Meninos de Rua
Que seja um dia de atitudes de Amor, pois temos obrigação de executar, não sejamos mais meninos no ato de Amar, se não for por Amor não vale a pena respirar. Vivamos intensamente cada sentimento guardado na mente e que hoje possamos vivê-lo, aí mudaremos ao menos nosso mundo por inteiro.
"Ás vezes lembro da minha infância...Era tão bonito ver que tudo era simples e que os meninos brincavam na rua , que a água era como um brinquedo especial e que a gente sabia viver muito melhor".
Voltando do passeio
Percebo alguns meninos cansados
Os mais velhos então fizeram algo
Cederam um lugar confortável
Para um amigo que já estava dormindo
Na cadeira da frente, estavam esses dois
Rafael e Kauã estavam de olhos fechados
Provavelmente não viram o ato dos outros
Mas de repente, Rafael que estava na janela
Falou pra Kauã trocar de lugar com ele
Porque assim Kauã ficaria melhor
Eu cumprimentei Rafael (que me deu um sorriso)
Como sempre faz
Naquele Domingo os dois jogaram contra
Mas voltaram juntos
Brincaram, riram, e aquele gesto me ensinou
Sei que logo logo eles vão crescer
Logo estarão do meu tamanho
Mas tenho muito a aprender
Sei que eles me olham
Mas aquele Domingo foi dia de eu olhar
E agradecer
Há uma canção que diz:
"Uns acreditam em anjos
Eu acredito em amizade"
No meu caso, eu acredito sim em anjos
Mas creio ainda mais em amizades
Que me chamem de bobo
Por meus amigos ponho a mão no fogo
Porque sei que se eu, Rafael e Kauã
Formos jogados no fogo
O anjo de Deus conosco estará
E o fogo não vai nos queimar
Vamos descansar
Como quem dorme na janela de um onibus
Estamos de passeio
E feliz é quem tem amigos
Isso aquece o coração
Acredito em anjos
E creio ainda mais em meus amigos.
Pobres meninos, pobres meninas palestinas
Sexta da Paixão, Momento de Compaixão
Pobres meninos, pobres meninas
Pobres crianças palestinas
Impiedosamente assassinadas
Descaradamente contrabandeadas e maltratadas
Desfiguradas...
Pobres meninos e pobres meninas
Pobres crianças palestinas
Sem noção de tempo, não terão semana santa
Não sabem o que é o santo...
Não sabem o que é paixão
Nunca souberam o que é compaixão
Não terão chocolates, não terão afagos
Não terão abraços...
Milhares perderam suas pernas
Perderam seus braços...
Há muito perderam seus pais
E nunca tiveram um país
Perderam seus brinquedos
Nunca tiveram infância
Perderam a noção do ser
Perderam a noção do que é ser criança
Perderam a dignidade e perderam a esperança
Pobres meninos e pobres meninas
Pobres crianças palestinas
Uma oração precisa ecoar, de todos os corações
Para os meninos e para as meninas
Pobres crianças palestinas.
Ninguém começa grande, na vivência, somos como meninos, todos nós iniciamos a nossa caminhada ainda pequeninos, com o tempo, vamos crescendo e evoluindo, com as decepções, vamos aprendendo e seguindo...
Um dia estaremos grandes, em sabedoria e conhecimento, deste modo, neste mundo não mais caberemos!
E tudo se tornará passado, ilusões de momento, apenas histórias, contratempos.
Quando chegar este momento, para uma outra dimensão, seguiremos, e com Deus encontraremos, Ele, que é a razão de tudo o que conhecemos.
Como foi linda minha vida de me descobrir meni-
na. Eu me apaixonei por vários meninos. Era Augus-
to, era José. Era tanto brilho no olhar. E a paixão é
mesmo o combustível do mundo.
(Maria Antonieta da serra do Ramalho)
Amor que o tempo não apaga
Dois meninos, tão pequenos,
se encontraram no olhar.
No pátio da escola, serenos,
já sabiam se amar.
Um protegia o outro,
como quem guarda um tesouro,
no frio das dores do mundo,
dividiam o mesmo ombro.
Os anos passaram ligeiros,
cresceram, mudaram também,
mas o amor permaneceu inteiro,
um segredo guardado além.
Um deles, porém, temia,
lutava contra o que sentia,
negava ao mundo e a si mesmo,
o amor que lhe pertencia.
A família impôs um muro,
o medo ergueu um abismo,
e o outro, sozinho no escuro,
caiu no próprio abismo.
Hoje ele chora calado,
abraça memórias em vão,
seu coração tão cansado
sangra em meio à solidão.
E aquele que amou escondido,
segue a vida sem olhar,
mas dentro do peito ferido,
sabe que sempre há de amar.
O amor não precisa de rótulos,
não precisa de aceitação,
mas sofre quando é proibido,
quando negam-lhe a razão.
Se ao menos pudessem ser livres,
se ao menos pudessem viver,
talvez o amor que resiste,
pudesse enfim florescer.
Morfeu uchiha
Existem dois Hip Hop: dos meninos, e dos homens.
O dos meninos está preocupado com o “carrão”. O dos homens está preocupado em libertar as mentes e os espíritos.
Todo dia é dia do ORGULHO DE SER HUMANO!
Os nossos meninos têm uma antena precisa para as pessoas boas.
São nossos radares seguros de gente sincera, honesta de caráter e digna.
A nossa régua consegue medir, não apenas o autismo leve, moderado e forte,
mas também (e principalmente!) pessoas levemente dignas, moderadamente dignas e fortemente dignas.
Por muitas gerações os homens ensinaram os meninos a serem homens vazios, quase sociopatas. Isso não é discutido?
Ontem, enquanto eu aguardava o transporte para ir à igreja, uma jovem mãe com dois meninos, aparentemente gêmeos, de uns 4 anos de idade, passaram por mim.
A mãe carregava uma mochila nas costas, e mãos dadas com as crianças, um de cada lado, e ela falava:
- Acredita que a mamãe veio de ônibus hoje? Estou tão cansada! Olha a hora que eu cheguei!
Me desculpem!
Mas, me contem como foi o dia de vocês? O que fizeram?
Não consegui ouvir a resposta.
Mas vi muito amor.
O sentimento antiutópico do conservador é o que o separa dos meninos. Nenhuma visão de mundo é mais pragmática, prudente, cética, ordeira, honesta, destemida, construtora, restauradora, reformadora, e preservadora do que já provou ser bom e útil, do que a visão de mundo conservadora.
O sentimento anti-utópico do conservador é o que o separa dos meninos. E sim, os revolucionários são adultos que não envelhecem.