Meninos de Rua
O amor e a dor atravessam juntos a rua. O amor olha e espera. A dor nem olha nem espera. Nem sempre é preciso atravessar a rua da vida para sentir.
Corredores já nascem amigos, só precisam de uma corrida juntos para se reconhecerem!
Sergio Fornasari
Quis me esquivar dos pensamentos que me levavam até você, mas isso se tornou quase impossível, já que o destino fazia questão de nos colocar frente a frente. E agora seu cheiro parece estar em todos, e qualquer olhar no café, lanchonete, na rua, parece o seu.
Sigo plantando poesias em cada rua eem cada esquina. Nosmuros e vidros da vida, porque alegria de poetaé ver seus versos germinando,florescendo além das rimas.
as vezes te vejo passando do outro lado da rua, meu coração dispara e eu inconscientemente me apaixono por você novamente
<3
[miséria diz]
Aflora, dignidade,
pois quanta maldade eu vejo aflorar
a noite afora
no frio, no vácuo
morre na ponte
cai do telhado
queimado, sem teto
Aflora, dignidade,
pois toda a miséria é indigna
em casa, a forra
no seco, coberto
digno de gestos
cai da boca migalhas,
todo o pão
FOTO
Passei o dia olhando a foto
de uma linda mulher.
Para mim ela é especial.
Nela pensei um bom tempo.
Vi-a, andando na rua com um
sorriso curioso, estava como
na foto, vestido longo branco
as pernas exuberantes os seios
fartos e lindos.
Seu olhar era só para mim.
Só eu a via desse jeito,
para mim era um amor perfeito,
pena que em uma fotografia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
membro da U.B.E
As vezes tenho vontade de chegar en alguem bonita e aléatoria da rua e perguntar; "até que você é bonitinho e ja olhou muito pra mim... então para de enrolar e me pergunta, pelo amor de deus meu numéro." Mas lembro que não tenho nem coragem de por o "autor" aqui...
O ideal
é a gente se encontrar
parar pra conversar
tomar um chá
Temos muito pra falar
da vida, de lugares
na verdade o ideal
é matarmos a saudade
O ideal
é nos abraçar
deixar as ideais fluirem
sorrir, ser feliz.
O ideal
é a gente se envolver
deixar acontecer
viver.
O MENINO NOVINHO DA MINHA RUA
O menino novinho da minha rua,
de passos leves, sorriso no olhar,
tem a inocência que o tempo cultua
e o jeito doce que faz encantar.
Corre descalço, liberdade em brasa,
brinca com o vento, desafia o céu,
o dia é palco, a calçada é casa,
na vida simples, reina o troféu.
Os olhos brilham, reflexo do sonho,
o futuro é vasto, um mistério a se abrir.
No agora, tudo é riso risonho,
é puro, é leve, é de nunca partir.
E assim ele segue, na rua, menino,
sem pressa, sem medo, dono do instante.
Na dança da infância, encontra o destino,
e cada passo é um passo vibrante.
"Seja qual for tua via,
tua estrada ou teu andar,
faça da travessia um
acontecimento sem par.
Uma rua é uma rua,
na roça ou na capital,
seja bicho, seja gente,
não se esqueça de brilhar!"
Lori Damm
MINHA ESCOLA, MINHA RUA...
Minha escola não tem carteiras, não tem ordem,
Tem vidas em desordem,
Lousa sem escrita
Lâmpadas sem luz…
Minha escola tem livros sem leitura,
Cantina sem alimento,
Nome sem patrono,
Pintura sem cor, móveis sem aconchego…
Minha escola tem estudo sem aprendizado,
Pagela sem frequência,
Aula sem vivência,
Caderno sem linhas e pautas, mentes sem crítica…
Minha escola tem pátio sem alegria,
Banheiros sem privacidade,
Professores sem vocação,
Formatura sem diploma…
Minha escola é a rua,
É suja,
É o caos,
É fria,
É lama,
É o analfabetismo,
A escravidão,
A condenação!
A poesia tem que continuar
Na vida, na rua ou em qualquer atravanco
Mesmo se a música parar
Fazendo a rosa brotar
Aos olhos, olfato e âmago
Que nasce para revelar
Que tudo o que precisa estás
Em sentimentos que não pode comprar
O amor e a fé do ser humano.
"Moleque atrevido,
Que rouba a bola,
E no céu, com a pipa faz seus ricos.
Corre pelado, sem camiseta, descalço
Se joga na grama, na areia , na lama,
Se liberta da selva de pedra
E das pedras que marcam seu caminho.
Menino na rua
Aprende a ser gente,
Decora o sofrimento e diz sorridente
Que da vida tudo se leva
Se tiver bons amigos
E um amor de infância na espera,
De lá na frente,
Bem lá na frente...
O moleque aprender fazer arte."
OS CÃES DA MINHA PRAIA!
Entre tantos encantos da orla, tem um que me diverte: Os cachorros baldios da praia! São cães que já fazem parte do cenário praiano! Amigos, bonachões, livres a perambular pela calçadão.Correm nas areias, um petisco aqui, e outro ali e lá vã eles, Negão, Princesa, Soberano, Dórothi, e outros que não sei o nome, livres numa alegria da liberdade que não tem preço. São os "Capitães da Areia", com o devido respeito, e se me der licença, Jorge Amado! Percebo em seus olhares um certo ar de troça, quando veem algum coitado colega, passar preso à coleira, como se algum objeto, fosse! Durante suas conversas nas constantes reuniões que fazem sem hora marcada e na descontração do descompromisso,entre outros assuntos, vem sempre a baila, o que na opinião deles, é uma imaturidade dos humanos, sanar suas carências, automatizando "bichinhos de estimação"! Chego a acreditar, que em suas preces ao "deus" dos cachorros, está o pedido contrito,e aflito" de que" não nos deixeis cair na prisão de um apartamento,nos livre da mesmice da ração de todo dia, mas nos de o sagrado, e variado petisco, auaumém...
odair flores
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