Memórias
Aproveite seus dias e não leve
consigo mágoas. Que suas
memórias sejam para te nutrir
e não para te prender.
O amor, quase sempre
Quase sempre presente em memórias e lembranças.
…arranca sorriso bobo.
…dá saudade.
…faz ciúmes.
Quase sempre nos faz bem.
…nos faz tolos.
…nos faz mal.
…nos faz pensar.
O amor...
Quase sempre, sempre acaba.
MEMORIAS DE UM FANTASMA
Foi como desligar uma televisão, apagar uma lâmpada,desconectar algum aparelho. Então quando eu abri os olhos, ainda ecoavam as palavras, alguém sussurrava alguma coisa, muitos falavam ao mesmo tempo; todos penalizados. No entanto, então diante de mim uma paisagem esplêndida de um rio caudaloso, uma brisa silenciosa numa tarde tranquila. Depois vieram as lembranças daquele sorriso que embalou toda a minha existência; a minha infância, a adolescência, a igreja enfeitada, todos os parentes e entes queridos; todos os votos de felicidade até o capotamento na estrada: foi a desconexão. Porém diante de mim todo aquele relevo, o rio, toda aquela luz silenciosa e tranquila quebrada apenas pelos passos e os risos de Bem-te-vi que corria ao encalço de uma linda borboleta azul; ele me contou que Denise nada sofrera, Catarina nasceria saudável; foi só um susto. No crepúsculo seguinte fui ao outro lado do rio, era um lugar sombrio e havia um elo com o material; alguém acompanhava sempre alguém como se não entendesse o que se passara. Denise estivera no médico e pude entender que em alguns dias nasceria Catarina; eu podia ver, era uma imagem embaçada, mas eu percebia tudo, tentei me comunicar, mas não era ouvido nem percebido por ninguém. Fiquei por algum tempo ali, até que Bem-te-vi surgiu na minha frente e me conduziu de volta ao relevo. Os dias que se seguiram foram de uma ansiedade impar pelo possível nascimento de Catarina; dia 27 de setembro era o aniversário de Denise e provavelmente fosse programado para que nesse dia acontecesse o nascimento, o que aconteceria no próximo sábado . Bem-te-vi com sua roupa amarela fazia umas piruetas numa brincadeira ingênua com os insetos e os pássaros, entre as árvores do vale, sua imagem me faz lembrar de mim mesmo na minha adolescência, com a diferença que ele pode flutuar. Além de bem-te-vi, tinha outros, todos com aparência de adolescentes e roupas, provavelmente de cetim, de tonalidades claras e que também atendiam pelo nome de pássaros: campina, pintassilgo, curió, cardeal; cada um desses guardava alguém. O rio representava a vida; os seus dois lados; Bem-te-vi já tinha me dito isso, mas não me respondeu onde desembocava aquele rio.
Era o aniversário de Denise e Deus lhe presenteou com uma menininha que mamava com a volúpia de quem tinha muitos anos pela frente, tinha os cabelos negríssimos como os do pai e recebera o nome de Roberta, e não mais catarina, em homenagem a mim. Denise tinha os olhos brilhantes de felicidade e por alguns momentos acho que ela percebeu a minha presença; alguém lhe deu as flores que eu lhe daria, era um amigo do cartório onde trabalhavam; acho que Denise merecia ser feliz, afinal, a Vida continua.
Nunca mais me foi permitido atravessar o rio, mas sei que Denise frequenta uma igreja e Roberta já é uma mocinha; Bem-te-vi soube através de um tal de Serafim. Estamos agora numa parte bem alta da montanha; dia desses Bem-te-vi me empurrou lá de cima, foi maravilhoso... eu ainda não sabia, mas assim descobri que podia flutuar...
Só Quero enterra toda memórias de uma vida passada e tudo existiu
Que saber eu mim sinta melhor que saber isso mim destruía
depois só quero senti o silencio
Do coração menos uma vez /frases tristes
A felicidade vem dos momentos e memórias , o amor vem dos pensamentos e demonstrações e a paz vem disso tudo junto ...
MEMÓRIAS
Tiro estas memórias de uma gaveta
memórias estas que me atormentam.
Posso limpar a gaveta?
Mudar a ordem do que me atormenta?
Encontrar nova ordem para as arrumar?
Deitá-las ao lixo, uma opção
rasgá-las, uma boa razão
Mas será que vão para sempre?
Nunca terei a certeza.
Talvez o melhor seja,
olhar de novo para elas,
tentar dar-lhes outra solução.
Vou limpar a gaveta,
dar-lhe alguma beleza.
Tirar o pó que a contamina,
dar-lhe uma certa leveza.
O que fazer às memórias?
Não tenho previsão,
mas vou confiar na vida,
e tratá-las com o coração.
Tanto mal, talvez não me fizeram
pois se aqui escrevo, sobrevivi.
Por mais que isso me custe,
(vou ter que admitir),
fazem parte da minha vida,
com elas, também cresci.
Aceito a nova decisão,
sobre a forma como as vou tratar.
Entranho-as nestas páginas,
agora com uma nova visão,
de que, para crescermos na vida,
é também preciso, sentir a desilusão.
Bem arrumadas na gaveta,
já sem o pó que as contamina,
fico mais leve,consciente.
São apenas alguns momentos,
alguns instantes da minha vida.
Nossa mente guarda informações memórias passadas lembranças boas e ruins.Nossa língua seria um mimeógrafo q lança a imaginação
Há tantas memórias perdidas entre nossa trajetória… Mas algumas permanecem, apesar do tempo, das outras lembranças que constantemente entram em nossas vidas e da distância que estas estão do presente.
Há lembranças que nos remetem a bons momentos e ao pensarmos, nos deparamos sorrindo ao voltar ao tempo.
Outros, apertam nossos corações. Pequenos momentos que nos machucaram em um determinado tempo e que hoje não nos machuca mais. Mas quando as lembranças surgem as feridas que pareciam estar cicatrizadas voltam a incomodar.
As lembranças são importantes, pois demonstram pedaços de nós e que se juntarmos cada um destes e reconstruir surgirá o que somos hoje. Cada detalhe, cada atitude, cada marca representa o que vivemos dia-a-dia.
Memórias do cárcere
Sempre que ela pensava na obra dele ela dizia: ele não devia estar aqui. Nunca deveria ter saído da estante do apartamento do Porto na delicia da juventude que respira e inspira de Asprela. Toda vez que passa por ele e seus olhos param nos cinco volumes na antiga e gasta estante branca diz com seus botões: Oh céus! Ainda esperam, sequer abriu um volume e ainda esta menos da metade de suas memórias do cárcere.
O que ela vê é uma mesa de cozinha antiga com um jogo americano, um copo e um prato e mais a frente uma pia verde água com algumas louças esperando serem lavadas. Quando e por quem? Não sabe, não sente um pingo de vontade. Deseja apenas que o dia esteja menos quente, ou se é para estar assim que o mormaço a leve ate a praia da amorosa e deixe seu corpo flutuar nas águas e nas algas geladas do belo e terno oceano.atlântico onde tudo se eleva numa profunda calma.
Assim como se deu ontem quando estava esperando que a malta começasse o debate neste mundo desprezível, uma lufada de vento frio entrou pela janela e ela se transformou nela mesma e foi levada em espiral até sua rua preferida Miguel Bombarda... Emergiu pela calçada estreita com quase ninguém e seu horizonte parecia ilimitado e minutos mais tarde estaria abrindo as portas da igreja românica de cedofeita. Ainda teria tempo de ver Ana Plácido colando o ouvido à porta do quarto do amante, para lhe ouvir a respiração, e então entrar exclamando:
- Estamos livres! Estamos perdoados!
Lá vem...velhas memórias,
...jamais serão apagadas,
lembranças de tantas histórias...
Em tudo...agraciada.
Letras Em Versos de Edna
Eu vou em busca da minha gloria ou pelo menos vou tentar
vou queimar minhas memorias e historias que eu não quero me lembrar
As pessoas só porque sabem a cor dos meus olhos acham que me conhecem e começam a me julgar
Não conhece minha dor e só sabe me esculachar
Me julgam e me cupão e eu começo a ligar , achando que elas estão certas eu me revolto e começo a me culpar
e assim eu volto pouco a pouco me afundar
sem querer caio no poço quebro perna e não consigo levantar
entro em aflição não conseguindo me salvar
Mas pelo bem das pessoa que eu amo, por favor joguem fogo la dentro fecha a tampa e me deixa queimar.
Memórias de um dia
Mais um dia de verão, ná cidade central de uma grande metrópole pessoas caminham apressadamente, enquanto eu andando calmamente observo o povo passar. Paro no bar de sempre, sento em uma mesa, que se tornou meu lugar preferido para relaxar e por os pensamentos em ordem. Mato minha cede tomando uma gelada. Deixo o bar para caminhar pelas ruas do centro velho.
Caminho pela rua dos livros, procurando algo que valha a pena ser lido, quando um sujeito mal fadado me tira dos pensamentos, tenho vontade de socar-lhe o nariz, por querer divertir-se as minhas custas, mas sigo meu caminho um tanto indignado. Paro no restaurante da esquina, e da mesa onde estou observo uma bela mulher, morena de cabelos pretos longos e lisos, olhos negros e belas pernas, me aproximo puxo conversa como quem não quer nada. Ela uma garota vinda de uma cidade interiorana, que agora está com dificuldades para viver, não tem filhos nem é casada, 28 anos. Poderia fazer feliz qualquer homem de bom senso. Então volto a mim mesmo com meus problemas conjugais e sigo meu caminho.
Volto ao bar preferido, sento em uma mesa, que fica em uma movimentada rua, peço uma cerveja e uma taça de vinho, e trato de muitos assuntos, concernentes a vida, e como a situação de outros países afetará a nossa vida, e essa gente que passa nem se da conta disso.
Volto para minha cidade, que não é uma grande metrópole, más é aconchegante, na porta da estação de trem, entro em outro bar, sento na mesa e observo agora a gente da minha própria cidade... é hora do rush, muitos voltando dos seus afazeres diários, eu peço mais uma gelada, e continuo a refletir.
A vida ainda é boa, apesar de todas as dificuldades, fico pensando na bela mulher que conheci, e encontro forças para prosseguir, e viver mais um dia.
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