Medo Drummond
O medo tem um objeto específico, como o receio de voar, enquanto a angústia é mais difusa e ataca sem um alvo específico, com causas menos compreendidas.
A esperança sempre se manifesta como a expectativa ansiosa de eventos auspiciosos e gratificantes, enquanto o medo, em contraste, representa a antecipação aversiva e apreensiva diante de desfechos adversos e desfavoráveis.
O medo constitui um afeto essencial à existência humana, representa uma forma de interpretação do mundo, exercendo uma função protetora.
As pessoas se tornaram tão vazias que passam a vida correndo em círculos.
Buscando as coisas que não precisam sem se dar conta do que realmente é importante ou mesmo do que está acontecendo ao redor.
"Meus olhos estão cerrados"
Dizia a antiga canção...
"Meus olhos estão cerrados, tenho medo de abrir.
Meu coração está trancado. Eu não quero abrir" .
A tentativa de superar um problema de personalidade negando-o ("não vou ficar com medo") apenas o internaliza e garante sua manutenção.
O inimigo é o medo. Nós pensamos que é o ódio; mas, na verdade, é o medo.
As pessoas que não têm medo de viver, não temem morrer.
Sabedoria significa ver o âmago das coisas sob a superfície de nossas contradições, onde não há bom ou mau, certo ou errado. Significa ver o ser humano como o animal que é, lutando para obter segurança e ainda ser livre, ser produtivo mas também jovial, buscar prazer mas também conhecer a dor, ansiar pela transcendência e não obstante contentar-se por estar contido num corpo finito. É saber que o amor não existe sem a possibilidade do ódio. É saber que há a hora de viver e a hora de morrer. É conhecer a glória do desabrochar da vida que parece esmaecer depressa demais, mas deixa atrás de si uma semente que brotará no momento certo. É saber que existimos para celebrar a vida.
Na verdade é isso: tem-se a compreensão e não se tem a coragem de dizê-la, porque se tem medo daquilo que os outros vão falar. Quando se tem esse medo, tornamo-nos uma criança e é claro que ficamos incapazes de agir.
O medo é semelhante a poeira em nossos olhos, os fazem lacrimejar, porém jamais pode nos fazer deixar de enxergar.
Dá medo
A vida dá medo
Ainda mais quando se pensa
Que é apenas esta chance
Única
Irrevogável
A vida dá medo
E é um caminho incomparável
Você tem medo daquilo que não conhece
A respiração queima
Falta oxigênio
Sobra CO2
De onde exala?
Da multidão irrefreada!
As parcas diretrizes dizem
“Pare”
E você para – limitado
Na própria cegueira da escuridão
Sua paixão leva ao devaneio
e sua têmpora demonstra a gota
de sangue, de suor, de lágrima
- Nem mesmo você o sabe!
Perde-se no desatino pavoroso
da falta
da falsa
da farsa
da farta
dor do sentir...
Medo!
O órgão vital quase afunda
de tanto flutuar na caixa torácica.
Isso é o que mais me assusta
- A possibilidade!
Se houvesse certeza
Data marcada
Direção guiada
Se houvesse uma pedra fincada
Mas não há…
Tudo o que existe é
possibilidade
possibilidades
Finitamente infinitas
E não respeitam agendas
planejamentos
planos
sonhos
pensamentos
Acontece-se em si mesma
E não justifica
Não nos diz o porquê
Não nos consola
Apenas emerge
a qualquer momento
de qualquer maneira
em qualquer estrada
- A possibilidade!
É minha maior fonte de (pre)ocupações.
A inveja e o medo são os principais fomentadores do desequilíbrio emocional das pessoas... quando elas se sentem ameaçadas em seu "podium", tendem a afastar até mesmo aqueles que de alguma forma se esforçam para mantê-las em seu lugar de destaque.
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