Menino Anjo
O medo é a raiz da violência, a vingança nos liberta da perseguição, pois é moeda de troca. Paz só com guerra. Anjos matam réu...
F antasia, sonho, delírio...
L ábios, boca, sorriso...
Á guia na alma,
V oando, aventureira
I magino você tão bela
A njo terrestre...
Aqui comigo!!!!
14/05/2018
BOM DIA -
"O cheiro e perfume do dia da mães ainda permanecem no ar,
inebriando e encantando o novo dia!"
"Olhe o dia amanhecendo e você vai sentir que,
em quase tudo, há anjos tecendo o alvorecer.
Gosto de falar de anjos, com anjos, sobre anjos...
São criaturas fantásticas, tão reais e vivas, como temos certeza de nossa própria vida também.
Estão ao nosso lado, ambiente, sonhos, despertar, chegar, sair...
As agitações e perturbações da vida travam as ondas mentais
impedindo um contato maior com estas entidades e criaturas maravilhosas.
Não interferem no arbítrio de cada pessoa,
mas acolhem e aplaudem os atos benéficos, de amor,
e principalmente a evolução espiritual.
Pintam e constroem cada amanhecer,
dão às mãos para um caminhar na tranquilidade e descontração,
ante às incertezas da vida.
Mesmo que se passem despercebidos, desacreditados...
continuam sua incansável missão de iluminar os caminhos
e proteger àqueles que lhe são confiados a guarda e guia.
"....Santo anjo do Senhor meu zeloso e guardador...,"
Contemplação
Pequena,
Eu não sou pintor
Nem tampouco artista plástico,
Mas sou metido a escrever poemas.
E escrevo com louvor,
E em forma de gratidão,
A este teu gesto lindo
De enviar um retrato que de tão lindo,
Parecia ilusão de ótica...
Tamanha fora a minha reação.
Fiquei a princípio boquiaberto
Coloquei a mão no coração,
E ordenei a ele em pensamento:
-Calma, menino. Não vá ter um treco agora!
Depois como alguém
Que ganhou um presente divino,
Fiquei somente a contemplar...
Contemplei... Contemplei... E concluí:
Deus, realmente caprichou.
Quando começou a te moldar.
Edson Luiz ELO
01 de Junho de 2018
Comecei uma aventura em busca de seu coração
Mas só o que achei no caminho foi uma grande ilusão
Iludido por seu afeto, pelo seu carinho, pelo seu sorriso
Iludido por tudo, por todos e por qualquer motivo
Quando você percebe que foi enganado
tudo para você se transforma em algo planejado
mas planejado por quem? pela própria natureza?
será mesmo que ela queira a sua tristeza?
Talvez ela só abriu seus olhos para outra direção,
A direção para salvação do seu coração
Olhe ao seu redor amigo...vários rostos conhecidos, e você se sente sozinho...eu sei...eu entendo.
Preste bem atenção
Tem alguém que só espera uma oportunidade para te fazer feliz
Ela só está em um caminho errado,
esperando a orientação de um anjo para mostrar a direção até seu coração.
Esse anjo é você.
Poeta é o Intérprete dos momentos belos ou ruins. Aquele que vê beleza e uma situação catastrófica ou no amor o desespero.
Poeta da morte e do renascimento. O anjo das palavras, mas principalmente aquele que dá vida aos sentimentos mais íntimos.
Em desordem...
(Nilo Ribeiro)
Estou afogado em livros,
mergulhado no trabalho,
tento achar o equilíbrio,
ser solidão, ser solitário
às vezes eu sou eu,
às vezes autenticidade,
às vezes um já morreu,
às vezes enfermidade
não encontro meu ponto,
sou menos, ou sou mais,
não me dou um desconto,
sou inferno, sou paz
linha do horizonte,
não existe para mim,
não bebo mais em tua fonte,
isto é todo o fim
vivendo desta forma,
sou envolvido pela ilusão,
quem um dia foi minha plataforma,
me deixou na solidão
como a vida é banal,
conclusão que eu repudio,
ser completo de bem material,
mas ter o coração vazio
minha vida ficou em desordem,
uma verdadeira anarquia,
somente as palavras me socorrem,
pois elas viram poesia
uma poesia de desalento,
mas uma poesia pura,
mesmo vivendo um mau momento,
não perdi a minha doçura
um poeta doce,
como se um anjo fosse,
um poeta sem sucesso,
pois não tem o teu regresso...
OS DENTES DE JOÃOZINHO
Joãozinho apareceu no primeiro dia de trabalho com um par de sapatos maior que o seu pé. As roupas, bem largas, dançavam em seu corpo delgado. Ainda não havia recebido o uniforme azul para a labuta, e por isso precisou improvisar. Todo mundo reparou o seu jeito meio desconjuntado, mas ninguém comentou patavina.
No outro dia, já de uniforme e sapatos luzentes do seu tamanho, veio de cabelos bem penteados e unhas cortadas. Apresentava-se sempre sorridente e cortês, assim como havia aprendido em seu treinamento para ser um jovem aprendiz, e assim também como, decerto, ditava a sua própria natureza.
Os dias foram passando e todo mundo se afeiçoou ao Joãozinho. Um garoto de costumes simples e jeito humilde, mostrava-se sempre prestativo, educado, gentil e bem humorado.
Pele negra, estatura pequena, bastante magro, cabeça ovalada enfeitada de madeixas negras encaracoladas, mãos, pés e orelhas desproporcionais, Joãozinho no auge de sua adolescência, tinha os dentes grandes e brancos sempre ostentados em um sorriso.
– Joãozinho, você cuida muito bem desses seus dentes, hein? – Disse como forma de encômio, no intervalo do café.
– Sim, senhora, cuido sim. Na verdade a mamãe faz uma fileira conosco todas as manhãs e no fim do dia. Ela mesma escova nossos dentes.
Sem entender muito bem aquela resposta, continuei meus questionamentos:
– Como assim João? Você já tem 15 anos de idade, já sabe escovar seus dentes sozinho. Sua mãe não precisa mais te ajudar.
– Sabe, dona, lá em casa a água é difícil. E não temos escova de dente. Mamãe pegou alguns sabugos de milho, cortou assim ó (mostrou com as mãos vários longos cortes na vertical) e cada um de nós tem uma “lasca”. Somos doze, né…
Eu continuei ouvindo estarrecida, não imaginava que era aquela a realidade de Joãozinho.
– Dos doze, dona, dez já tem dentes, dois são muito bebês ainda. Daí mamãe guarda nossas “escovas” bem organizadas na beira da prateleira e cobre com um paninho bem limpo. De manhã e à noitinha ela nos coloca enfileirados por ordem de tamanho, e começa o trabalho do menor para o maior. Os pequenos, que não tem dentes, ela limpa direitinho a boca e as gengivas com um rasgo de fralda umedecida na água. Na sequência, ela vai pegando as nossas “escovas”, passando um pouco de sabão de coco na ponta e esperamos todos de boca bem aberta. Mamãe é muito inteligente, dona, ela nunca confunde nossas “escovas” para não correr o risco de pegarmos bactérias da boca um do outro.
Joãozinho descrevia aquele rito com uma absurda riqueza de detalhes, e com os olhos tremeluzindo de orgulho da sua tutora esmerada. E ainda teve mais:
– Ela escova nossos dentes, dona, pois pela manhã, por exemplo, só temos um balde grande de água para tudo. E mamãe, para não desperdiçar, faz o trabalho ela mesma, evitando que entornemos ou que um de nós use mais água que o outro. Ela pega o copo de ferver a água do café, enche, e faz com que aquela porção dê conta de todos os nossos dentes. Sabe, dona, sabão de coco não é muito gostoso não, mas olha o resultado (e arreganhou os dentões todo soberbo). Como sou o maior e mais velho, sempre fico por último, e às vezes saio de casa com gosto de sabão na boca, pois o que sobra de água para mim para retirá-lo às vezes é bem pouquinho.
Joãozinho relatou sua higiene bucal e a de seus irmãos com muito empolgamento e a mesma alegria estampada na cara, do começo ao fim. Pelo que se podia perceber, era um momento ímpar de união familiar e partilha, promovido pela mãe daquela trupe.
Após o seu relato, engasgada, não consegui falar muita coisa. Terminei o meu café, já frio, agradeci pela história em murmurejo e saí dali de volta para o meu gabinete de trabalho. Mas não consegui ficar sentada por muito tempo. Peguei a minha bolsa e avisei a minha secretaria que iria rapidamente a um supermercado nas redondezas.
No final do expediente, como era de costume, Joãozinho foi até a minha sala perguntar se existia mais alguma demanda para aquele dia, e, em caso de minha negativa, sempre se despedia com o mesmo mantra “deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona”.
Estendi a mão com uma sacola plástica com as compras recém-adquiridas e entreguei ao Joãozinho. Lá dentro quinze escovas de dente de tamanhos e cores variados, alguns pacotes de algodão, dois pacotes grandes de lenços umedecidos, cinco tubos de pasta de dente com sabores diversos, um vidro grande de enxaguante bucal e duas embalagens de fita dental.
– Toma João, coloca na prateleira da sua mãe.
João recebeu a sacola com uma interrogação na fronte. Abriu e espiou, matreiro. João não sabia o que fazer de tanta satisfação. Abriu, vislumbrou e fechou aquela sacola plástica um milhão de vezes, como se ali escondesse uma grande e reluzente barra de ouro. Ele não acreditava no que via. Não sabia se agradecia, se me abraçava ou se saía correndo dali para encontrar logo a mãe.
– Dona, isso é pra nós mesmo? É sério? – Perguntou, com os olhos marejados.
– Corre, João, sua mãe precisa se organizar para o ritual da tarde. – Respondi.
Joãozinho, se não bastasse, deixou a sacola sobre a mesa, e subitamente, ajoelhou aos meus pés principiando um Pai Nosso bem alto, com as mãos para cima. Tentei retirá-lo dali puxando-o pelo braço, constrangida, mas foi em vão levantá-lo. Deixei-o terminar a sua oração. Era o seu jeito de agradecer por aquele gesto tão ínfimo da minha parte.
– Deus te abençoe, te dê tudo em dobro e a faça sonhar com anjinhos, dona.
E aconteceu. Naquela mesma noite eu sonhei que estava no Céu. Doze anjos negros e lindos, cabelos pretos encaracolados, vestidos de branco, asas enormes, suspensos do chão, cantando divinamente em uníssono, alinhados, mostrando os seus sorrisos com dentes tão brilhantes que ofuscavam o meu olhar…
Quando a chuva cai
Quando a chuva cai
Os anjos choram
Quando a chuva cai..
As lágrimas dos anjos
Regam
E meu coração se quebra
A chuva está aqui faz dias
Segunda
Terça
Quarta
E hoje, quinta
E cai,
cai,
cai...
Quando a chuva cai
Eu me desmancho
Como a lágrima de um anjo
Que chegou a seu destino
Quando a chuva cai
Eu também caio
E choro
“BENDITAS AS MÃOS
Mãos que tecem a vida
Que estão cheias de amor
Que amassam o pão
Que nos consolam
Que tocam no coração
Que falam com Deus
Que escrevem poesia
Que colhem as flores
Que amam os filhos
Mãos que oram
Que agradecem
Que aliviam a dor
Que curam feridas
Que acariciam o rosto
Que pintam poemas
Que trabalham
Que amam sem cessar”
BEIJO AUGUSTO
Como eu aguento?
Essa pergunta me vem, às vezes…
fica incerto tempo
e desaparece.
Voltará?
Perguntas e vontades voltarão?
Ou viraram altocúmulos?
Estratos? Cirros talvez…
Quero nimbos,
seguidos de relâmpagos e chuva forte!
Não saber é o que não aguento.
É isso que eu não aguento: não saber!
O que, como, para onde…
qual é o rumo mesmo?
Nau sem norte… já disse isso?
Pois repito.
Gosto de repetir algumas coisas
para me convencer da resposta, essa que não sei
resposta errada
resposta certa
como qualquer resposta sempre foi: certa E errada
nunca uma única coisa
pois verdade é isso mesmo: quimera
pantera, fera, véspera do escarro
mas nunca companheira inseparável.
A verdade é qualquer coisa menos a realidade
é equação algébrica:
X – REALIDADE = VERDADE
Se a realidade for maior que qualquer coisa,
a verdade terá um formidável enterro
E é assim que eu aguento, sem aguentar de saudades
daquilo que eu sei que existe, mas não vejo
da verdade, às vezes, positiva
daquilo que me revelou,
nada mais revelando, além do beijo
do augusto anjo.
Não consigo te ver
Não sei onde estás
Mas pra quê preciso ver...
Se eu te amo
mesmo sem poder te tocar
Sei que muitas vezes
eu não mereça
Sinto sua presença
Como um pai
que não abandona o filho
na hora do desespero e perigo
Está sempre lá
conduzindo para o melhor caminho
E quando tudo está em ordem
Fica a vigiar
E nunca dorme
Não consigo te ver
Não sei onde estás
Mas pra quê preciso ver
Se o seu nome eu sei de cor
Meu anjo
Protetor
Deus pai e criador
Pra sempre vou te amar
Mesmo não vendo onde estás
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
"Faço minhas asas
Desafio a gravidade
Voo como o tempo
Num sonho de Liberdade
Pra onde pousar o vento."
Chegar à noite em casa
e dormir com a solidão
Esse amor que arde em brasa
dentro do meu coração
Não importa o que eu faça
nem quão forte seja minha oração
Um anjo com uma só asa
não consegue sair do chão
Uma dor que não passa
não passa a dor de um não.
Obrigado, Senhor...!!!
(Nilo Ribeiro)
Obrigado, Senhor...!!!
pela natureza tão bela,
a mesma que vejo pela janela
de encantamento tão fascinante
que me faz anão diante do gigante
Obrigado, Senhor...!!!
por tantas obras de arte
que admiramos por toda parte,
o crepúsculo do entardecer,
a alvorada no amanhecer
Obrigado, Senhor...!!!
pela luz solar,
pelo romântico luar,
pela terra e sua história,
pelo universo e sua glória
Obrigado, Senhor...!!!
pelo mistério da concepção,
pelo fenômeno da reprodução,
pela alegria de um nascimento,
pela vida em movimento
Obrigado, Senhor...!!!
pela existência dos pais,
pela Obra de amor,
pelos anjos da paz
Obrigado, Senhor...!!!
pela bênção que manifesta,
pela bênção de todo dia,
pela bênção ao poeta,
pela bênção à poesia...
Aqui não existe justiça
Um dia ouvi falar de anjos, que eram seres bons,
preocupados e sempre dispostos a ajudar qualquer pessoa que fosse.
Acreditei que fossem celestes
e visíveis apenas aos espiritualmente sensíveis.
Um dia conheci um anjo, era realmente muito bom,
preocupado e sempre disposto a ajudar as pessoas.
Acreditei que fossem eternos,
mas humanos não podem viver pra sempre.
Coisas ruins acontecem as pessoas,
não existe justiça quando isso acontece às boas.
Pessoas boas não deveriam sofrer
e se sofrem, onde está a justiça nisso?
Nos tornamos crianças,
criando punições para quem faz o errado.
Mas e quem fez apenas o certo?
Onde está a justiça quando o anjo de uma criança se vai?
Quando um anjo sofre,
quando o heroi (pai/mãe) de uma criança padece,
quando o melhor amigo morre,
quando você é deixado sozinho,
Quando uma luta termina em derrota,
quando os bons são castigados,
sem ninguém entender o porquê
Não existe justiça
Não existe justiça
quando um anjo chora.
Não existe justiça
quando a vida não colabora.
E como ela é feita de acontecimentos,
sempre cheio de coisas boas ou ruins,
não importa quão bom você tenha sido
Na vida, nunca haverá justiça.
Me encontrei vagando nas lembranças de alguém
Andando em pensamentos que eu nem sei
Nem sei se são bons ou ruins
As lembranças trazem a alegria que ficou no coração
Mas trás a dor de não poder tocar tua mão
Vaguei na luz branca e procurei
Sem ver nada corri pra te buscar
Corri tanto que o poste encontrei
E a luz branca que veio me atormentar
Sem sua presença em desespero eu entrei
Me escorei na droga chamada poesia
Me afundei e vi que a dor não mais doía
Ia afogar e vi que a respiração
Estava normal e eu segurava sua mão
A luz branca sumiu e eu acordei
O carro em chamas e cinto de segurança
Me segurava e me tirava a esperança
No desespero sem saber o que fazer
Fechei o olho e só pude agradecer
Só acordei porque você me deu a mão
A sirene vinha a se aproximar
Eu sei que você quer só que eu seja feliz
Mas me desculpa sem você não vou ficar
Antes que o socorro pudesse agir
A explosão me aproximou da sua voz
Cantava aquela canção que eu gostava de ouvir
Sereia ou anjo me trouxe paz e eu pude ir
Dois anjos sem asas
Com uma missão de fazer alguém feliz...
Não enxerga um palmo em sua frente
Preso em correntes com um amor inocente...
Como os dois lados da vida, que mostra o mal, pra se defender desse tal bem que me deixa mal...
De que adianta ser boa se as pessoas machucam mais que um vilão? Um vilão mostra sempre a verdade... Por ele tem um objetivo de te destruir... E o bem?
Fez de você bem? Ou só te mostrou um lado que você acreditou e quando você caiu te levou pra um infinito mundo de lagrimas, desprezo, dor, apego, um amor falso...
Por isso sou uma vilã, eles sim mostram quem são, mesmo que não goste, posso até ser um mal para a sociedade, mais pra você e por você juntarei todas as formas possíveis pra cuida te proteger, te acolher, pra esta sempre perto...
Quero mostra um mundo que muitos mostraram de formas erradas... Somos um mal dentro do bem mais precioso que existe... Que é amar alguem... E fazer que ela se sinta bem com o mal que tem, aceitando uma condição de vilão bom... Que planeja o mal e não tem coragem de magoar ninguém...
Um anjo sem asas
Que foi abandonado pelo bem, que foi magoado pelo amor e pisoteado pela alegria de esta do lado certo...
E se o certo não for o suficiente pra te fazer feliz? Talvez você só precise do errado pra te ajusta e te fazer feliz...
Uma longa caminha sem asas passo minha vida a procura de um alguém que me queria bem tanto quanto quero desejo o bem... Só por reflexo por que só você pode dizer... Vai ser um anjo sem asas que pode amar de verdade ou só mais um anjo que voa por você pra te fazer sofrer?
Vamos ser um só...
Vamos mostra pro mundo um bem muito maior do que possa ser... Que a vida é curta demais pra não fazer algo emocionante...
