonhares.

Mas quando vibrar a última balada
Da tarde e se calar a passarada
Na bruma sepulcral que o céu embaça

Quem me dera morrer então risonho
Fitando a nebulosa do meu sonho
E a Via-Látea da Ilusão que passa!

Augusto dos Anjos
ANJOS, A. Eu e Outras Poesias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

Amor, Amor

Madrugada, Azul sem luz, dias de brinquedo
linda assim me veio e eu me entreguei
Inocentemente, como um selvagem,
como um brilho esperto dos olhos de um cão
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Meu caminho nesse mundo eu sei vai ter,
um brilho incerto e louco
Dos que nunca perdem pouco, nunca levam pouco
Mas se um dia eu me der bem, vai ser sem jogo
Amor, amor, fiel me trai e me azeda, me adoça e faz
viver
Amor, amor eu quero só paixão sobre os segredos
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Amor, amor eu quero só paixão fogo e segredos

Mais sábios que os homens são os pássaros. Enfrentam as tempestades noturnas, tombam de seus ninhos, sofrem perdas, dilaceram suas histórias. Pela manhã, têm todos os motivos para se entristecer e reclamar, mas cantam agradecendo a Deus por mais um dia. E vocês, portadores de nobre inteligência, que fazem com suas perdas?

Augusto Cury

Nota: O futuro da Humanidade. - Página: 39

Mau Despertar

Saio do sono como
de uma batalha
travada em
lugar algum

Não sei na madrugada
se estou ferido
se o corpo
tenho
riscado
de hematomas

Zonzo lavo
na pia
os olhos donde
ainda escorre
uns restos de treva.

A uma mulher

Quando a madrugada entrou eu estendi o meu peito nu sobre o teu peito
Estavas trêmula e teu rosto pálido e tuas mãos frias
E a angústia do regresso morava já nos teus olhos.
Tive piedade do teu destino que era morrer no meu destino
Quis afastar por um segundo de ti o fardo da carne
Quis beijar-te num vago carinho agradecido.
Mas quando meus lábios tocaram teus lábios
Eu compreendi que a morte já estava no teu corpo
E que era preciso fugir para não perder o único instante
Em que foste realmente a ausência de sofrimento
Em que realmente foste a serenidade.

Rio de Janeiro, 1933