Melhores Poemas
Tem dias melhores
Tem dias piores.
Tem momentos para sempre lembrados
Tem momentos que não queremos que sejam recordados.
Tem vida e morte
Tem azar e sorte.
Tem amor
E tem dor.
Todos os sentimentos
Todos os lamentos.
A vida é isso, simples em cada detalhe!
Jasmin, tulipa e até lírios
Uma mais linda que a outra
Mas a rosa é sempre a escolhida
E as outras esquecidas.
V. O retorno pelo labirinto
Toda ruptura traça um labirinto. E quem nele entra, nem sempre deseja fugir. Às vezes, é no se perder que o ser se reconhece. A sanidade, quando forçada como imposição, pode se tornar mais opressora que o próprio delírio. Já a loucura, quando acolhida como linguagem da alma ferida, torna-se caminho de reintegração, ainda que não linear.
Os que retornam do fundo sabem que não voltam iguais. Carregam nos olhos uma espécie de cansaço antigo, mas também uma quietude que só os que desceram até o próprio vazio conseguem sustentar. São os que aprenderam a caminhar sem mapa, a escutar sem forma, a esperar sem garantias.
Não há cura como promessa. Há encontros. Há tempo. Há escuta. O retorno não é para ser o que se era, mas para descobrir o que se pode ser, depois do caos, depois da noite, depois da queda. E isso, talvez, seja mais digno do que qualquer normalidade aparente.
A linha que separa loucura e sanidade não é reta. Ela pulsa, dança, atravessa o cotidiano com gestos que ora nos salvam, ora nos expõem. E não é preciso temê-la, mas respeitá-la. Porque quem um dia já esteve à margem, sabe o valor de cada gesto de acolhimento. Sabe que é possível viver à beira, sem cair. E que às vezes, o mais são entre todos, é aquele que aprendeu a conviver com suas sombras sem tentar apagá-las.
No fim, a verdadeira sanidade não é exata. É compassiva.
12 de junho de 2025...
Não importa onde esteja, sempre olho para os lados, na esperança de te encontrar.
Nem sempre os caminhos serão claros.
Mas a confiança é o que nos mantém firmes.
Quando entregamos o controle e seguimos com fé,
a vida encontra um jeito de florescer,
mesmo nas estações mais secas.
Hoje, respire fundo.
Confie no processo.
E lembre-se:
cada passo, por menor que pareça,
te aproxima do propósito.
✍️ Sariel Oliveira
Esse olhar apaixonado de um cão, que me cuida…
Gruda em mim, sempre atento, para saber se estou bem.
Não é apenas cuidado, é amor que transborda em mim…
Incondicional, puro, sem pedir nada em troca.
Talvez seja simples, mas é profundo e verdadeiro…
Um olhar que diz ‘eu te amo’, sem precisar de palavras.
É o amor que flui livremente, sem barreiras…
Um sentimento que me envolve, me aquece e me completa.
QUERIDO EU!
Querido eu! Desculpe por nem sempre considerar seus esforços.
Desculpe por não levar em consideração suas emoções, ou não respeitar seus sentimentos.
Desculpe por sempre exigir muito de você, mas nunca cuidar quando necessário... Desculpe por faze-lo acreditar que não merece afeto.
Desculpe por negar a você... Tantos abraços, esperança e conforto.
Chegamos até eles
Estamos sempre à espera: do ônibus passar, da nossa vez de falar, do tempo melhorar, da notificação chegar, da vontade vir e da vontade ir. Ficamos na expectativa até mesmo do momento em que a nossa vida, enfim, aconteça.
Só que na verdade, não seja a vida nem os momentos que chegam até nós, acredito que em algum momento, nesse lapso de tempo em que nos perdemos esperando, somos nós que pouco a pouco, chegamos até eles.
A Teia Invisível
Em uma pequena cidade cercada por montanhas, vivia Ana, uma jovem que sempre prezou pela independência. Desde cedo, aprendeu a confiar apenas em si mesma, acreditando que depender de alguém seria sinal de fraqueza. Construía sua rotina com disciplina, evitava pedir ajuda e mantinha as pessoas à distância, como se pudesse controlar tudo ao seu redor.
Certo inverno, uma tempestade inesperada atingiu a cidade. As estradas ficaram bloqueadas, a energia caiu e o frio apertou com força. Ana, sozinha em sua casa no topo da colina, percebeu que sua reserva de alimentos estava quase no fim. Tentou sair para buscar suprimentos, mas uma queda a deixou com a perna machucada, impossibilitada de andar.
Imobilizada, Ana sentiu pela primeira vez o peso da solidão e da vulnerabilidade. O orgulho que a acompanhava parecia pequeno diante da necessidade urgente de ajuda. Foi então que ouviu batidas na porta. Era João, seu vizinho, que havia notado a tempestade e decidiu verificar se todos estavam bem.
Sem hesitar, João entrou, cuidou da ferida de Ana, trouxe comida e companhia. Nos dias que se seguiram, ele ajudou a limpar a neve, a consertar o aquecedor e a reacender a esperança na jovem que tanto temia depender dos outros.
Ana entendeu que a força verdadeira não está em ser invulnerável, mas em reconhecer que, às vezes, a vida nos entrelaça em uma teia invisível de apoio e confiança. Depender de alguém não diminui a nossa coragem; pelo contrário, revela a coragem de aceitar que juntos somos mais fortes.
E assim, entre montanhas e tempestades, Ana aprendeu que a verdadeira independência nasce do equilíbrio entre o cuidar de si e o permitir-se ser cuidado.
Vivemos na ilusão de que estamos sempre com problema. São sempre mil coisas para resolver, uma conta para pagar, o trabalho exaustivo, uma mensagem para enviar, um pedido para fazer, uma conversa mal resolvida. As coisas que julgamos importantes vão se tornando prioridades em nossas vidas, mas para encaminhar todas o tempo é curto demais, e elas nos roubam todo tempo que temos, nossos dias, nossas horas, nossa juventude.
É quando a saúde nos falha, o corpo grita e pede socorro, e percebemos que agora os mil problemas se foram, ou ao menos não eram tão importantes quanto achávamos. E agora temos um único problema, porque a dor aparece, o diagnóstico chega e o tratamento para restabelecimento é árduo.
Aquelas preocupações de outrora somem, tudo o que importa agora é manter a saúde, ficar de pé, ficar vivo. Os milhares de problemas passados não passam de ruídos agora.
É quando percebemos a dimensão de vida, quando ela ameaça escapar. Porque a saúde é o chão e quando ele racha, nada mais sustenta a estrutura de pé.
Pena que aprendemos tarde demais que só o agora importa e que não temos o amanhã no campo da certeza, mas da dúvida. Por isso, devemos escolher com carinho aquilo que deve ser alvo de nossa preocupação, antes que o corpo peça ajuda e sobrevenham as dores, porque elas virão.
Sempre fui melancólico, como Chopin. Ele chorava em teclas, eu, em palavras. Sua dor virou partitura, a minha, tinta nos ossos.
Nesse espelho triste, reconheço a linhagem dos que sentem demais
e transformam a dor em arte.
Não importa a situação em que você se encontre, o Senhor sempre te aceita, te perdoa e te enche de amor. Às vezes Deus acalma a tempestade, outras vezes Ele deixa a tempestade prosseguir e nos acalma. Deus é bom e fiel, e nunca desampara aqueles que confiam nele. Não importa qual é o teu problema, Deus te dá a solução. Ele é o Deus soberano, criador dos céus e da Terra, para Ele não há barreira, não há limite, não há impossível.
Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
João 16:33
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês.
Mateus 11:28
Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.
João 14:6
É impossível domar o tempo
Que não atrasa
Muito menos adianta,
Está sempre no seu lugar
Indo adiante da vida,
Nós é que se pararmos
Perderemos muito tempo.
Mudanças nem sempre são perdas.
Às vezes, são livramentos.
Às vezes, são respostas de oração
que vieram com formas diferentes.
Nem sempre a mudança vem com aviso,
às vezes, só percebemos quando o coração se aperta,
quando a paz se despede do lugar que um dia foi abrigo.
Dias de Chuva e Resiliência
por Augusto Silva
Nem sempre o sol desperta com a gente.
Às vezes é a chuva que dita o ritmo,
e o café, nosso único abrigo.
Esse poema é para quem já se sentiu preso nas nuvens,
mas decidiu caminhar mesmo assim.
Hoje acordei cedo,
a chuva fazia alarde nos telhados,
como se o céu também tivesse pressa.
O ar, denso e escuro,
trazia algo de Notting Hill,
um encanto suspenso,
uma pausa involuntária
para refletir.
O corpo levantava devagar,
como se a chuva também morasse por dentro,
e os pensamentos ainda fossem vestígios da noite.
E mesmo com os olhos carregados de escuridão,
nos obrigamos a levantar.
Uma força estranha nos segura pelo tornozelo.
Ainda assim, erguemo-nos
como quem carrega o próprio peso das nuvens.
O café, nesse teatro todo,
parece ser nosso bálsamo,
sem prometer cura,
ressuscitando devagar a alma.
Porque há dias que não pedem sol,
mas pedem resiliência.
E talvez a verdadeira felicidade
seja apenas isso:
seguir,
mesmo quando tudo em volta
parece querer que a gente não saia de casa.
Eu cheguei á esse mundo
em Maio de 1967,
desde sempre,
ouço e leio sobre conflitos e bombardeios
entre Israel, Irã, Iraque, Líbano e etc...
E no meio de toda essa belicosidade do Médio Oriente...
sempre estiveram presentes
os EUA e a Europa com seus sórdidos interesses e hipocrisia.
Hoje, posso afirmar que ...
daqui a algumas décadas ...
o mundo continuará lendo e ouvindo
sobre esses conflitos e os seus contornos...
Infelizmente!
Não é pessimismo!
É a realidade péssima.
17/06/2025
✍©️@MiriamDaCosta
Só em pensar em você me sinto feliz.....
Saber que tenho você é sempre está feliz .
Então você é e sempre será a razão da minha felicidade 💗.
Te amo Douglas Silva
A última vez que falei com a senhora foi na quinta-feira. Como sempre, com aquele cuidado carinhoso de quem se importa de verdade:
"Como está o trabalho?"
"E a faculdade, está gostando?"
"Ainda está estudando pra concurso?"
A senhora nunca deixava de demonstrar atenção, mesmo nas coisas mais simples. Sempre presente com palavras que acolhiam, sempre interessada em saber como eu estava, mesmo quando o mundo parecia girar depressa demais.
Receber a notícia da sua partida foi como um silêncio que ecoa. Seu jeito singelo, mas firme, dava brilho à nossa família.
O que mais me dói é não poder estar presente neste momento. Dói não poder contribuir fisicamente com o que talvez fosse meu último gesto de cuidado com quem tanto me cuidou.
Mas levo comigo a esperança de que, de alguma forma, eu possa honrar a sua memória com a minha caminhada.
Descanse em paz, minha vó. E obrigado por tanto.
Domingos, sempre os mais difíceis...
Já ouvi tanta coisa,
Dos outros,
Ou da minha própria cabeça...
Mas, eu te amo e te espero...
Indiferente das barreiras,
Quando sair e ver tudo isso...
Saberá o quanto me importo,
O quanto te quero,
Quanta fidelidade te tenho,
E vontade de continuar nossa história que mal começou,
Mas, já deixou saudade.
