Mensagens de Loucura
Canção / Samba
Samba de Um Amor com Triste Fim
Se meu pranto não cessar, até que o dia amanheça
Eu vou te procurar, me dê um remédio que me adormeça
Meu coração já não sabe o que faz, com tanto sentir
Passo a noite acordada, sonhando...
Me sentindo culpada por não dormir
Na sua mesa eu vou chorar
Pois o devaneio se instalou em mim
Me seduzi pela beleza
De um amor com triste fim
A manhã já passou
Mas o meu pranto não quer cessar
Se seca ele; chora o meu coração
Em segredo a fantasiar...
Se meu sono não voltar
Até que eu enlouqueça
Eu vou te procurar
Me dê um remédio que me entorpeça
Para você vou implorar, na sua mesa....
Não deixe que eu me perca
Ter razão para amar dói na alma e na cabeça.
O livro Gênio e o Gaollense no País do Genocida é uma obra literária que aborda o adoecimento da humanidade. Revela que em tempo de obscuridade da razão até mesmo os grandes gênios sucumbem ao breu. Eles enlouquecem por não lograrem êxito em persuadir sobre o óbvio.
Ao meu herói, psiquiatra e artista, Silvio José:
ETERNA IMPACIENTE
A manhã já passou,
Me lembro quando ontem fiquei mal,
Com pensamentos corridos
Vendo o mundo colorido
Além do real.
Eu sou louca, mas tenho razão
O amanhã já passou
E eu continuo a te amar
Os médicos, foram eles
Os primeiros artistas e os loucos
Sempre, os primeiros a acreditar no amor.
Eu te amo, com toda razão.
Ser forte é mais que segurar o próprio corpo, é ser capaz de abraçar a si mesmo, mesmo sem sua camisa de força.
Eu gostei de te conhecer, homem!
Eu gostei do pouco que conversamos, do muito que nos beijamos, do tanto que nos amamos, até desfalecer em seu peito.
E aninhada em seus braços, no calor do teu regaço, deixaste eu ouvir teu coração acelerado:
É tum tum ritmado acalmando nossos corpos suados.
Me perdi em teu cheiro e nos teus olhos labirintos.
Confesso, sou culpada! Já me rendi ao teu sorriso.
E falando de sorriso...
Suas covinhas... que covardia!!!
Tô viciaste em te querer.
E te querendo todo dia
Gosto dessa tua língua, sabe?
Desses beijos, desse calor
Das tuas mãos imploro tudo:
Todo desejo, prazer e dor!
Ah... como gosto da tua anatomia!!!!
Gosto do teu corpo ligado ao meu
Mas me diz: quem de nós foi mais feliz
Na exaustão que nos venceu?
Pirei nessa voz que me elogia,
E a rouquidão dos teus gemidos
Quando tu explode e delira,
São canções aos meus ouvidos!
A vida que dói e nos corrói,
Vai lua vem sóis,
Tudo na mesma,
pressionado em nossas cabeças
Sofrimento por felicidade,
Sem saber ao certo a verdade,
Pois tudo é vão
Quando a paz não está ao alcance das mãos.
Felicidade planejada,
Mente e mãos calejadas,
A troco de nada,
Pois no final tudo acaba,
Em consultório com a cabeça "zuada"
Sem ânimo para nada,
Apenas olhando a cor da tarja na caixa.
Nasci para ti.
Sonhei-te ainda criança
e perguntava, com esperança
se eras realidade.
Já mulher
se existias na verdade
não sabia
Mas meu corpo conhecia
onde quer que fosse
estar na tua presença.
Tal como seria, foi.
O resto é o que em mim dói
desde então
Uma alegria triste,
uma saudade sem fim.
" Ninguém é louco. É apenas uma pessoa com uma ideologia que realmente o distingui daqueles que se dizem normais."
O amor tem a delicadeza máster de um beija-flor-abelha e a mega força de um búfalo-africano totalmente enfurecido.
Ao longe, solitária,ela dança...a sua última e mais bela dança. Dança nostálgica e leve entre montes,castelos e florestas imaginárias. E atando-se loucamente a um último fio frágil de esperança ela dança como num sonho doce de criança. E mesmo no auge de sua agonia mais pura ela ainda consegue dançar com ternura. Dança prá lá. Dança prá cá. Jogando as pernas, balançando os braços... E a cada movimento ela se desfaz em milhares de pedaços que ao vento vão se espalhando. Ela vê anjos ao seu redor enquanto dança frenética e aflita. Dançando, ela chora, ri ,e o seu coração se agita!... O corpo dança. A alma grita! E assim ela dança em descompassados movimentos cheios de uma dolorosa lembrança a sua última e mais bela dança!...
Era eu e meus desvarios.
— Mas aí chegou você, me apresentando o amor, com um reluzente brilho no olhar.
— Que colocava meu coração inquietante e a palpitar.
— Eu, que (NÃO) conhecia esse sentimento, sentia temor.
— Me perguntava: "será que isso é o AMOR"?
— Cada vez que sorria sentia um calafrio percorrer meu corpo.
— Inquietante, alucinante.
— Sentindo como se brotassem espinhos para meu coração florir.
— E eu pensando: "Você é per(FEITO) pra mim"!
— Não pense que é assim tão simples!
— Como em toda história de AMOR, enfrentamos batalhas, tempos sombrios!
Madrugadas frias, tormentas.
Às vezes aterrorizavam, eram barulhentos.
— Tínhamos o amor como proteção, até parecia uma devoção.
— Eu, você e o amor, contra o mundo. Enfrentando uma multidão!
— E toda escuridão se dissipava num segundo!
(A História de um amor)
Rosely Meirelles
🌹
– (...) Lembra-se da primeira pergunta que lhe fiz?
– O que é um louco?
– Exatamente. Desta vez vou lhe responder sem fábulas: a loucura é a incapacidade de comunicar suas ideias. Como se você estivesse num país estrangeiro, vendo tudo, entendendo o que se passa à sua volta, mas incapaz de se explicar e de ser ajudada, porque não entende a língua que falam ali.
– Todos nós já sentimos isso.
– Todos nós, de um jeito ou de outro, somos loucos.
"A Lua, com sua palidez, me seduz uma vez mais.
Me traz aquelas lembranças, que nem mesmo o tempo desfaz.
Aquelas, ora doces, por vezes amargas, lembranças de anos atrás.
Não sei o que me fez, ou o que ainda me faz.
A balança do universo é um tanto eficaz.
Não existiria guerra, se não existisse a paz.
Por falar em paz, ela só existe quando em nosso abraço, um só ser se faz.
O que seria de nós se nossos corações fossem iguais?
Amaria eu, você, ainda mais?
Ou nossa igualdade nos separaria ainda mais?
É certo, você se amaria ainda mais.
Nessa adição de loucura, quanto mais penso em ti, mais e mais suas lembranças, a razão me subtrai.
Bem da verdade, a muito que em solo frio minha razão jaz.
Nas raras orações implorei ao Deus que fizesse daquele amor algo fugaz.
Mas coração parvo, para amores infundados é solo feraz.
Lembrei-me de quando, sob a luz da Lua, seu olhar me devorava com apetite voraz.
E como você, ela com sua palidez, me seduz uma vez mais..." - EDSON, Wikney
Seguir duas religiões, dois caminhos ou ter duas esposas é como tratar a mesma doença em dois médicos sem avisar a qualquer um deles que se trata com outro.
Sempre que a lucidez do espírito te impedir de ser livre, de sorrir e te asfixiar de tal modo que julgas enlouquecer como todos os outros que te cercam, pára!
Embriaga-te nem que seja por um dia!
Não derrapes no abismo da loucura.
"Você já reparou que palavras são usadas nos dicionários para definir as próprias palavras? Que louco isso..."
Sou um eterno buscador de mim mesmo. - Sozinho, perdido,por aí...à esmo. E assim eu vou vagando por lugares nebulosos e estranhos sem saber como voltar...na louca tentativa de um dia me encontrar.
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