Mensagem de Saudade de quem Morreu
Infinito Amar...
Infinita saudade,
que faz tudo de mim
querer tudo de você.
Divide o meu Eu,
inteiro pela metade.
Infinita é a dor,
que chega em gotas
Pinga a cada segundo
em que pulsa o meu
dorido coração de amor!
Babhina
A saudade questiona o tempo,meu coração se enche de porquês,meus olhos ainda brilham,ainda ha luz,falta coragem.
Ha muito amor em mim.
A cada pique de saudade de você, respiro fundo e tento memorizar, sentir o teu abraço. E em fração de segundos me sinto no teus braços, até o próximo choque de realidade.
Vem? que a porta está aberta, que a entrada é franca
A dor de uma saudade só um beijo arranca
Que a paixão é um petisco para o coração que ama
Vem, que longe dos seus olhos qualquer filme é triste.
Foi tanta saudade sua que senti que,quando dei por mim,eu já não estava mais presente e de amor morri,mas antes fiquei doente..
Se um dia...
Se um se um dia a saudade bater a porta do seu coração!
Deixa-me entrar se um dia gritares por amor...
Grites por mim!
Se um dia sentir vontade de ir embora...
Chama-me que eu vou!
Mas...
Se um dia você cair em si...
Verás que não sou o grande amor da sua vida, mas mesmo assim lembre-se de mim...
E se não conseguires...
Veja em teu reflexo, o brilho dos teus olhos que me verá perdido dentro deles...
21/11/2003
Saudade...
Sentimento feliz,
e as vezes infeliz,
Saudade de alguem que se ama e está longe e saber que a pessoa amada vai voltar...essa é a saudade feliz!
A saudade infeliz,é aquela que você sente e não tem como acabar com ela,pois a pessoa amada não está mais aqui...
A saudade
A indiferença,
A ingrata crueldade!
Num coração sem piedade e essência
Constrange
Meus olhos choram sem clemência.
Eu choro,
Lamentoso!
Pranteio.
Eu choro
Um choro choroso!
E nas cordas da minha viola
Um choro chorado e doloroso.
E num canto isolado
Soluçando um canto embargado,
O tristonho
Cavaquinho.
Revelando meus sonhos
Muito jururu canta seu Chorinho!
Ao ouvir meu pranto estriduloso
Até o sabiá chora apertado!
O chororó não canta
Mas chora um berreiro chorado.
É quando a viola
E o cavaquinho
Em meu imo,
Troveja um choro
E um Chorinho
Divinamente encantado.
Infância. Muitas histórias. Muito me orgulha. Muito me deixa saudade por ter sido perfeita aos meus olhos.
Esse cheiro de saudade
Esse aceno de adeus
Aspirando a novidade
Choram alto, os sonhos meus
Esse novo de novo me envolve
Que ronda, exige e põe a prova
Desistir, agora, não resolve
Tal ao pecado que te leva à cova
Impiedoso, te cobra atitude
outro mundo, outros planos
E todos com uma vida amiúde
que erram e pecam como profanos
Se não posso opinar, nem escolher
Se não posso mudar, nem retrucar
Pois que aconteça o que tem que acontecer
Só não prometo aceitar sem doer, nem chorar.
O tempo passa e em vez da saudade ir junto com o tempo, ela continua, insiste em ficar e a aumentar cada vez mais e mais.
ESPAÇO (soneto)
Tragando a vastidão do cerrado profundo
A solidão num canto, a saudade devassa
Saudade do afeto que no peito arregaça
E que vagueia na dor, lamentoso mundo
E na esteira sem fim da tristura sem graça
Ei-la embalada na sofreguidão de moribundo
Recostado no abismo sepulcral sem fundo
Do pesar, e encruado suspiro que não passa
Poeto. Me elevo em busca de um conforto
Vou pelo estro de encontro a outro porto
Pra aurorear a sensação com cheiro de flor
E nesta emoção que se tornou um lastro
No vazio. Cheio de pranto no árduo rastro
Cato a poesia para abrir espaço pro amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/07/2020, 15’10” - Triângulo Mineiro
É a ausência presente
Que nos mata:
De saudade por querer
Aquilo que, de tão distante,
É praticamente impossível
De obter.
É a presença da ausência
Que nos consome:
Faz do presentea ânsia pelo passado
A dor dilacerante, que machuca,
Por algo que nos foi tirado.
É o ausente
Que vive em três dimensões:
No passado, quando deprime;
No futuro, quando preocupa; e
No presente, ao ser ausente.
Saudade
Saudade é o nome
daquilo que mora em silêncio no peito,
e faz barulho no olhar.
É ausência que pesa,
lembrança que toca,
tempo que não sabe voltar.
É quando a memória abraça,
mas o corpo sente falta.
Quando o riso vem fácil,
mas o coração falta.
Tem cheiro que chama,
voz que ecoa,
detalhe bobo que emociona à toa.
É querer ver de novo,
mesmo sabendo que não dá.
É conversar com o pensamento,
é esperar sem esperar.
Saudade é o espaço entre dois tempos,
entre o que foi
e o que talvez nunca volte a ser.
Mas mesmo doendo,
ela mostra:
aquilo que existiu valeu viver.
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A saudade, por vezes, nos encanta ao nos mostrar que os bons momentos da vida são sempre eternos, e que a eternidade é o sonho mais próximo da felicidade que ressuscita.
O tempo é uma roupa com saudade do algodão.
Entre eles havia o silêncio que antecedeu o big bang.
A porta estava aberta, mas ele não sabia mais sair.
Ele chorava a despedida, mas sua amada segurava sua mão.
Ele era uma bomba atômica com a aparência de um filhote de gato.
Ele era um feto em estado permanente de gravidez.
Ele construía uma escultura na areia como se fosse de bronze.
Ele tinha palácios, mas as camas eram feitas de espinho.
Ele tentava dizer, mas não tinha gesto nem cordas vocais. Estava paralisado como uma estátua.
O amor era tão profundo que a não reciprocidade anunciava a morte do sujeito que ama.
