Mensagens de Saudade
Descobrimos o quanto amamos, sentimos a ausência e ela se transforma em saudade. Por essa razão, a saudade é o termômetro que mede a intensidade do nosso amor.
O que é a saudade? Seria um alívio para a dor ou um agravante que faz doer ainda mais? É cura ou uma crosta sobre uma ferida que, quanto mais tocamos, mais sangra?
Dizem que o tempo cura tudo, mas isso é uma ilusão. O tempo nos leva de volta a vários momentos: passado, presente e futuro. O passado é uma coleção de memórias – saudade, trauma, dor, e até mesmo a felicidade de momentos vividos.
O presente é uma incerteza constante, um viver no escuro, sem a segurança do que nos espera nos próximos segundos, minutos e horas. É caminhar por caminhos desconhecidos, esperando acertar, e questionar onde deveríamos ter agido de maneira diferente.
E o futuro? Ah, o futuro... É o desejo incessante de controlar como tudo será, se estivesse em nossas mãos. É a vontade de mudar a cada instante, de conhecer respostas que não temos para um passado que não deu certo. É a ânsia de fazer tudo perfeito, sem um ponto ou vírgula fora do lugar.
Talvez, se tivéssemos o poder de mexer no futuro, não teríamos um passado para recordar nem um presente para viver.
a vida é uma luta que procuramos levar de vencida, com ela já depois de meio, a saudade ganha raízes e cresce trazendo a emoção do caminho andado
Eu me apaixonei, sim, me apaixonei por você ou pela versão que criei de você.
Saudade que dói no peito, do seu cheiro, do brilho dos seus olhos, das suas mãos em mim.
Como pode ser tão ilusório eu te amar e você nem sentir nada, talvez você não seja meu amor, e só eu não percebi ainda. Querer algo que não temos acho que é mais prazeroso do que algo que temos fácil.
Só sei que ainda quero te amar mesmo que doa por que só assim sinto a sua presença.
Daqui a pouco vai passar esse sentimento avassalador, quem sabe três meses ou um ano, mas a de passar.
Como agora só te vejo como um desconhecido na rua, mas meu coração tem certeza que te conhece.
Eu me apaixonei, sim, me apaixonei por você ou pela versão que criei de você.
Saudade que dói no peito, do seu cheiro, do brilho dos seus olhos, das suas mãos em mim.
Daqui a pouco vai passar esse sentimento avassalador, quem sabe três meses ou um ano, mas a de passar.
Como agora só te vejo como um desconhecido na rua, mas meu coração tem certeza que te conhece.
Feliz de quem não tem mais o pai por perto, mas tem uma saudade bonita personificada de presença lhe consolando o coração e lembranças queridas e tão vivas que não se apagarão jamais da memória.
O tempo, cruel, nos separou,
Em labirintos de saudade, nos deixou.
Um amor impossível, mas tão real,
Um fogo ardente, que a distância esfriou.
Tá! Batendo aqui a saudade do seu beijo guloso e aquelas coisas loucas e gostosas que eu sinto quando os teus lábios devoram a minha boca.
No teu beijo tem um fogo que me aquece e me faz gemer por dentro.
Às despedidas se
encontram entre o
amor intenso que
deixa saudade e entre a
cruel saudade de em
segundos te perder de vista
SONETO AVOCANDO
Na mão da agonia, na dor desdita
Uma saudade, afinal, meu coração
Frustrado, no engano duma ilusão
Senti e amarga na tristura descrita
Como a dó, ferida, que do dano grita
Aumentando ainda mais a vastidão
Do verso sem decisão, sem a paixão
E, o sentimento desbotado e eremita
Como sofrente, em lôbrega jornada
O soneto, em uma poética prostrada
Sussurrando solidão insistentemente
Acossa, estorva, se vê desnorteado
Jorrando cada suspiro encarcerado
Avocando pelo momento pendente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 agosto 2024, 07’57” – cerrado goiano
LANÇADO AO CHÃO
Nessa toada toda feita de arranhão
de suspiro e sussurro, de saudade
é que eu vejo toda uma tonalidade
distante, mais que dor, sofreguidão
Não é um sentido duro da emoção
nem o odor regular da acerbidade
é outra trama, outra sensibilidade
que até nem sei se há no coração
Num místico sentir, uma procura
feito só de agrura, só de loucura
ruminando a quietude pela beira
Ó prosa, prosa triste, triste condição
cá nesse soneto lançado ao chão...
cortado. Sem deixar a ilusão inteira!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
15 agosto 2024, 16’45” – Araguari, MG
A saudade, um nó na garganta, que aperta e dói,
Um peso na alma, que me faz suspirar e chorar em silêncio.
Falar em saudade dói, mas viver de saudade é como viver no pretérito do passado imperfeito, procurando corrigir um futuro mais que imperfeito. Alego em mim verdades que além de não serem sórdidas, são irreais até pra mim, busco nelas refúgio de algo que não vejo e nem sei oque se trata, pois ainda vivo na grande complexidade da mente de uma criança que um dia sonhou em ser adulto. Pro muleque que queria ser polícia, vive hoje como refém, refém da própria mente preso em uma grande chacina chamada estatística.
A noite, um manto negro que me envolve,
Um palco para a solidão, onde a saudade se alimenta e se multiplica.
As estrelas, frias e distantes, como os teus olhos,
Que me olham de longe, mas não podem me tocar, me aquecer.
A cada dia que passa, a saudade aumenta,
A dor se intensifica, a esperança diminui.
Será que um dia nos reencontraremos,
Ou essa distância será o nosso fim, a nossa tragédia?
Com o tempo...
Com o tempo, a gente aprende,
A lidar com a saudade,
A aceitar o que vem,
A buscar a verdade.
Com o tempo, a dor se acalma,
E o coração se refaz,
A vida encontra a calma,
E a paz se faz.
Com o tempo, a gente cresce,
E entende o que passou,
Cada cicatriz enobrece,
O caminho que trilhou.
Com o tempo, a gente vê,
Que o amor é o que importa,
Que a vida é pra viver,
E a esperança nunca é morta.
Que não seja culpa tua
nem minha
que simbolize
o que der
e derrame o perfume sagrado da saudade
porque assim
na ausência
ouviras falar
e quando nada puderes fazer
saberás o que não morre
no coração
Saudade e um vazio
Um livro qualquer da estante...
Pego-o
Aquele vazio de não me acostumar
Bate em mim
Forte.
Uma data simples, comum: outubro de 2019,
Marcou aquele fim de ano.
Penetra-me
Sem machucar!
Finca o pé sem estreitar visões
Sem deixar sinal
É só um passado... quase distante,
Vindo de livros
Um passado que está onde deve ficar,
Pois lembranças nada são que memórias
_______> Vêm e vão _______>
Passam
Nada mais são!
11/09/2024
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