Medo de Falar
O sucesso cria o apego. O apego gera o medo da perda.Esse sentimento produz a ilusão do fracasso. Assim, sucesso e fracasso são apenas impostores de uma visão meramente material.
O medo é a maior arma, nas mãos das pessoas sem caráter usada para manipular outras pessoas, não importa qual seja a instituição.
Na verdade, o medo das pessoas não é de se apegar as outras, isso é o que elas mais querem, a verdade, é que o maior medo é de que sejam deixadas por tão pouco outra vez.
“A vida é curta, não perca o seu tempo nem as oportunidades por medo de tentar algo, vale mais a pena você não conseguir do que você não tentar. Não magoe as pessoas que estão perto de você, pois um dia você vai precisar delas e quando elas estiverem longe você sentirá falta. Não planeje tudo o que você vai fazer, faça tudo aquilo que deseja, mas não passe por cima das leis de Deus. Faça a sua escolha e decida entre céu e inferno, viva de acordo com sua decisão pois se você escolheu o céu, sua vida vai começar na sua morte e se você escolher o inferno sua vida é aqui pois depois é que você vai pagar pelos seus erros. Nunca viva pela indecisão pois ai você não viverá nem agora e nem após sua morte.”
É necessário, sem medo, renascer, recomeçar, reviver ou recordar, quantas vezes precisar, para ser quem se quer ser.
Eu já tive medo dos 40 anos, já me senti insegura por me tornar mulher madura, achei que acabaria o encanto, causaria pranto, choraria. Hoje vem a vida e me diz: olha como você é linda e feliz! Quem diria que eu amaria ❤.
Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia
O medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia
Então erguemos muros que nos dão a garantia
De que morreremos cheios de uma vida tão vazia
Nas grandes cidades de um país tão violento
Os muros e as grades nos protegem de quase tudo
Mas o quase tudo quase sempre é quase nada
E nada nos protege de uma vida sem sentido
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre as sombras, entre as sobras da nossa escassez
Um dia super, uma noite super, uma vida superficial
Entre cobras, entre escombros da nossa solidez
Nas grandes cidades de um país tão irreal
Os muros e as grades nos protegem de nosso próprio mal
Levamos uma vida que não nos leva a nada
Levamos muito tempo pra descobrir
Que não é por aí... não é por nada não
Não, não pode ser... é claro que não é, será?
Meninos de rua, delírios de ruínas
Violência nua e crua, verdade clandestina
Delírios de ruína, delitos e delícias
A violência travestida faz seu trottoir
Em armas de brinquedo, medo de brincar
Em anúncios luminosos, lâminas de barbear
(solidez)
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como tentar o suicídio ou amar uma mulher
Viver assim é um absurdo como outro qualquer
Como lutar pelo poder
Lutar como puder
Até quando você vai ficando mudo?
muda que o medo é um modo de fazer censura.
Que eu saiba as minhas asas, ainda que com medo. Que, ainda que com medo, eu avance. Que eu não me encabule jamais por sentir ternura.
Não adianta entreabrir a porta se o medo ainda impede os olhos de encarar a luz que insiste em entrar. A claridade não pede licença, ela apenas espera que você permita que ela invada e transforme.
Também não adianta convidar quem nunca teve a intenção de permanecer. Há pessoas que batem à porta apenas de passagem, como visitas que deixam rastros leves, mas não constroem morada. São presenças breves — e é preciso aprender a deixá-las partir, sem pesar, sem cobrança, apenas com a gratidão do instante que trouxeram.
Cada um tem seus próprios caminhos a trilhar. E, talvez um dia, alguém chegue não apenas para visitar, mas para ficar. Esse alguém trará consigo o tom da saudade, como se sempre tivesse pertencido àquele espaço, mesmo antes de chegar. Será presença que não pesa, que não se anuncia como novidade, mas como reencontro.
Porque há chegadas que são como retorno, e almas que parecem nunca ter estado ausentes.
Me vejo cheia de parágrafos, mas desconfio das percepções alheias. Tenho medo de que pulem minhas linhas ou cheguem rápido demais ao ponto final. Não sei virar páginas, ainda que tenha as minhas viradas todos os dias. Onde existo inteira é fantasia da minha mente: o mundo não me enxerga e tampouco eu através dele. Sou um conto e nem sei se meu. Me conte aí pra ver se existo.
Em um mundo onde as pessoas falam pelas costas, têm medo da verdade e vivem atrás de máscaras, seja verdadeira e verá que vale a pena fazer parte da exceção.
