Mensagem 60 anos
São nos anos primeiros,
Nas brincadeiras vividas em fantasias inocentes e mágicas da meninice
Que aos poucos nos convencemos de que os sonhos mais quistos
Acontecem em meio às novas descobertas, por sermos quem somos
E decididos, crescemos a cada passo, dedicados a nos construir
E de repente, nos pegamos orgulhosos, completos e sem culpa
De caminhar, íntegros e valentes sem jamais abandonar a luta!
GLADIADOR
Pelo poder se construía sua glória. Há centenas de anos antes de cristo, a soberania da monarquia decidia pelo arbítrio de homens, que já não possuíam mais suas vidas. Tirados dos braços em que havia esperança e cativos por correntes onde sua autonomia não decidia mais por sua dor.
Liderados pelo ápice de um governo em que sua única razão era mantida pelo propósito que sua glória triunfe, até que a perpetuação de seu nome proclame seus próximos opressores. Título que consistia na renúncia a compaixão, pelos favores prestados a uma supremacia cruel.
Obrigados a lutarem por suas vidas ou sobreviver do fôlego, enquanto a dor dilacera sua carne a plateia grita em seu desatino, seu sangue derrama e a morte se aproxima. O seu valor, sua honra confessam o tempo em que a determinação e força mantinham seus membros ainda em movimento. Com o cessar do seu vigor, seu anonimato, apenas é lembrado como símbolo de entretenimento.
INVENTÁRIO (soneto)
Dos detalhes os anos tomaram conta
Já se foram muitos, algumas cicatrizes
Pois, lembranças, são meras meretrizes
Dum ontem, no agora não se faz afronta
O meu olhar no horizonte é sem raizes
Pouco lembro onde está a sua ponta
Tampouco se existe algo que remonta
O remoto perdido, pois sou sem crises
Gastei cada suspiro pelo vário caminho
Brindei coisas, na taça deleitoso vinho
Na emoção, chorei e ri, a tudo assistia
Em cada tropeção, espinho e carinho
Ali aconcheguei o meu lado sozinho
Não amontoei nada, nas mãos, poesia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
Tantos anos passaram!
Quantas coisas mudaram
Nas nossas vidas!
Pessoas chegaram e ficaram
Outras se foram partindo pra sempre
Levando consigo pedaço da gente
Deixando saudade que não quis partir
Fazendo morada em nossa mente
Os anos passaram!
Quantas coisas mudaram
Só não mudou o que sinto por ti
O destino irônico parece rir
Deste sentimento que insiste em prosseguir
E como criança!
Não falta esperança
Que em algum momento, coração e alma se encontrem.
E se encantem prontos para se unir
Dia do Índio
Quem dera o Brasil fosse somente terra dos Índios, como os de 500 anos atrás, seriam mais dignos que os nossos políticos, corruptos e inescrupulosos.
Já fomos tão explorados pelos colonizadores, que isso ficou natural, esta na nossa cultura aceitar passivo toda essa podridão.
Pela "democracia" o povo é massacrado, absorve e ainda é feliz.
Somos uma nação maravilhosa, acolhedora, alegre e trabalhadora, nosso país é belíssimo e poderoso. Mas precisamos reagir!! Exigir a moralidade política!
Creptocratas devolvam o país para o povo. Vocês são uma vergonha não nos representam.
Desculpa índios brasileiros pelo que se transformou nossa nação.
Quando Deus criou o universo, houve por bem colocar os planetas habitáveis a anos-luz de distância uns dos outros, a fim de que os vizinhos não se incomodassem.
Nós mesmos aqui na Terra nos incumbimos de nos aporrinhar mutuamente.
Vós sois deuses, já foi dito a dois mil anos, enquanto não conhece a si próprio, é porque não conhece ELE, e se você não o conhece, ELE não pode fazer nada, livre arbítrio, conheceis a verdade e a verdade vos libertará.
Kairo Nunes 23/03/2017.
Não houve bolo nos meus vinte anos, nesse dia optei por estar na rua a assistir ao desenvolvimento da revolução dos cravos (o que fascina um jovem na mudança de comportamentos e liberdade). Foi a minha melhor prenda que recebi nesse dia.
Após 43 anos volvidos de altos e baixos, com mudanças de esquerda e direita, valeu a pena e é maravilhosa esta data, pelo que ergo o meu punho e grito “VIVA O 25 DE ABRIL”!
viví 20 anos seguido fazendo coisas certas, achavam-me o máximo, pessoa do bem...errei apenas um dia, crucificaram-me alegando que sou uma pessoa maldosa...!
No ponto dos meus trinta e poucos anos, percebi que não sou o tipo de pessoa que sobrevive de metáforas. Eu quero viver o real, o palpável. Na concretude dos momentos é que eu me defino ou me reinvento.
Nenhuma empresa quebra HOJE, ela começou a quebrar, meses, anos atrás e nada foi feito. o dia que ela fecha as portas é apenas o ULTIMATO do fracasso .
''Dançava com a vida como se tivesse num musical dos anos 30, não se incomodava com a forma que a olhavam, não se incomodava com nada. Ela menina, moça, mulher, com pessoas ela não se assustava, conquistou seu lugar no mundo, lugar esse que ninguém dela tirava. Menina forte, menina abusada. - De onde veio essa menina as pessoas perguntavam,ela pouco se importa e respondia sorrindo: dessa vida eu não levo nada.''
Dez minutos... Dez dias... Dez anos... Uma vida! O que importa é a intensidade com a qual vivemos cada momento... E o resto nos serão acrescentados...
Ego: Depois de todos esses anos, eu te encontrei. Meu nome é Ego e eu sou seu pai, Peter. Eu quis experienciar o que é ser humano. Então eu criei o que achei que seria um ser biológico.
VAMOS
Vamos que vamos!
Vamos todos, todos...
Todos os dias
todos os anos...
Vamos com sicrano
com beltrano e com fulano,
vamos com velha, com a, veia
e vamos com tutano.
Vamos que vamos!
Vamos por qualquer semana...
Do mês...
do milênio, do ano
dos tempos dos planos
vamos por enganos
e desenganos...
Vamos, que vamos.
Antonio Montes
Escrevo sobre o amor alguns anos, porém quanto mais escrevo menos consigo intender.
Este sentimento que quase sempre me faz sofrer.
Quando vem depressa pode ser bom, lentamente ou com muita emoção. O importante que ele sempre esta por aí, este sentimento que algumas vez me faz sorrir.....
Já faz alguns anos que adotei a solidão como morada. Inicialmente pensei que fosse algo passageiro, uma fase ordinária. Mas com esse prazo de validade indeterminado, constatei o quão atroz és. Anseio por uma coletividade de prazeres — e, ao mesmo tempo, um regalo nessa terrífica morada que instalou-se no meu peito. Pode parecer loucura, mas essa desarmonia coletiva me faz querer continuar. Sinto falta da pessoa que fui, mas me adaptei nesse ninho eloquente e aconchegante, que abriga a minha obscura particularidade. No mais, por mais insano que pareça, ainda anseio tocar o poente. É isso!
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