Mensagens de Auto Analise

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Há muitas ocasiões em que os ricos e poderosos invejam a condição dos pobres e insignificantes.

É mais fácil perdoar os danos do nosso interesse que os agravos do nosso amor-próprio.

A mais útil e honrosa ciência e ocupação da mulher é a ciência dos cuidados domésticos.

Ambicionando o louvor e admiração dos outros homens, provocamos frequentes vezes a sua inveja e aversão.

Na verdade, o cuidado e a despesa dos nossos pais visam apenas enriquecer as nossas cabeças com ciência; quanto ao juízo e à virtude, as novidades são poucas.

Nas revoluções dos povos a insignificância é a maior garantia de segurança pessoal.

Somos muitos francos em confessar e condenar os nossos pequenos defeitos, contanto que possamos salvar e deixar passar sem reparo os mais graves e menos defensáveis.

Muito pouco se padece na vida, em comparação do que se goza; aliás, não sendo assim, como se viveria?

Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.

O homem que diz não ter nascido feliz, podia ao menos vir a sê-lo mediante a felicidade dos amigos e parentes. A inveja priva-o deste ultimo recurso.

Os escolares preocupam-se em segredo com o mesmo que preocupa as raparigas nos internatos; faça-se o que se fizer, elas falarão sempre do amor, aqueles das mulheres.

Censuram-se severamente defeitos à virtude, ao passo que se não poupa indulgência para as qualidades do vício.

Acontece muitas vezes que somos estimados na proporção em que nos estimamos a nós mesmos.

A avareza é um nó corredio que aperta cada dia mais o coração e acaba por sufocar a razão.

Quando um pensamento é fraco demais para vestir uma expressão simples, isso é o sinal para rejeitá-lo.

O mistério em que envolvemos os nossos desígnios revela muitas vezes mais fraqueza do que discrição, e com frequência prejudica-nos mais.

O remorso é no moral o que a dor é no físico da nossa individualidade: advertência de desordens que se devem reparar.

Os bens que a ambição promete são como os do amor, melhores imaginados que conseguidos.

Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.

Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.