Mensagens de Saudades Eternas
Mesmo que os caminhos se alterem e o tempo prossiga, a água sempre recorda por onde passou. Assim como as correntes hídricas guardam a memória de seus trajetos, nossas experiências moldam quem somos, deixando uma marca indelével em nossa jornada. A sabedoria está em aprender com cada curso que a vida nos proporciona, lembrando que, assim como a água, somos moldados pela história de nossos percursos.
É sobre saber marcar o coração das pessoas. Que as marcas sejam de amor para que sempre que surgires a memória de alguém, essa pessoa possa sorrir.
Travessura graciosa, noite de paixão e doçura, olhar de audácia, desenvoltura sedutora, instintos aguçados, arte maravilhosa, cuja natureza é insaciável, profusamente, charmosa, universo divinamente detalhado, emoção fervorosa, o fervor de momentos de entusiasmo, que o ânimo revigoram e fazem o tempo ser bem aproveitado, taça intensa de loucura, companhia admirável, euforia transformadora, incomparável, mulher que fica na memória em um lugar gentilmente reservado.
As emoções são como pássaros que já passaram. Habitam no passado, mas deixaram ninhos vazios nas árvores de nossa memória.
Sou renovado quando posso trilhar por certos caminhos, em diversos tipos de lugares, principalmente, entre árvores frondosas, ar puro, águas poderosas, recebido gentilmente por uma natureza pulsante, da fauna à flora, sentindo uma satisfação temporária, porém, significante, revivida ao ser lembrada, um presente do passado na memória, graças a Deus e a sua bondade farta, assim, agradeço e fico sempre na espera da próxima e de que cada uma seja felizmente memorável da sua forma.
Apenas seja melhor do que ontem. Busque ser uma versão superior de si mesmo a cada dia, evitando comparações com os outros. Não almeje a melhor memória do mundo; busque apenas melhorar a sua, dia após dia.
"Não subestime o poder de apenas uma flor. Ela pode alegrar um dia, inspirar um poema, despertar uma memória ou simbolizar um amor."
A mesma história
Transmitindo um horror
Na busca da glória
Alcançada pela dor
Lhes faltam memória
Bastava Um Professor
Indicando a via
Do ganhar pelo Amor
Mordomo Querido
Uns meses que parece eternidade,
Como os meus versos de palavras frias,
O seu ceifar, entre murmúrios e saudades,
Nas vísceras da vida, a criar na dor suas sintonias.
À inevitável senda, em palavras dissonantes,
Testemunha e vítima das desventuras terrenas,
Percorrendo o espectro das existências distantes,
Num poema sem eufonia, rimas atrozes ou pequenas
Que no além, sejas agora o eterno guardião,
Das memórias vivas, dos feitos e desfeitos,
Entre a terra e o além, numa eterna transição,
Meu mordomo querido, meu amigo eleito.
Descansar? Paz é utopia, e no além não há sossego,
Paulo, mordomo querido, na eternidade de um enredo,
Guarda-nos de teu posto, nas sombras do teu eterno apego.
Sob constelações, teu serviço é divino fadário,
Além da vida, és guardião, nosso eterno secretário,
Na penumbra etérea, permanece o teu legado.
Existem dias em que a saudade surge como o sol por trás de alguma lembrança bonita e enche a nossa vida de poesia.
Seja uma grande fortaleza nesse mar de tentações, direcione os olhares ao único objetivo
“ sobreviver“.
Pranto oculto
Por suas estrelas,
a noite é linda,
e a escuridão que
não se vê
é pranto oculto,
latejante,
vulto
que dói profundo.
Escala o mundo
… em vão.
É a estrela mais distante,
entalada na memória
e no semblante.
É como verso acabado
de amor sem amantes.
E a que brilha
é como a velha música
em notas da trilha,
algo grande que antes havia
e não há mais.
Por todas elas
a noite…
Às vezes escura,
às vezes bela.
É como a vida:
- Eterna espera.
Olhei demoradamente
para a foto da família.
Rostos lindos,
que meu coração vê.
Dedicatória
de algum ano
em que o sol se punha, rindo.
De lá para cá, eu a perdi,
juventude!
Agora, só a tenho retratada.
Mas eu ainda a encontro na memória...
Ficou longe
a cor da infância!
Silêncio é o que prende
a garganta.
Fecho os olhos.
Saudade!
"...Poucas coisas me pertencem.
Os olhos que me deixaste na sombra.
Aquele beijo soprado no eclipse.
O dia em que te bordei em meu peito.
Poucas coisas me seguem.
A estrada em que teus pés me nasceram.
Tua voz chamando quando eu amanheço,
Com a memória acessa de tuas mãos..."
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Inventário
Repentina paixão
Alguns olhares trocados em campo aberto e arborizado,
Pouca conversa, beijos calientes, coração palpitando forte, sorrisos em alta,
Um último abraço apertado com sabor de “não me larga”!
Então, de uma doce fantasia, de um momento impulsivo, deixa de ser uma o começo de uma bela história para se transformar no escoamento suave de uma memória.
Das Grandezas
Gosto do tamanho de algumas coisas.
O voo de uma borboleta ao entardecer.
O pouso do pássaro num raio de sol.
Teus pequenos passos dançando na terra.
Uma gota despindo-se numa flor.
Aquela brisa que umedeceu teu beijo.
O olhar que perpetrou a sombra.
A última cantiga deixada na noite.
Em não me querendo modesto, a deslumbrar dimensões,
Não faço apologia da métrica ínfima.
Meço-me pelo sentir desterrado.
O que me segue, cabe em meu sonhar a andar.
Minha sensação de grandeza se emaranha de singelezas.
Como a memória da água, por entre rios, a retornar a nascente.
Como quando nos sabemos finitos, refazendo-nos começos.
E se é tão grande, como os olhos que se traduzem no peito.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas
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