Memória

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em memória de meu primo que descansou no senhor...02/02/05
ausência
é verão...ao final da tarde,mais uma vez,a chuva embebeda a terra
pessoas artificialmente morenas,salgadas,cheirando á maresia
a alegria das crianças em uma pipa estendida no céu
o futebol durante as tardes de domingo
amigos que se reencontram,parentes se aproximam,amizades se desenham

posso ,quem sabe,tirarde letra a ausência
afogar a saudade no oceano do esquecimento,ou ainda,
em lembranças mergulhar a tristeza

sei que um momento,seja um segundo que passe,jamais voltará a cena
a vida, em sua realidade,é dura e cruel...quando no olhar,
se esboça o que já não se pode contemplar
e a angústia,em forma de lágrima,desce á face...

doce é acreditar que os mortos viverão-seu trabalho consumado
seu destino definido-
e quanto aos que permanecem na batalha de cada dia,
o que pensar??????
amarga ilusão é ter que esperar

Como uma estrelinha

Na sepultura, teu nome,
Na minha memória, lembranças tuas.
Hoje te trouxe flores...
Já se passaram 10 anos, mas a sua imagem ainda está na minha cabeça.
Existem mil coisas que ninguém sabe de mim, mas você foi o segredo que mais guardei.
É difícil te explicar tudo que aconteceu...
Foi como se eu tivesse perdido o ar e não conseguisse respirar, mas fui forte, pai, e sobrevivi.
Não nos deram a chance de dizermos ADEUS, então vim falar do meu amor por você...
Eu queria te ter aqui, mas seu tempo de ir já chegou.
Você fez sua escolha e eu não te culpo por isso.
Só penso em tudo aquilo que você ainda tinha para me dizer, em tudo aquilo que tinha para me ensinar, em tudo aquilo que poderíamos ter feito juntos...
E tudo aquilo que você tinha para viver. Isso você tem que entender que não dá mais para fazer. Guarde tudo isso, pois um dia a gente se encontrará de novo.
Me desculpe pelas coisas que não pudemos fazer.
Siga seu caminho, pai.
Pois tudo que te falo é de coração.
Essa foi a escolha do Pai do céu, e só nos cabe aceitá-la.
Mas prometo fazer por onde você se orgulhar de mim e te perdoo por tudo que fez, mesmo você não tendo me pedido perdão...
Só queria te dizer que guardo apenas as lembranças boas, pois as coisas ruins a gente joga no lixo.
Pai, o tempo passou, a vida andou, tudo mudou, e todos aqui estamos muito bem.
Depois que você se foi, Deus me mandou um anjinho que hoje cuida de mim...
Mas saiba que no meu coração sempre haverá um lugar só para você.
Foi muito bom ter te tido na minha vida...
Mas hoje não quero mais choro nem sofrimento, entendo que tudo acontece por uma razão. Ao lembrar que você me dizia que a hora certa de tudo chega...
Tinha esperança que você melhorasse, que você mudasse.
Ainda tenho a mesma esperança de quando você se foi, de um dia te ver entrando pela porta, como fazia todas as vezes... Mas hoje, ao olhar o teu nome escrito ali, me traz a realidade de que você não voltará, e a esperança de te ter comigo vai indo embora discretamente, deixando a saudade e o vazio...
Quero que você seja como uma estrelinha,
Que esteja no céu olhando por todos nós que ficamos aqui, brilhando sempre, seja de dia ou de noite, e que nunca nos deixe sozinhos.
Descanse em paz, pai.
Te amo por tudo o que você fez.

Prever o futuro é recorrer à memória:!:!:!:! Pensar no futuro é ser egoista com o presente, viver demasiado o presente é um pleonasmo do futuro.

O brasileiro é um povo sem memória. Se o mundo acabasse hoje, ninguém lembraria disso daqui a uma semana.

Por mais que você vá embora, não vou te perder. Te terei na mente enquanto ainda tiver memória.

Queria te apagar da minha memória!
condenada a lembrar, proibida de esquecer.

Nossa memória é nossa consciência, nossa razão, nossa ação, nosso sentimento. Sem ela, somos nada.

Basta apenas um pequeno gesto,
para guardamos na memória as lembranças
daqueles que souberam nos conquistar!

PÁGINA VIRADA

Eu já cansei de ler a mesma história
Páginas arranquei...
Mais nada na memória.
Novos sonhos bailam no ar

Os lírios dos campos
Já ganharam novas cores
O sol de verão anuncia mil amores
Que ainda virão.

O futuro em minha mente preparado
O coração aberto e já todo decorado
Espera a chegada de uma nova estação.

Das mágoas nada guardei
Para que não voltem à tona
Os desalentos que passei
E que me jogaram na lona
De onde me reergui.

Lanço ao vento as cinzas do passado
De tudo que um dia eu sofri.
E quero que saiba
Que sem você ao meu lado
Agora eu me sinto muito mais feliz.

Hoje encaro de frente a esperança
E vislumbro o tempo como uma criança
Que acredita que a vida não tem fim.

Assim sinto as forças restauradas,
A vida cada vez mais renovada
Na certeza de que cada dia é um recomeço...
Minha felicidade... só depende de mim.

Como adestrar a memória teimosa que insiste em associar o cheiro do perfume com o dele? Não é possível. As peculiaridades de cada um são únicas, são eternas. Não se pode esquecer. Não se pode lutar contra a vontade de resgatar o amor perdido, a ilusão da felicidade sem fim. Não se pode brecar o riso que invade os olhos úmidos quando falamos daquele que um dia prometeu felicidade e lealdade utopicamente eternas. É preciso aprender a conviver com as mãos soltas, com o olhar ausente, com a cadeira vazia, com o unitário. O amor não é eterno, só as saudades, só a assombração das lembranças. Isso permanece, até o fim, até o último dia, até o último suspiro. Convenhamos – vai-se o amado, fica-se o coração partido.

Deixem-me rebobinar a memória já suja e gasta pelo tempo, que me trai e que luta contra todo meu amor, que agora tem uns pontinhos brancos de mofo. Vou colocá-lo na geladeira – quem sabe não dura mais um pouco? Se eu ficar em silêncio posso tentar ressuscitar as lembranças quase apagadas e te ver assim, um pouquinho, desde o dia que te conheci até o dia que você me mandou embora. É você me mandou ser feliz, se lembra? Pois eu me recordo. Recordo quase que diariamente o dia do fim.

Eu acho que se um dia eu perder a memória, e você me ligar, só de ouvir a sua voz eu me apaixonaria de novo.

O que nos difere de um vegetal é nossa breve memória

O tempo é o maior vilão da nossa história, impondo barreiras e apagando a memória, fazendo com que não haja sentido.

Sentir saudades de alguém é buscar na memória os bons momentos vividos juntos, ou seja, é sentir apenas saudades,estes momentos ja passaram, você e este alguém ja se transformou. E restou na memória os bons momentos que resulta na saudade.

O que entorpece a paixão física é o costume e a memória.

Eu vou levar você junto há minha memória num momento chamado sempre !

A memória de quem fere é passageira, a memória de quem é ferido é infinita

De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.

Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.

A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.

Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.

E foi se apagando da minha memória ate não restar nenhuma evidência.
Afinal, era o que eu esperava ansiosamente.