Meninos de Rua

Cerca de 3483 frases e pensamentos: Meninos de Rua

Outro dia a vi… você estava linda, condenada a viver maravilhosa. Caminhava pela rua em um vestido de tom alegre, e então pensei: que mulher encantadora! A tua nobreza extravagante, devastadora, sensual e ao mesmo tempo meiga, educada, sincera e verdadeira, conquistou a felicidade deste homem forte.

Inserida por Raimundo1973

Eu a vi… você estava linda, condenada a viver maravilhosa. Caminhava pela rua em um vestido de tom alegre e, então, pensei: que mulher encantadora! A tua nobreza extravagante, devastadora, sensual e, ao mesmo tempo, meiga, educada, sincera e verdadeira conquistou a felicidade deste homem forte.

Inserida por Raimundo1973

Fui, na Rua.
Esqueci,
o guarda-chuva.
Tomei, um banho.

Inserida por glauconmenezes

A Árvore Que Caiu na Rua de Olavo Bilac

Na esquina da Rua Olavo Bilac

morava uma árvore sem pressa.

Tinha quase meio século de existência,

galhos como braços de mãe,

sombra de abrigo,

e folhas que falavam com o vento

em língua de antigamente.

Os meninos a escalavam

como quem sobe a infância,

os velhos se encostavam nela

como quem repousa a memória.

Pardais faziam festa entre seus ramos,

e um sabiá cantava no fim da tarde,

pontualmente, como um sino natural.

Mas vieram os homens.

Sem nome, sem rosto.

Vieram à noite,

no dia 31 de dezembro de 2024,

quando a cidade brindava o novo ano

sem saber que perdia o que era eterno.

Vieram com motosserras

e um caminhão grande

para levar as galhadas

como quem apaga um traço da história.

Destruíam um legado inteiro

ambiental, urbanístico, afetivo

quando a polícia chegou.

Foi flagrante.

Foram presos.

Mas o crime já estava consumado.

A árvore símbolo de resistência,

de paz, de memória

jazia no chão.

Na rua que leva o nome de Bilac,

poeta da pátria e da civilidade,

a pátria verde tombou

sem discurso,

sem flor,

sem justiça.

As crianças acordaram sem sombra.

O sabiá partiu em silêncio.

E o novo ano nasceu mais seco,

mais quente, mais triste.

No lugar da árvore,

ficou o vazio

e uma placa: Estacionamento.

Inserida por coisas_de_karin

Não perdoo nem parente, quem dira os da rua. Mal se paga com mal e na primeira oportunidade eu me vingo!

Inserida por fabriciobrs

“Quer que as pessoas te notem na rua? Vista a camisa do Vasco.”


— Anderson Silva

Inserida por AndersonSilva777

Mariana e as Sombras

Mariana tinha sete amigas.
Todas moravam na rua de cima —
exceto Júlia, que morava na rua de baixo.

Elas brincavam no parque toda sexta-feira, treze,
enquanto caminhavam sobre as águas,
imitando Jesus.

Certo dia, estavam distraídas,
brincando com as nuvens,
transformando-as em algodão.

Foi então que um homem passou
e ofereceu um sorvete.

Elas se entreolharam, confusas,
e se questionaram sobre aquilo:

quais sombras haveriam naquele homem?
E por que estaria ele tão comprometido
em realizá-las?

Inserida por lucas_eros

O Odor do Caos

Era fim de tarde na rua Cecília.
Catorze homens jogavam futebol no campo de terra, rindo alto, enquanto a poeira dourada do sol cobria tudo.

De repente, um carro vermelho parou ao lado do campo.
Dele desceu uma moça de cabelos longos e olhos flamejantes.
Com voz calma, pediu ajuda para trocar o pneu furado.

Por um instante, o jogo cessou.
Os homens se entreolharam, silenciosos, mas quem se aproximou foi Jorge — um homem negro, alto, de cabelos compridos.

Quando ele a viu, algo dentro dele se rompeu.
Como se uma voz antiga, enterrada na carne, despertasse.
Um instinto primitivo, misto de medo e desejo, ascendeu nele como febre.
E então ele começou a falar — palavras duras, quase blasfemas —
profecias nascidas do fundo escuro de si mesmo.
Falava como se fosse um mensageiro de algo maior,
exigindo que ela se rendesse,
que aceitasse uma submissão absurda, quase sagrada.

A tensão cresceu no ar.
Os outros observavam, sem saber se assistiam à loucura ou à revelação.

Então, Mariana — amiga de Jorge, que estava próxima — decidiu agir.
Sem dizer uma palavra, correu até o cercado onde sete cachorros estavam presos e abriu o portão.
Os animais dispararam, excitados e famintos, e avançaram com fúria.
O caos começou.

Gritos se misturaram ao barulho do metal e ao som seco dos corpos caindo.
Os cães devoravam carne e poeira, enquanto um cheiro espesso se erguia no ar — o cheiro do sangue.

Era o odor do caos.
Algo antigo e primitivo havia despertado.
Um motim — uma fúria coletiva, selvagem — tomava conta de todos.

Ninguém compreendia o que estava acontecendo,
mas todos, de alguma forma,
queriam um pedaço.

Inserida por lucas_eros

A paz é uma criança brincando na rua,
A violência é o adulto com fúria brutal.
Ambientes diferentes,
E o combate feito no lugar errado.

Inserida por BrioneCapri

O Gato da Rua 15

Na calçada fria, número quinze, Mora um ser de pelo, com manhas e guinze. Não tem pedigree, nem lar aconchegante, É o Gato da Rua 15, o andarilho elegante.

Seus olhos de esmeralda, atentos e sagazes, Viram noites de estrelas, manhãs vorazes. Conhece cada fresta, cada portão fechado, Onde um afago, às vezes, é-lhe dado.

Esguio e ligeiro, em busca de um petisco, Desvia de carros, corre sem risco. Salta muros altos, some entre os quintais, Dono do seu tempo, livre de rituais.

Às vezes, um miado, manhoso e sutil, Pede por carinho, um gesto gentil. Mas logo se afasta, volta à sua postura, Um felino independente, de alma pura.

Testemunha silenciosa do ir e vir da gente, Seu reino é o asfalto, seu teto o crescente. O Gato da Rua 15, figura marcante, Um mistério felino, sempre errante.

Inserida por edilianoconceicao

Se você não consegue prestigiar o que tem em casa;

Não bata palmas para o que você vê na rua.

Ao menos até você ter condições de enxergar beleza no que é seu e não apenas no que é dos outros.

Inserida por apollo_nascimento

Depois de um tempo a gente pode esquecer.

Ontem alguém me parou na rua, abriu seus braços e com um sorriso no rosto “gritou”:

_ Jane! Quanto tempo! Como vai?
Como queria reencontrar você! Que alegria!

Com um sorriso amarelo e abraço frouxo respondi:

_ Eu estou bem e você o que me conta?

Naquele momento, eu não consegui lembrar quem era aquela pessoa que apesar do tempo parecia ainda gostar tanto de mim.

Inserida por JaneSilvva

"Em pensar que já existiu uma geração que namorava no escurinho de uma rua, sem medo e sem pensar em perigo nenhum; e era um tal transbordar de estrêlas raras no céu da boca...!"
Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

"Eu vi a paz atravessando a rua para encontrar a luz, e as duas saíram de mãos dadas."
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

⁠"Muito bom você tá andando distraída na rua e encontrar dinheiro no chão.
Sempre acontece comigo mas só
a parte de andar distraída"
Haredita Angel
26.08.2017

Inserida por HareditaAngel

“Na rua do silêncio há um vizinho barulhento. Os responsáveis pela lei do silêncio são surdos?”

Inserida por DAmico

⁠"O burro mais veloz da rua de terra, vai atrapalhar o trânsito na estrada da vida."

Inserida por DAmico

e rua em rua, eu volto logo da sua pra minha
e pergunto pra Deus, Senhor porque que ela num é minha vizinha?

Traz o sol pro meu lado da rua, é bonito como com você o meu mundo ficaria completo.

Eu sei como é que você se cura, se trata, você não chora nem lamenta, você volta pra rua, você vai atrás de todas as mulheres nuas feito um vira-lata, (...) você está me matando dentro de você, e eu morro a quilômetros de distância, a sós comigo mesma, você transa com outra e me mata, você goza e me mata mais um pouco, você dorme e me deixa insone pra sempre, eu sei que não vai ser pra sempre, mas eu não enxergo o dia de amanhã, hoje eu só estou acordada pro eterno desse pesadelo, você era meu, droga, exclusivamente meu até dias atrás, meu como esse sofrimento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

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