Mensagem dos mais Sabios do Mundo

Qualquer carreira no mundo artístico é uma montanha-russa, e muitos sucessos resultam da combinação de várias circunstâncias felizes. Mas deve existir algo mais também.

No mundo, a tirania e a injustiça começaram por uma coisa infinitamente pequena.

De onde aprendi desde então que o medo recíproco era aquele que governava o mundo.

Uma das causas principais do analfabetismo das massas é o fato de que, hoje, quase todo o mundo sabe ler e escrever.

É que há tantos malvados neste mundo, que nem vale a pena reter aqueles a quem apetece sair dele.

Em arte não nos sujeitamos às leis do mundo, mas àquelas da arte, que está vinculada às leis da consciência.

Porque não considero o mundo como uma hospedaria, mas como um hospital; não como um lugar para se viver, mas para morrer.

O que é terrível na culpa é que ela atribui ao medo, o maior mal que existe no mundo, um enorme direito.

Ela compreendeu instintivamente que o único modo de escapar à mediocridade do mundo que a rodeava era produzir, dentro das suas possibilidades, um trabalho original, pessoal, onde exprimisse o melhor de si mesma.

A mulher ruim? No mundo vive, no máximo, uma única mulher ruim: pena que cada um considere a sua como tal.

O ridículo não existe: os que se atreveram a enfrentá-lo conquistaram o mundo.

O mundo é uma caricatura perpétua de si mesmo; e a cada momento ele é a derrisão e a contradição do que pretende ser.

Na maior parte das vezes, uma ideia nova não passa duma banalidade, velha como o mundo, de cuja realidade nos apercebemos subitamente.

Enquanto o mundo existir, haverá seres humanos que considerem injusto o poder e conciliábulos ocultos para derrubá-lo.

Os loucos progrediram como tudo neste mundo. Agora reflectem e falam como os outros homens. Para distinguir um louco de um espírito são tem de se consultar um especialista.

A mocidade expande-se para conhecer o mundo e os homens, a velhice contrai-se por havê-los conhecido.

A amizade, como o dilúvio universal, é um fenômeno do qual todo o mundo fala, mas que ninguém ainda viu com os seus próprios olhos.

O historiador, que é o juiz do mundo, tem por primeira obrigação perder o respeito.

Nada há no mundo que não tenha o seu momento decisivo e o expoente do bom procedimento é reconhecer e agarrar essa ocasião.

No mundo apenas há duas classes de homens: os que têm e os que ganham. Os primeiros deitam-se, os outros agitam-se.