Memórias

Cerca de 2609 frases e pensamentos: Memórias

⁠O passado é a tela que nos guia, sua cronologia é a trama de nossa história. No MUSEU a arte eterniza-se, revelando a essência de tempos imemoriais.

Inserida por Vportosp

⁠Ouvi dizer que as pessoas precisavam esquecer o passado para seguir em frente e construir novas memórias.

Genki Kawamura
Se os gatos desaparecessem do mundo. Rio de Janeiro: Bertrand, 2024.
Inserida por pensador

⁠Guardar-te-ei no relicário, onde guardo os meus tesouros como uma semente de promessa, um sorriso de primavera, um raio prateado de luar. Para quando o desfolhar das lembranças se fizer outono em mim, eu possa sentir-te na intimidade da pele em notas sussuradas de saudade. Essa saudade miúda que como mistério permanece latente, pulsando e mantém-me tão intimamente ligada a ti, como um grito silencioso que ficou preso na garganta da memória.

Inserida por ednafrigato

A vida nos ensina, de maneiras silenciosas e profundas, o valor do agora. Quando estamos diante da fragilidade da existência, tudo que parecia urgente se dissolve, e o peso da iminente despedida começa a pesar sobre o coração.

A dor que nos acompanha no silêncio das noites, quando os dias já não parecem ter o mesmo brilho, nos revela que não controlamos o tempo, mas apenas o vivemos. E, quanto mais aprendemos a aceitar a fugacidade de tudo, mais sentimos o vazio que a ausência deixa.

As grandes palavras perdem sua força, e é nos pequenos gestos que o amor se revela – um abraço apertado, um olhar que já diz tudo, um toque que se torna a nossa única segurança. Porque, no fim, é isso que permanece: a saudade que nasce antes mesmo da partida, o medo de esquecer o som da voz, o calor da presença.

A finitude nos ensina a durabilidade das lembranças, aquelas que ficam impregnadas na alma, mesmo quando os corpos já não estão mais aqui. E, no entanto, mesmo quando já sabemos o que virá, o coração se recusa a se despedir.

Amar é eterno, mas o que amamos vai embora. E a dor não está no fim, mas no intervalo silencioso que fica entre as partidas e as memórias.

Inserida por Joyceguedes9422

⁠Lembranças bonitas não sustentam relacionamentos falidos.

Inserida por ednafrigato

⁠E no final, só o que restou foi uma saudade
Saudade de um tempo que não volta nunca mais
Que agora só existe na memória
Memória desses terríveis animais.

Inserida por PabloAfonso

"Uma boa noite de sono pode ser revigorante. Às vezes, é possível esquecer um dia ruim, uma semana difícil, meses pesados e até anos marcados por dores. Mas o que é feito ou sentido com o coração, com amor, carinho e respeito, permanece na memória para sempre. Essas lembranças nos fortalecem e nos encorajam a continuar amando quem verdadeiramente habita o nosso coração."

Inserida por Itamaratyap

⁠Não permita que lhe roubem o passado. Ele geralmente é o lugar mais seguro que você conhecerá.

Inserida por sammisreachers

Meus tempos de Infância

PARTE 01

Toda hora estou pensando
E agora vim me expressar
Através da rima eu escrevo
O que o coração quer falar
Memórias da minha infância
Que a mente tenta acessar.

Um tempo bom por demais
Pomares, rios e currais
Brincadeiras, festa e alegria
Naquele lugar reunia
Famílias com alegria...

Brincadeiras e diversão
Simplicidade e muita união
Podia ter só o feijão
Que ainda sim chamava atenção...

Todo mundo queria ficar
Naquele lindo lugar
Visitante se admirava
Pra um e outro falava
E assim a fama espalhava
Por toda região, daquele barracão
De paredes de pau a pique
Das prateleiras mais chiques
Era os alumínios da minha vó
Que de longe encadeava
Do brilho que ela dava
Com areia, bucha e sabão.
Com amor e dedicação
Em tudo que ela fazia.

Trabalho disfarçado de lazer
Para as crianças aprender
Como tudo se fazia
Não era como hoje em dia
Que não pode fazer nada
As Brincadeiras boas estão paradas
Pois os pais não deixam brincar
Agora só tem celular acabando com a diversão
E cada um mais molão
Diferente de outro hora
Que Meninada Jogando bola,
Lá no meio do terreiro
Podia fazer lameiro
Que os pais não se importava
Tinha mais fé que era Deus que cuidava
E tudo ficava bem!

São muitas memórias que surgem
Quando eu paro para pensar
Naquele incrível lugar
Que passei a minha infância
Tempo bom de criança que pude aproveitar.

Eu lembro dos meus avós
Na flor da juventude
Força, fé e atitude
Trabalhando com paixão
Naquele fecundo baixão
Minha vó na mão de pilão
Debulhava aquele arroz
E já preparava depois
Tudo fresco ali da hora
Essas são as memórias
Que me pego a pensar.

Meus tios com par de espora
Aprendiam a caminhar
Trabalho, sustento pra o lar
Era o que os pais ensinavam
Respeito e consideração
Passava para a geração
Como enfrentar a vida
Com sabedoria e proeza
Não tinham muita riqueza
Mais tinha muita alegria
Era seu jeito de amar
Ensinando uma profissão
Cada filho um leão
Era assim que preparava
Uma forte geração.
Com garra, fé e união.
Autor: Fernando G Saldanha
13/01/2025

Inserida por fernandosaldanha88

⁠Eu, que sempre achei ser tão forte, às vezes me lembro de um instante simples, e isso é o suficiente para desmoronar tudo o que eu achava que tinha superado.

Inserida por canyon

O esplendor ⁠da lua gloriosa num aspecto fantasioso, encanto que a cada noite se renova, transmitindo um sentimento romântico, fomentando pensamentos, participando de lindas memórias de certos momentos, presença notória, poética, um divino abrilhantamento.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠Felicidade que sinto quando posso alimentar meu espírito aventureiro, viajando para diferentes lugares, várias cores, lindas paisagens, natureza divinamente encantadora, detalhes abundantes, emoções calorosas, momentos edificantes, vivências e histórias, sinceramente,cada uma marcante de uma forma.

Inserida por jefferson_freitas_1


VIAGEM TEMPORAL
São seis e quarenta da manhã, olho para o céu ainda indeciso, não sabe se chove ou faz sol, se vai embrumar de nuvens ou resplandecer. A mata parece escura, maior, imponente, como se fosse o seu todo de muitos anos atrás, hoje é apenas um pedaço que restou.
A neblina cinzenta sombreando a pequena mata me lembra de quando andei de barco a primeira vez, não faz muito tempo, peguei o motor e fui, apenas assisti um vídeo e meio na internet até perceber que o manual de instruções era mais prático.
"Quando se está de barco, o tempo é outro" diziam, "Não é como andar na estrada, demora-se muito mais para chegar onde quer".
Eu não fazia ideia de quanto tempo leva um barco para subir o rio até o sítio do meu amigo, preparei tudo e fui sem pressa. O motor praticamente novo funcionou logo de cara, no momento parecia bom, pois nunca tinha ligado um motor de barco antes.
Comecei a subir o Arinos com paciência e calma, lamentando por ver a barranca lotada de chacrinhas uma do lado da outra, pesqueiros e caminhos para descer o barco, casas e terreiros, cada um havia derrubado o tanto de mata que achava o suficiente para si.
O tempo passou tanto quanto quando se anda pela estrada, passei pelo sítio e nem percebi, até porque eu nunca tinha visto-o do rio, apenas do tablado. Quanto mais subia, menos chacrinhas com pesqueiros se via, a mata agora dos dois lados ficava cada vez mais densa.
Cerca de duas horas de subida depois eu já não via mais pesqueiro nenhum, era como se eu voltasse no tempo cada vez mais que subia o rio, que outrora reto como um aeroporto, agora cheio de curvas como uma serpente em agonia. Em alguns momentos eu tinha a sensação de estar navegando em círculos, mas é claro, o rio só corre para um lado.
A mata agora se impõe, tento me abrigar no centro do rio, que apesar de ter mais de quarenta metros de largura, ainda fica espremido pela floresta. Floresta densa, escura, antiga, aqui parece que nem o fogo lhe alcançou.
Quando olho para uma mata eu penso no passado, em tudo o que pode ter acontecido por ali durante séculos de isolamento e todo o caos das poucas décadas perante o poder dos homens. Estando ali no meio daquelas curvas, o silêncio predador, o cheiro das folhas e da água, o sol que parece quente e fresco ao mesmo tempo, tudo isso parece primitivo.
Enquanto acelerava pelas curvas, o sol tentava me seguir lá no céu. Nunca tinha o visto se mover daquele jeito, girava de um lado para outro sobre as árvores, tentando me alcançar. Como não havia sinais de vida civilizada naquela altura da viagem temporal, decidi retornar e seguir o fluxo das águas do tempo, rumo ao futuro, rumo ao lugar de onde vim, onde conheço, onde nada é tão novo assim.
Constantemente me recordo daquele dia, geralmente quando amanhece escuro e enevoado sobre a pequena mata aos fundos de casa, lá na baixada, onde a neblina demora a ir embora nestas manhãs. A mata perde seu negror noturno, mas prevalece sua escura-essência primitiva, de quando era inteira e não resto, de quando era viva e pulsante, de quando era silenciosa e imponente.
Me entristeço ao ver algo que outrora fora tão grandioso e imoldável desaparecendo, ver apenas o seu fim, sua triste memória. Me alegro de ainda poder me embrenhar e sentir o cheiro do mato, o ar abafado às sombras murmurantes, de ver o que foi, com meus olhos vivos nesta viagem temporal.
Crislambrecht 18/01/2024

Inserida por crislambrecht

⁠O presente é um estado de atenção que absorve, conscientemente, as informações do espaço, transformando-as em tempo, memórias.

Inserida por eusousalvi

⁠Não podemos parar as horas e viver para sempre um momento, mas podemos guardá-lo na memória, longe da efemeridade do tempo e revisitá-lo nas lembranças que inevitavelmente chegarão junto com a saudade.

Inserida por ednafrigato

⁠Qual a lembrança mais antiga que você tem guardada em sua mente e que consegue lembrar com detalhes? A minha é simplesmente o meu primeiro dia de aula na escola Esmeralda Cardoso. Lembro desse dia com detalhes. Lembro quem me levou, as ruas por onde fomos e até o clima que estava naquele dia. Ahhh... Que saudade! Essa lembrança foi há 28 anos atrás. Muita coisa rolou desde aquele tempo, e hoje estou aqui, evoluido de uma criança, que sentia medo até de andar sozinho na rua, para um adulto com tímidos cabelos brancos. Triste? Jamais! Até chegar aqui, criei minhas memórias e histórias para contar. Caí várias vezes, mas em todas levantei e vi que havia aprendido lições importantes com aquela queda.
Preocupado? Não tanto, mas confesso que estou um pouco. Preocupado com a velocidade que a vida está passando e se a gente não abrir os olhos para certas coisas, perderemos inúmeras memórias com quem amamos, tudo por conta de nossas desculpas: "Não tenho tempo para ir visitar vocês", "estou sem dinheiro", "É muito longe", "A viagem é cansativa", "Estou cansado", etc... Qual dessas desculpas você já deu a alguém? Qual já usou para não participar de uma reunião em família que você julgou que não seria importante participar? Sabe quantas boas memórias você perdeu só por não participar desse dia? O tempo está passando e ao final de cada dia, são 24 horas que o tempo leva nosso. Ele leva a nossa juventude, leva nossa agilidade, postura e nossos cabelos pretos... Não deixe ele levar também as suas boas memórias. Se permita viver bons momentos ao lado das pessoas que você julga importante para você. Sem desculpas, antes que eles virem para você, apenas MEMÓRIAS.

(Sebastião Corrêa)

Inserida por juniorbaia

Foi bonito, mas não coube.

Inserida por PauloVenoy

⁠esperar também é um tipo de amor.

Inserida por PauloVenoy

⁠a dor me ensinou a escrever.

Inserida por PauloVenoy

⁠Há silêncios que
carregam mais significado
do que mil declarações.

Inserida por PauloVenoy