Medo da Mulher Letrada
Renovação é o ciclo da vida,
Onde o novo se desdobra em esperança,
E a saudade se mistura com sentimento bom,
Formando um vínculo que nada alcança.
Medo pode surgir no horizonte,
Mas a fé é a força que nos mantém em pé,
E quando olhamos para o futuro,
Vemos que um novo dia vai nascer.
A cada momento de renovação,
Há uma chance para ser melhor,
E mesmo que a saudade nos toque,
A esperança nos leva além do amor.
O medo pode ser um obstáculo,
Mas a fé é a chave para superar,
E assim seguimos em frente,
Sempre com um coração a transbordar.
Pois a renovação é a dança da vida,
Onde cada passo é uma nova chance,
E a esperança é a música que nos guia,
Nessa jornada de luz e romance.
A cada amanhecer, o sol se ergue novo,
E traz consigo uma promessa de renovo,
As folhas das árvores caem no outono,
Mas na primavera, florescem novamente, sem abandono.
A vida segue em ciclos, em movimento,
O tempo passa, trazendo aprendizado e crescimento,
E mesmo quando a saudade bate forte no peito,
A esperança surge como um alento, um jeito.
De seguir em frente, de sentir o coração,
Bater forte novamente, sem hesitação,
Porque os sentimentos bons nunca se vão,
E a vida sempre encontra um jeito de nos surpreender, sem razão.
Mas o medo, ah, o medo pode nos paralisar,
E nos impedir de avançar, de continuar a caminhar,
Mas é a fé que nos faz perseverar,
E nos dá forças para continuar, para lutar.
Por nossos sonhos, por nossos desejos,
Por tudo aquilo que nos faz sentir vivos,
E assim, a cada dia, seguimos em busca da renovação,
Com esperança, saudade, sentimento bom, medo e fé no coração.
É fim de tarde,
ouço poucas vozes,
o que será que
esse medo veio fazer aqui?
simplesmente, apagar o meu refrão,
desvirtuar as letras que escrevi
mas vejo um céu maior
além dessa nuvem escura,
há algo mais.
§
A brisa
Abro minhas asas ao vento, contra as amarras.
Prefiro a dor, que a escravidão.
Se não conseguir seguir com minhas forças, busco o céu e me deixo plainar no vento do destino.
Pode parecer doloroso, mas prefiro isso a me deixar escravizar pelo medo.
Aí, na brisa que me conduz, estou livre e pleno.
Não questiono o tempo, nem a chegada.
Sou dono de minhas escolhas.
Ivan Madeira
Nessa vida hostil
meu mundo caiu
sigo em frente todos os dias,
mais a vida me desanima,
tenho medo, tenho ódio, tenho saudade,
estou longe da minha família.
A saudade dói, a queda dói e me sinto sozinho
Todos os dias acordo com ânsia, com medo, com dúvidas de se é esse o meu caminho
tento conversar com minha família más eles não ouvem
Quero conversar com alguém, quero ter alguém com quem posso conversar.
Tento sorrir, más meus sorrisos são forçados, não tenho motivos pra esbanjar um claro e espontâneo sorriso.
Tenho medo dos meus erros, sinto que tudo que eu faço está errado
tento dar o meu melhor, más sempre falho.
As vezes a vontade de ir embora, de que as coisas seriam mais simples se eu não tivesse aqui, aflora.
Sorrir sempre é a saída
Você os vê, aqueles com as barrigas vazias
com os olhos cheios de esperança e poucas preocupações,
Eles dançam ao ritmo da vida e cantam com alegria, em meio a suas lutas;
Pois, a felicidade não é um luxo
É uma escolha que é feita por você e por mim
E mesmo na fome, eles encontram uma maneira de estar satisfeito e agradecido todos os dias;
Sua resiliência é verdadeiramente inspiradora
Como eles apreciam cada bênção, não importa quão fugaz,
Eles nos ensinam que a vida não se resume às riquezas
Mas também sobre encontrar alegria nas pequenas coisas que temos para nós;
Portanto, não tomemos por garantido
As bênçãos que nos foram dadas, não importa quão escassas,
Pois, mesmo na fome, ainda podemos encontrar amor e ânimo
E criar um mundo onde todos tenham o suficiente para viver com paz e sem medo.
Fecho os olhos e me perco
Mergulho nos recônditos
Acesso o inacessível
A procura da raiz
Me agarro a utopia
Adentro mais fundo
Um escaninho descubro
Quase por um triz
Me solto da utopia
Nos recônditos me perco
O que faço? me pergunto
Não cai por um triz
Inerte fiquei por um tempo
Labirintos percorri
Até esbarrar com a utopia
E agarrar a motriz
Aos recônditos retornei
De medo paralisei
O que faço? perguntei
Ao encontrar a raiz
No peito do menino, um amor nasceu
Que tanto cresceu, mas ninguém percebeu
Pois o que o menino sente é diferente
Um amor que não é tão simples, tão evidente
O menino ama outro menino, sim
E não sabe como dizer, nem por onde começar
Sente medo, receio, insegurança
De ser julgado, rejeitado, sem esperança
Mas a paixão que arde em seu coração
Não pode mais ficar calada, em vão
O menino precisa encontrar coragem
Para falar ao outro, sem sabotagem
E quem sabe, talvez, a paixão seja recíproca
E o amor floresça, não mais oculto, não mais tópica
E o menino, enfim, possa ser livre
E amar quem seu coração escolheu, sem privação, sem cative
Insegurança
Ao virar o rosto pra luz vi teu olhar.
Teu doce e terno olhar.
Tão fácil me apaixonar.
O coração até ensaiou uma batida mais forte.
Os pés quase cruzaram aquele horizonte desconhecido...
Medo.
Fiquei presa no lugar... morrendo de medo de amar.
Felicidade
Aínda há quem diga
Que Paz é trabalho sem fadiga
Nem seria verdade
Um céu sem tempestade
Na vida não ter decepção Encontrar na fúria o perdão
Um sorriso com a alma partida
E que a luta não esta perdida
Se acha então o segredo
Seguir sempre sem medo
Alegria no palco escondido
Amar sempre com pureza
Carregar no coração a certeza
Machucado mas nunca arrependido.
~EU APRENDI A MORRER~
Não importa o quanto eu tente
A dor vem sempre no final
Eu observo atentamente
Como se ja estivesse tudo mal
Não se aproxime
Não tente me tocar
Meu coração já está ferido
Não irei mais isso suportar
É que sempre me machuco com a minha admiração
No final sempre apunhalam bem no meio do meu coração
Eu prefiro ficar longe a sentir um novo amor
Eu aprendi a morrer antes só pra nao ter que sentir mais tanta dor.
Voo Azul Subitamente, sem mais... Escolhi o silêncio, por um instante. Ali permaneci, quieta, na minha inquietude, diante de mim.
O dia estava azul, pincelado de amarelo pelo sol da manhã de todos os meus dias azuis. Perambulava entre todas as telas da fase Azul de Picasso até me encontrar, encontrei.
Dias azuis é sempre o vento que nos traz. Primeiro vem o vento, depois o céu fica todo azul, e o dia também. Deve haver um modo de matar o que não faz mais sentido.
Espero os dias com vento, quando ele sopra forte, e canta, voo.
Voo azul. E naquele dia ventoso, azul, amarelo, quase verde, eu, azul, subi montanhas... Descalça do medo.
"Enquanto houver vida,
Haverá esperança,
Haverá fé,
Haverá um sinal de amor,
Haverá um sinal de Deus,
Acredite, tudo isso vai ter fim
Voltaremos a sorrir
O sorriso real
O sorriso natural
Sem medo
Sem máscara
Logo, logo..."
sempre que houve desejo
haverá esperança
sempre que houver esperança
haverá desespero
sempre que houver desespero
haverá medo
sempre que houver medo
haverá fraqueza
sempre que houver fraqueza
haverá inépcia
sempre que houver inépcia
haverá angústia
enquanto houver angústia
faltará amor
e enquanto faltar amor
haverá sempre outros desejos
Vestida de vermelho e preto
Eu sou a morte sofrida e sangrenta
Eu sou a praga da morte rubra
Que leva reinos a calamidade
Eu sou um pouco de Edgar Allan Poe
Com uma pitada de Shakespeare
O amor e a loucura
O desejo e a tão temida destruição
A vida e a morte
O azar e a sorte
Sou a dama escarlate
Montada no cavalo da morte
Cavalgando pela escuridão
Procurando a quem devorar
Sou o brilhante luar
Que clareia e mostra a direção
Sou paz e segurança
Sou luz, pra quem me procura
E escuridão para os que me temem
Talvez eu seja o eclipse
Luz e escuridão
Medo e salvação
Verdade e ilusão
Eu sou miríades de sentimentos
Com estradas cheias de novas direções.
Eu sou a bondade e a maldade,
E a necessidade de viver
Eu sou mundos e fundos
Eu sou tudo e ao mesmo tempo nada
E não a ninguém igual a mim...
Estamos criando pontes para nos encontrar ou barreiras para nos apartar?
Estamos criando motivos para nos conectar ou incautos para nos afastar?
Estamos nos aproximando para contribuir ou nos deflagrando pra ruir?
Estamos sendo reflexo do aprendizado ou espelhos do que nos foi afetado?
Somos a resposta ou ainda a pergunta? Somos nós mesmos ou consequência dos outros? Somos ou fomos?
Uma coisa que tenho medo
São vastos os caminhos que machucam.
É torto a característica do homem.
Mas achamos que nunca.
Nos afetará o que propagamos a que nos consome.
Eu tenho medo enorme.
Incrivelmente.
Não é bala perdida.
Não é a mulher atrevida.
Não é a polícia ignorante.
Nem tão pouco a sociedade intolerante.
Tenho medo de um reflexo.
Que contém meus pecados complexos.
Poderia sim.
Um Deus exigente.
O temor de um crente.
A milícia cheia de gente.
Uau, sacana esse mundo.
Que produz um desprezo profundo.
Confunde as mentes.
Um pode mais.
Um pode menos.
Mas o teor da indiferença.
É uma cova.
Porém, cada atitude é uma prova.
E o que condena.
Ferozmente vou dizer.
Pra quem não mente ao retrato.
Pra quem não engana cada fato.
O mundo colorido.
As vezes um véu claro e redundante.
Aleluia irmão a clareza da sua exatidão.
Um caráter elegante.
Mas de repente um preto, um negro, um breu.
Quando o mar sufoca, machuca a alma, talvez seja este ateu.
Mas também vem uma violenta fase.
Um escaldante vermelho.
Isso que estou falando.
Meu medo.
Me olhar no espelho.
Ou não.
Hoje em dia.
Não tenho a agonia.
Genuína percepção de outrora ausente.
Sou sim.
Um observador.
Não tenho medo do espelho.
A sociedade é mais sanguinária.
Um ódio vermelho.
Ainda que negue.
Assim é o regue.
Meu conforto ainda me aflige.
Batendo na porta.
Abrindo o coração.
Mais uma poesia.
Letras da minha vida.
Amém
Giovane Silva Santos
De onde vem esse medo
Medo, medonho.
Medo do desprezo que tive.
Medo da prisão que vivo.
Medo do erro que cometi.
Medo das ruas por onde vivi.
Talvez nem percebi.
Uma criança chorona.
Esse jeito que nasci.
Debaixo das asas do medo.
Perder o pai, que perdi.
Andei sozinho e não percebi.
Andei com medo que habita em mim.
Fui tanto medo que ele fugiu de mim.
Foi quando não mais liguei pra prisão.
Atender o sonho de libertação.
Vencer o medo sim.
Ainda com medo.
Que falo com medo.
Porque tenho medo assim.
O medo me conhece e coloca medo em mim.
No fundo uma coragem de ainda viver com esse medo.
Que oprime e atrapalha.
O inferno canalha.
Contribuiu assim.
O medo é morte.
Quem ceifou minha sorte.
O medo é uma zona de maldade.
É uma infelicidade.
É tristeza.
Impotência.
O medo.
É segredo.
Se fui azedo.
Foi o medo.
Crucificou me.
Giovane Silva Santos
Mudanças causam medo...
Mas no medo...
Há uma esperança..
Ainda que escondida..
E esse é o doce..
Barato da vida
Um Lugar Isolado e um balanço;
Um Balanço perfeito;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Um ambiente gelado, um sentimento Frio;
Um Balanço perfeito;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Desespero, caio e não vejo mais a arma;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Consigo sentir novamente;
Medo, Angustia, Saudade;
Uma ultima lembrança não é mais o suficiente;
Arrependimento, apenas Arrependimento;
Consigo sentir novamente;
Saudade;
