Menina Criança
Na brincadeira de infância
Me renova a esperança de ser criança
Gosto de ver o sol nascer E sentir o vento bater
Eu quero desvendar o mundo
E fazer o bem a todo mundo
A criança dentro de você se arriscava mais simplesmente porque não conhecia possibilidade de fracasso.
Agora é como eu estivesse desembrulhando um presente mas não de pressa assim como faria uma criança, devagar, com calma, sem ânsia de saber o que tem dentro do embrulho, até pq já sei...
Entendo agora onde errei, quando a conheci, ela me conquistou, me seduziu, errei em ter dado ouvidos a ela, só a ela, sei até onde cheguei mas só agora sei quanto tempo perdi dando voltas de mãos dadas com ela, ela com aquelas mãos macias tomou as minhas, eu só tinha ouvidos para ela, a Rotina, não confiava em mais nada além dela, a Rotina, ela estava fazendo da minha vida o sinônimo de seu nome, eu estava cego por ela, Rotina, sonsa Rotina...
Eu sei pq dormi, e sei pq renasci, sei exatamente o que tem dentro desse embrulho dado por Deus, vida, vida.
Quem nunca falou sem perceber, criança ou mesmo que adulto que se fosse pra morrer, gostaria de acordar morto, quando o assunto era morrer, em toda minha vida minha resposta sobre como gostaria era óbvia e acho que a maioria de nós humanos responderíamos o mesmo, dormindo, sem dor, sem choro, sem angustia, só o acordar morto que é um tanto impossível, ou você morre ou acorda, né...
A dois dias cheguei próximo a essa experiência, próximo o suficiente de aprender algo com ela, tive a chance de dormindo morrer e a perdi, tive a chance de acordar morto, mas não morri, dormia, e acordei, ou renasci, vivi, a morte não me quis, achei que era um sonho e que eu precisava acordar daquele sonho ruim e doloroso, mas quanto mais tentava sair daquele pesadelo e não conseguia, mais me angustiava, mais eu chorava, quanto mais eu tentava mais eu me sentia vivo, eu estava acordado, quanto mais tentei mais me senti humano, humano que sou, humano que encara e tem quer ser.
Eu estava vivo, eu podia sentir isso, eu podia respirar, eu podia falar, era tudo real.
É estranho pensar que hoje estou vivo, mas poderia não estar, eu poderia ter morrido, mas estou aqui.
A rotina me deixou lá sozinho com frio e com medo, a Rotina me deixou, me deixou pq acordei da morte, a morte que vivo vivi por tempos de mãos dadas com ela, mas então eu vivi só que de verdade e vi, ela se foi. Não volte. Adeus Rotina.
A um tempo atrás quando eu era criança se o tema era a morte ou eu fugia desse assunto ou eu falava que gostaria de acordar morto, cheguei próximo a essa experiência, próximo o suficiente de aprender algo com ela, tive a chance de dormindo morrer e a perdi, perdi mas ganhei, ganhei o mais belo presente que alguém pode ganhar em toda sua vida, normalmente só ganhamos uma vez, eu ganhei pela segunda e me sinto honrado por isso, desembrulhei devagar, com calma, sem ânsia de saber o que tem dentro do embrulho... Até pq já sei segundo o nome do Remetente, Deus, Vida.
Agora o vento está batendo, ouso pássaros, estou vivo em minha varanda, sinto dor, tenho mais algumas cicatrizes, mas como eu disse uma vez a respeito dessa vida, um homem sem cicatrizes é um homem sem História, com o tamanho dessa cicatriz posso dizer eu escrevi algumas longas paginas a mais da minha vida.
A respeito dessa vida, ela parece mais bonita, o céu está mais azul, o sol mais quente, observo o vento que tem o poder de fazer as arvores falarem, as buzinas se tornaram musicas (por enquanto pelo menos), os sentimentos estão aqui, eu estou vivo, mais uma vez.
Tudo novo, não tudo velho de novo, tenho a chance de recomeçar, reescrever, fazer melhor, estou vivo, como um presente de Deus.
Sou grato.
Graças a Deus.
Lembranças de criança
Doces emoções do tempo de criança,
Das brincadeiras com os colegas e das aventuras em andanças,
Da escola primária, ao velho ginásio em novas alianças,
Das casas das avós, dos carinhos e comilanças,
Das viagens de férias sempre com as alegrias das cheganças,
Das chuvas de verão, ao frio dos invernos, sempre nascia a esperança,
Das flores dos jardins de primavera, em suas diferentes nuanças,
Dos aniversários de amigos e parentes, sempre aquelas festanças,
Das festas juninas e de suas danças,
Ah, quantas boas lembranças, sem conhecer a desesperança.
A. Cardoso
Que eu possa enxergar a esperança
No sorriso de um velho
Na arte de uma criança.
Que o amanhecer chegue devagar
Para que eu não tenha medo
De viver, de sorrir, de sonhar
Mesmo não tendo lágrimas, eu choro
Com força e coragem sigo em frente
Duvidando da minha fé, eu oro
Deus me forjou focado, resliente
Inocência
A inocência de uma criança, pura e radiante,
Diante do mundo, um universo a desbravar incessante.
Seus olhos curiosos brilham com a luz da descoberta,
E seu coração pulsa com a alegria que nada encoberta.
Em seu sorriso inocente, desabrocha a esperança,
De um mundo repleto de bondade, amor e bonança.
Cada passo dado é uma dança de encanto e surpresa,
E cada palavra pronunciada é uma melodia indefesa.
A criança vê o mundo com olhos de encantamento,
Onde cada pedra é um tesouro e cada brisa é um alento.
Em sua mente, os sonhos tecem histórias sem fim,
E a imaginação voa livre, sem medo, sem confim.
Diante do mundo, a inocência da criança reluz,
Como uma estrela cadente, brilhando em meio à cruz.
Que possamos aprender com sua pureza e singeleza,
E proteger esse tesouro precioso com toda a firmeza.
A criança não deve ter liberdade e sim disciplina. Pois quando em sua mocidade sob disciplina, aproveitará a liberdade.
Temos maturidade suficiente pra não deixar a nossa criança interior morrer.
❤🌹
_____Amor & Sabedoria___
Durante o período
da infância no interior
não existe ninguém que
foi criança feliz ou triste
que não tenha ouvido
alguma lenda ao redor
de um Mussum num rio,
Eis a nostalgia de uma Pátria
ingênua de um destino
que não volta nunca mais:
(Uma memória de quem viveu
na roça para que também
não seja apagada esta singela
história de um tempo que
éramos felizes e não sabíamos).
Ser criança é bom porque um joelho ralado não é motivo pra deixar de brincar
Quando se torna um adolescente você não quer sair de casa por conta das espinhas
E quando se torna adulto não quer sair porque se sente velho demais pra isso,a vaidade sempre foi mais importante que tudo
Mas pra uma criança tudo vale mais que uma vaidade
SIGA.
Se alimente do amor
da pureza da criança
seja sempre condutor
dos laços da confiança
não há vitória sem dor
por mais difícil que for
nunca perca a esperança.
Quando criança a gente enxerga a vida como uma doceria gigante, ou um parque de diversões onde tudo é novidade, legal e possível.
Mas muitos ao se tornarem adultos, cai em um labirinto estreito e árduo de seguir, olhando em volta constatando uma prisão.
Perceber que estar no corredor da morte em sua existência, é uma batalha interna silenciosa e sutil a enfrentar.
E tudo o que você quer é correr, gritar e chorar, mas alguma coisa te segura; de canto e calado indaga observando: “será que todas essas pessoas são como vacas ruminando até a hora de ir para o matadouro, ou elas estão quietas como você, apenas planejando a sua fulga”.
Seja humilde como uma criança e sempre aprenderás algo novo, seja um adulto arrogante e seu saber ficará velho e obsoleto.
Com a fase adulta vem os esquecimentos, o homem esquece como era ser criança e que um dia será velho.
Não é por ser infantil que sou criança. Apenas mascaro a minha idade para passar despercebido por entre as pessoas que não estão à altura do meu pensamento.
Tem coisas inesplicáveis na vida. Sonho criança e você. Sonho nem sempre entendo, criança não os compreendo, mas sei que amo você ❤
Eu Fernando Cabral era uma criança sem graça. As pessoas não olhavam pra mim. Eu era insignificante, Ninguém me via. Não tinha atrativos. Não tinha mãe e nem pai pra me dizerem que eu era bonitinho, que eu era querido, engraçadinho, que tinha luz, que era especial ou iluminado. Eles nem me viam, parecia que era transparente. Ficava tão escondidinho, tentando me proteger que parecia que eu estava sozinho no mundo. Tudo que tinha a minha volta era ameaçador, como se não tivesse ninguém pra me proteger de qualquer perigo. Eu queria mesmo era que eles seguras, sem na minha mão e fizessem eu sentir a proteção, a força deles, sentir que estavam ao meu lado. Eles não me pegaram no colo pra eu sentir o calor deles e meu peito protegido. Sentia um vazio enorme no meu peito, é como se eu fosse agredido no peito, tamanha era minha necessidade e sentia que precisava fechar ainda mas meu peito para me proteger. Doia muito esse vazio. Eu queria colo!! Eu queria que me apertassem nos braços pra sentir o tamanho do amor deles, mas eles não estavam lá pra isso. Dias após dias crescia esse buraco. tinha vontade de gritar pra eles percebessem minha presença e me vissem. Eu chorava, chorava muito, mas eles não estavam lá pra entenderem isso. Eu só queria carinho, atenção, color, amor mas eles não estavam lá. Na verdade eles nunca me ouviram chorar, Eles nunca entenderiam o que eu sentia. Eram dois insensíveis, como se nunca tivesse sido crianças. Não sentiram amor, não cuidaram de mim, não me deram comida, não me deram banho, não me trocaram, não me fizeram dormir. Jamais conseguiriam entender o tamanha da minha solidão. Jamais brincaram comigo pra eu me sentir importante. Não me incentivaram. Não me elogiaram. Eu procurei ser bonzinho e nem assim tive atenção, afeto, amor. Para completar me deixaram com minha avó para cuidar de mim. que só me machucava ainda mais, me maltratada e também ignorava as minhas necessidades. Eles nem viam o que ela fazia comigo e acho que não estavam nem aiii comigo. E quando descobriram algo, não me acolheram. Não viram a minha dor., não me defenderam, não me enxergavam e não vieram curar a minha dor que só aumentava a cada dia. Parecia que ninguém percebia que eu era uma criança que tinha mas necessidade de afeto e amor que comida. E meu pai onde estava? Ele nem vinha me ver, passavam dias e dias sem aparecer. Quando aparecia nem conversava comigo, não me fazia mimos, não me dava carinho. Ele não sentia nada por mim, assim como não sente até os dias de hoje. Sentia que estava ficando cada vez mas transparente, Doia tanto essa solidão. Será que eu era feio, errado, desprezível? Era tão sem graça que ninguém me dava atenção? Eles me torturavam com essa indiferença. Como eu queria apenas me sentir amado! Que passassem a mão na minha cabecinha, nos meus braços, nas minhas costas, para eu sentir o afago do calor dele. Eu queria ouvir que era especial, impostante, esperto, pois merecia ser amado e ser feliz. Mas do jeito que me trataram eu me sentia cada vez mais abandonado, rejeitado, como se tivesse atrapalhando algo. Como pedir que me dessem atenção, que brinca assim comigo, que me fizessem ninar, que é embalagem em seus colos, que me beijassem?? Queria muito pedir que beijassem seu rosto, que segurassem em minhas mãos, me pegassem no colo e me dissesse que me amavam. mas não podia pedir, sei que eles não queriam me dar nada disso. pois se quisessem teriam me dado e não me abandonado. e eu não precisaria nem pensar em pedir. Esperava que me levassem pra passear, pra brincar com outras crianças, ao invés disso ficava encarcerado num quarto escuro como era costume na época, como forma de punição por um crime que não cometi. Queria me sentir normal, viver no meio de outras pessoas, assim não me assustava tanto quando ia pra escola. Precisava de segurança para sair de casa e ter a certeza de que não iriam me abandonar, mas na verdade me abandonaram todos os dias de minha vida. Precisava ouvir de meus pais pra não ter medo de nada e nem de ninguém. Mas ao invés disso eles me fizeram viver isolado do mundo escondido, como se eu fosse um pecado a ser escondido. Não podia conviver nem com outras famílias. Tinha que ser bicho do mato. Não podia ser apresentado nem pra o mundo real, não é Pai?? O que eu tinha feito de tão errado?? Quanta vergonha Vocês me fizeram sentir. Não sabia nem do quê mas morria de vergonha de mim mesmo. Quem sou eu?? Quem eu era?? Como acreditar e caminhar com segurança diante de tanto desprezo e indiferença? Droga o que vocês fizeram comigo?
Pulicado Facebook em 6 de outubro de 2015 ·
Público
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