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⁠Toda boa história precisa de um vilão, mas os melhores vilões são aqueles de quem você gosta secretamente.

A Bíblia não é revista da avon, para você abrir só quando for fazer pedidos.

O primeiro dever do romancista é entreter. É um dever moral. As pessoas que leem seus livros estão doentes, tristes, viajando, na sala de espera do hospital enquanto alguém está morrendo. Livros são escritos por solitários para solitários.

Ele gostou do mero ato de ler, a magia de transformar riscos em uma página em palavras dentro da sua cabeça.

E de tanto desejar viajar, acabou viajando para dentro de si mesmo. Uma passagem só de ida.

Se encontrarmos um homem de rara inteligência, devemos perguntar-lhe que livros ele lê.

Não leia, como fazem as crianças, para divertir-se, ou como os ambiciosos, com a finalidade de instrução. Não, leia a fim de viver.

Por mais estranho e solitário que fosse o mundo lá fora, os livros sempre me faziam lembrar de casa.

Torço para que esse país um dia abra o olho e veja a importância da arte e da cultura na vida do ser humano. E valorize isso, como uma área extremamente importante na reconstrução desse mundo que está quase perdido. É preciso fazer as coisas funcionarem de maneira correta. Analisando a situação de baixo para cima e de cima para baixo, não só incentivando o artista, mas criando mecanismo para que a arte seja vista nesse país com outros olhos. Trabalhando inclusive, a prática de leitura que é um problema sério no Brasil.

A literatura é essencialmente solidão. Escreve-se em solidão, lê-se em solidão e, apesar de tudo, o ato de leitura permite uma comunicação entre dois seres humanos.

Em muitas noites, eu adormecia com sua voz grave lendo um livro de estratégias de batalha. E apesar de tudo, apesar do que fizera conosco e do que era, eu passei a amá-lo. Eu o amo. Só não é um tipo muito confortável de amor.

Direitos imprescritíveis do leitor

1. O direito de não ler.
2. O direito de pular as páginas.
3. O direito de não terminar de ler o livro.
4. O direito de reler.
5. O direito de ler no importa o quê.
6. O direito ao “bovarysmo” (doença textualmente transmissível).
7. O direito de ler não importa onde.
8. O direito de “colher aqui e acolá”.
9. O direito de ler em voz alta.
10. O direito de se calar.

Qual de nós nunca sentiu que a personagem que está lendo na página impressa é mais real do que a pessoa que está do nosso lado?

Meu conselho (...) é ler muito e ter opinião própria. Precisamos de mais dissidência e menos dogma.

A gente tem problemas, mas não sabe que a Bíblia tem a solução. A questão é que não basta ler, mas seguir.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Existem livros cheios de boa escrita que não têm histórias muito boas. Leia, por vezes, pela história ... não seja como os esnobes literários que não fazem isso. Leia, outras vezes, pelas palavras - a linguagem. Não seja como os covardes que não fazem isso. Mas quando você encontrar um livro que tem tanto uma boa história quanto boas palavras, valorize esse livro.

Não sou espelho, não reflito, não repito. Sou um bom livro, páginas envelhecidas e uma boa história.

Ler Clarice é quase um desafogamento. É perder o ar para saber como é respirar.

Meu leitor ideal é um leitor vagaroso, que lê em pequenos e lentos goles. O mundo não pode ser descoberto numa leitura rápida.