Mensagem Escrita
Eu sempre consigo, facilmente, me colocar no lugar dos outros, por assim dizer, e ver o mundo através do olhar deles.
Um livro tem a grande vantagem
de levar histórias, sentimentos e a
inteligência humana para diversos
locais e pessoas. Muitas vezes, o
autor não tem a mínima ideia do
alcance do seu livro. É um pouco
da vida do autor na vida dos
leitores.
(Livro Sustentabilidade Empresarial e Mercado Verde - Editora Vozes)
O livro de Sarah Bellows. Histórias que se escrevem sozinhas e que ganham vida. Quem começou com isso?
Escrevo para ser quem sou, para entender meu eu, para esgotar de mim.
Escrevo para me descobrir ao me ler em palavras soltas nas entrelinhas no papel da vida.
Eu me sinto muito mais confortável escrevendo do que dizendo as coisas. Eu gostaria de poder viver a vida inteira no papel.
Escreve-se para preencher vazios, para fazer separações contra a realidade, contra as circunstâncias.
Lealdade
Sê, ó amigo, como a cama
Que com a alta lealdade
Espera todos os dias sua ama
Sê, ó caro, como o nobre cão
Que mesmo maltratado
Tira seus donos da solidão
Age como o tronco caído
Mesmo sabendo que morrerá
É leal ao machado que o fará
Mas não sê como o fraco
Que chora quando sofre
E não cumpre seu trato
Ou o traidor imundo
Das palavras em vão
Do escárnio profundo
Cultiva a tua lealdade
E abre teu coração
Para a alma da bondade.
Sou uma eterna estudante,
amante da literatura e das artes...
adoro escrever crônicas
como me aventurar pelo mundo dos contos
e me perder e me encontrar na doçura da poesia.
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.
Escrevo para não perecer, para não sucumbir à indiferença. Rabisco as letras, para dar traços ao caminho e cinzeladas às pedras da estrada. Registro minhas dores, defeitos, labutas, deleites ou lampejos de luz, para que nunca me esqueça da minha humanidade.
Todas as coisas que segurei
Dentro de mim, segurei tantas coisas…Abstratas, pequenas, grandes, confortantes.
Desenvolvi barreiras para guardar todas essas coisas que segurei, constantemente, estava ali comigo, independente do que houvesse, elas haviam se tornado atemporais, o tempo não transcorria, nada poderia apagá-las na nitidez em que se mantinham firme dentro de mim.
Um desejo incansável de controlar o incontrolável e por ego, não reconhecer a beleza da liberdade. Havia tanto em mim, que pesou. Pesou nas profundezas do interior que já nem era mais meu, entretanto, estava se tornando propriedade daquilo que eu guardava em mim e estava me moldando aos poucos.
No nascer do dia e no fim dele, percebo repetidamente que a vida são fases, ciclos, estações. E tudo de intenso que há no meu peito jamais transformaria-se em concreto eternamente. Não posso guardar, tocar, manter sempre dentro de mim. É preciso soltar, libertar, encontrar o equilíbrio, pois tudo o que realmente nos pertence, jamais vai embora, apenas ressurge em sensações melhores.
O verde sempre foi meu sentimento favorito!
O verde está em toda parte, como se fosse o modo de Deus dizer “Sim”.
A maioria das coisas vivas é verde. A relva, a árvore, o caule, o início.
É por isso que é a cor mais cheia de possibilidades.
Quando o sinal está verde, é porque há caminho.
O verde é a cor da vida que segue.
Talvez, seja por isso que Deus tenha escolhido o verde para cobrir a maior parte do planeta.
Para lembrar, sem palavras, que podemos viver.
Que temos permissão para crescer, para seguir, para recomeçar.
O verde está no campo, mas também na cidade, nos sinais.
Está no meio do caos, dizendo: ainda dá.
E talvez viver bem seja isso: reconhecer os verdes do caminho.
E aceitar o convite silencioso do Criador que, com essa cor, nos autoriza a ser.
Gatafunhos
Escrever
é viver
de certo modo
e no entanto tudo
na sua aflição infinita
nos conduz a intuir
que a vida jamais estará escrita.
Escrevo
só
em último caso
ou como quem alcança
o último carro
como quem
por um triz
por um fio
não fica
no fim da linha
de uma estação sem flores
a ver navios.
Se o escritor for Cristão, ele tem a opção de orar nos momentos de bloqueio criativo ou quando lhe falta inspiração para seguir escrevendo quando tem vontade. E Deus ajuda. Ele me ajudou nesse sentido, após eu ter pedido inspiração em oração para escrever e assim eu consegui terminar o meu primeiro livro.
É uma vantagem. Nós, escritores Cristãos, estamos a salvo.
As pessoas não se queixam tanto do que se escreve sobre elas. Do que as pessoas se queixam é do que, sobre elas, a gente não escreveu.
Sempre me assusta escrever as primeiras linhas, cruzar o limiar de um novo livro. Depois de percorrer todas as bibliotecas, quando os cadernos explodem de notas febris, quando não consigo mais pensar em desculpas razoáveis, nem mesmo tolas, para continuar esperando, ainda retardo vários dias durante os quais entendo o que é ser covarde. Simplesmente não me sinto capaz.
Minha bagagem agora são as dúvidas. A cada livro volto ao ponto de partida e ao coração agitado de todos os primeiros tempos.
Tornei inesquecível os seus olhos
Seu sorriso e a frequência de sua voz
Os seus gestos carregados de sutileza
Transformei você em poesia
Memorável em meu peito e em minha escrita.
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