Medo Drummond

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As pessoas têm medo de falar o que elas acham de verdade, têm medo até de pensar em algumas coisas.

E na verdade, eu tenho muito medo de dizer que estou feliz. Vai que tudo desmorona de novo?

Estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?

Não deixe de ter alguém do seu lado por puro medo de ser feliz!

Por incrível que possa parecer, muita gente tem medo da felicidade. Para estas pessoas, correr o risco de estar de bem com a vida significa mudar uma série de hábitos – e perder sua própria identidade.

Por isso, muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos as bênçãos – porque aceitá-las nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos acostumar com a felicidade.

Pensamos: “é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito”.

Por medo de diminuir, deixamos de crescer. Por medo de chorar, deixamos de rir.

O ser humano tem medo da morte porque tem medo da dor.
Não creio que uma pessoa em sã consciência
possa mesmo desejar que exista vida após a morte.

Há tantos anos me perdi de vista que hesito em procurar me encontrar. Estou com medo de começar. Existir me dá às vezes tal taquicardia. Eu tenho tanto medo de ser eu. Sou tão perigoso. Me deram um nome e me alienaram de mim.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Que você olhe no espelho da sua mente. E, se olhar, não tenha medo de se enxergar. E, se enxergar, seja autônoma, reconheça seus defeitos. E, se reconhecer, seja analítica, não se puna nem se diminua. Esteja sempre pronta pra recomeçar. E, se recomeçar, seja contemplativa, faça muito do pouco. Desse modo, você se tornará autora da sua própria história.

Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão! Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor.

Tenho medo de não conseguir manter minhas ideias, meus pontos de vista, minhas escolhas. A minha cabeça é como um guarda que não permite que eu estacione em local algum. Eu fico dando voltas e voltas no meu cérebro e quando encontro uma vaga para ocupar, o guarda diz: circulando, circulando . Você está me entendendo? Eu não tenho área de repouso. Raramente desligo, e quando isso acontece, não dá nem tempo para o motor esfriar.

Não tenha medo de ser o que você exatamente é. Se alguém tiver de gostar de você, olhara primeiro seu coração. E se você demonstrar ser o que não é, como alguém iria gostar de alguém que não conheci de coração?

O pior medo que existe é aquele que te impede de querer lutar pelo que você quer!

Quantas vezes você deixou de perguntar algo por medo da resposta?

Ei, medo… Eu não te escuto mais. Você não me leva a nada.

.. coitado, sou muito boa pra ele, ele ficou com medo de mim!

Como pois inaugurar agora em mim o pensamento? e talvez só o pensamento me salvasse, tenho medo da paixão.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quando o medo é quase absurdo, e principalmente quando o cheiro daquela respiração ameaça tornar-se insuportável, recorro aos jasmins.

Quem, como eu, estava chamando o medo de amor? e querer, de amor? e precisar, de amor?

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Um dia eu vou cansar. E será que você não sente nem um pouco de medo de me perder?

O medo é mudo. Além disso, ninguém guarda melhor segredo do que uma criança.

Victor Hugo
Os miseráveis (1862).