Me Sinto Esquecido
Visita Inesperada
Sei que se eu pudesse escrever tudo o que eu sinto certamente me perderia em meio às palavras e em meio a mim. Pois não me compreendo, de modo que sinto tudo e todos. Experimentaria escrever um pouco sobre o que eu tenho sentido por esse jovem de cabelos encaracolados e pele levemente avermelhada, que muito me atrai. Também ousaria escrever sobre o sexo, sobre o gozo e sobre amor. AH... o amor... Esse sentimento que me é tão sagrado, antes mesmo de amá-lo. Essa coisa que ninguém compreende, que faz alguns o projetarem em forma de ódio, outros o mascaram e o suavizam, de modo que parecem dizer: - amar é perigoso. E é mesmo, o amor é um perigo que tortura a alma, que muitas vezes tira o sono ou o interrompe naquela noite mais fresca, em que o sono se fazia leve. São 7h da manhã e veja bem... meu sono foi interrompido por ninguém mais, ninguém menos que o amor. Veio agora, de mansinho e bateu na minha porta. – Oi estou aqui.
Amor é coisa que vive e, se vive, se morre, e para o amor não morrer, se deve inundar suas raízes de um fluido que o faça sereno, que mantenha suas estruturas. Que trabalho difícil alimentar as raízes. Essa fragilidade insana, que sempre foi um mistério para mim. Acho inclusive que nunca irei compreender o amor, assim como não compreenderei jamais diversas coisas que sinto, que parecem acontecer apenas dentro desse casulo misterioso que chamo de “eu”. Amar não me causa espanto, mas me indaga, em um dia você está vazio, pensando em tudo e em nada, noutro acorda 7h da manhã porque o amor bateu a porta. Quem deixou? Eu deixei? O amor é coisa que precisa ser autorizado? Essas são perguntas que não saberei responder e, que talvez nenhuma área do conhecimento humano saiba. Porque o amor é coisa que não se calcula, que não se pega nas mãos e todas as vezes que tentei pegá-lo, falhei. Por isso, tomo o maior cuidado de não tentar pegá-lo agora, vejo o amor como aquele canário amarelo, que um dia foge da gaiola e que ninguém o captura novamente. Tomo o maior cuidado de não o capturar, temo que ele fuja pelos espaços entre meus dedos.
Às vezes, só às vezes, o amor não foge, nem morre, nem o matam. Ele simplesmente se vai e, voa como o canário amarelo em tela. A pior perda de amor certamente é essa, mas também é a ferida que mais rápido se cura, pelo menos para maioria das pessoas, porque não há culpados, certamente há erros, mas não culpados. Conhecendo o pouco que conheço de mim, essa me seria a pior forma de aniquilar o amor, talvez porque eu sou muito teimoso e precise que as coisas terminem ferindo meu ego, para que eu me defenda de algo que nem eu compreendo, ou também porque muito idealizo e idealizar demais é sofrer um pouco mais. Não sei, quando o assunto é amor, pouco sei. O amor é uma confusão tão prazerosa, só consigo pensar se em algum lugar do mundo, outro alguém sente o que eu sinto, porque me parece algo tão singular. O amor não é direcionado, agora é, mas o amor é um sentimento que sempre se fez presente em mim. Gosto de amar e sinto que o amor será o único sentimento que nos salvará nos dias sombrios. Não me dou o luxo de não amar, de não ser intenso, de não expor. Exponho, amo, intensifico. Permito-me ceder, porque a vida é rara, porque sentir amor nesse vale de lagrimas é um desafio que quero enfrentar e, mais que enfrentar, quero vencer.
Me sinto muito solitária. Mas não consigo encontrar alguém que me entenda aqui é muito triste e escuro não consigo sair, a essa altura, já não sei dividir mais nada, muito menos apartamento. Já não tenho saco para ser cobrada de nada. Gosto de ficar sozinho com meus versos, escutando música ou simplesmente em silêncio. Sempre fui uma garota certinha, sem as rebeldias dos jovens atuais. Claro que algumas vezes dava minhas fugidinhas de casa, mas sempre voltava como uma boa menina.
Perdi as contas de quantas vezes tive que sair na rua com sorrisos que não era meu,Quantas vezes tive que esperar o anoitecer para derramar minhas lagrimas Tristes e silenciosas,frias e solitárias.quantas vezes tive que colocar os problemas das Pessoas acima do meu,quantas vezes ajudei as pessoas nas fases mais difíceis E quando eu precisei..........niguém estava aqui p me ajudar.
No aquém-mar minha bela usa diadema. Em sua blandícia não sinto um ar ferreto. Apaixonou-se pelo homem de caudas Manzato. Meu amor por ti foi um debalde. Em vão fui sonhar com a sereia mais labareda de meu céu. Habituava-me em um ambiente de sebe. Longe de estar nas estradas de Sabá, eu continuava a pertencer a sabeus. Temanita consolava-me por estar gamado nas lindas caudas da sereia do aquém, amigo da Arábia Pétrea nascido em Temã. Meses, noutroras vivia em Edom. Jordânia tão pouco alguém forjou o meu coração. Fui para Finlândia, naamatita, ficou guardado em minha memória, rostos que nunca mais esquecerei algum dia. Sou um gorjeador, aprecio gorjear quando estou com o meu amigo Zofar. Elifaz e Bildade deu vida a uma vileza entre ambos quando estavam em Suita, topônimo japonês de Osaka. Conhecemos a torre de Moncorvo situada em Portugal. Encontramos durante o passeio algumas alfafas. Estávamos sumemos de tanto viajar. Um chanchão voava próximo a nós quando estávamos em Roseto Degli Abruzzi na Itália, aproveitamos para conhecer Téramo na região de Abruzos, também pertencente deste mesmo país. Em cantoria partimos para Roseto, topônimo naturalizado na Pensilvânia, um de meus amigos estava confundindo o nome desta regionalidade com a que conhecemos antes, porém a outra com essa mesma nomeação era comuna. Macoste fotografava as nossas idas e vindas, chegadas e partidas, amigo naturalizado em Mossul no Iraque. Eu guardei a minha fiori italiana dentre a minha agenda de recado, flor que talvez secaria por tempo indeterminado de tanto conhecer. Um de meus companheiros de viagens perdeu uma ampola em um destes dias. Abrimos um "La Fiole" em um destes passeios turísticos. Ancona, uma região italiana que também nos deixou saudades. As nossas férias não estava nos deixando ociosos, inativos. Um de meus acompanhantes passeadores tropeçou de repente perto do Foreto Software House, um escritório localizado na Polônia. Continuamos a caminhar para conhecer a cidade de Gdansk. Gdynia aos poucos era guardada em nossas memórias de amigos viajantes. Pomerânia adentrava os nossos corações viageiros. As borboletas de Trójmiasto saíram em nossas fotos. Passeamos nos barcos de Estetino. Visitamos Lublin, o mosteiro Carmelitas Descalços".
Em uma das visitações turísticas compro um guarda-chuva que transmite o que o meu coração está sentindo em forma de palavras, surgindo em escritos no seu material:
Onde estão os grupos de umbra?
Os povos antigos da Índia?!
Sim!
Avivando o umbral!
Refere-se a arquitetura ou o espiritismo?
Nenhum dos dois, mas a matemática...
Especificamente as equações polinomiais e empíricas.
Emito em meu jeito de respirar,
um desaire, não sou aprumada,
Alcantilada vida.
Não me acho inexaurível... Pelo ao contrário,
Já me achei muito uma catadupa...
Hoje só respiro o olvidar de minha alma.
Avivo insistentemente o olvidamento de meu espírito,
Antes eu esgoelava pelos fragores dos frutos.
A soledade findou-me... Cheguei ao deserto seco.
Onde não se tem a catadupa do meu ser, do meu ínfimo.
Só o escuto o dembo tocar - um tambor angolano,
O chefe de uma tribo da Angola está perdido neste lugar.
Sinto o cheiro apreciador de danbo - um queijo dinamarquês,
Que o chefe está deliciando pelo deserto sem frutas.
Encosta na parede feita de cobogó...
A que parece ter dado vida a um castelo.
Oferece-me um pedaço de sua única refeição,
Graciosamente pego-a em agradecimento por sua parte.
Deixo o meu pequeno pedaço de queijo dinamarquês em direção ao sol em uma malga de plástico...
Horas mais até o último raio solar desaparecer,
O queijo derreteu e virou leite... O bebo, pois tenho alergia a todo tipo de consistência de queijo puro.
Vou embora do deserto ao beber aquela refeição derretida pela temperatura.
Milagrosamente ou magicamente, aquilo me faz partir dali misteriosamente...
Acredito ter consumido uma alimentação poderosa, talvez até mágica.
Há a hipótese que seja o chefe de uma tribo que enfeitiçou aquele alimento.
A parede feita de cobogó desaparece,
O dembo para de tocar e eu escutá-lo.
Encontro sem procurar um minúsculo tambor angolano,
Pela minha camarata... Parece ser um enfeite... Para te levar a um lugar mágico,
Que existe dentro daquele micro tambor da Angola.
O coloco próximo a um de meus ouvidos... E consigo ainda escutar...
O chefe de uma tribo tocar. O mesmo som, o mesmo barulhinho.
E ao fazer isso, rapidamente, entro novamente ao deserto,
Ao lugar que é existente adentro do tal objeto mini.
Repito a minha ação e retorno ao local que eu estava antes,
Ao meu dormitório. Descubro que é só colocar perto de um dos ouvidos para entrar no micro tambor que te conduz ao deserto angolano.
Desconfio ser o deserto do Namibe. O guarda-chuva automaticamente pesquisa as suas características.
Cada "viagem", partida a ele... Sinto uma renovação interna.
Vejo um órix pelo caminho... Observo Welwitschia.
Uma planta popular também como "polvo do deserto".
Existente desde o tempo dos dinossauros... Planta que só tem no deserto de Namibe... As gigantes dunas são bem quentes pelo imenso calor a fazer.
Fecho o guarda-chuva. Não vejo mais letras, palavras ou qualquer outro escrito nele, porém ainda sinto que algo está para desabrochar de meu existencialismo. O dia seguinte logo vai raiar, o alvorecer esgoela. Não dá para adormecer sem ainda parar de pensar, com o cérebro ligado nos duzentos e vinte dando curto circuíto, intelectualmente falando.
Paludícola
Sobrevoando na latifoliada, Jaçanã piava na América do Sul.
Será que a caradriiforme está dentro de um balde de água? Ave que voa, que anda; que corre acima das folhas na pátria Amazônia. Esta que me traz belas lembranças.
Não é uma tarambola. Tão pouco um maçarico, mas é semelhante a galinhola, a ave americana e asiática. Jacanídeo faz do seu ninho, um hino aos cantos das aves conhecidas aos índios, aquelas que também são símbolos.
Quantas subespécies existem delas, quantas a conhecemos?
Hypomelaena, jacana; melaponygia, scapularis; intermedia, peruviana. Quantas espécies será que estão cantando neste começo de manhã?
Meus pensamentos estão guardados até voltar a abri-lo e as frases renascer. Não tenho certeza, mas acho que o dia já amanheceu. Ouço não apenas o cochilo do meu guarda-chuva, mas das letras, palavras e significados. Meu cerebelo finalmente está dormindo.
" Dois Corpos "
Meu amor por você é tão grande
Que sinto dois corpos em uma vida,
Como se você fosse uma canção eterna
Que ouvirei para sempre minha querida.
A poesia preenche o dia.
Sinto o vento nos cabelos soltos.
Vejo a esperança que nasce com sol.
Lembrança do sonho que faz a caminhada leve.
A escrita que transporta a outros mundos.
Que trás consigo o perfume das emoções.
Que como um rio percorre lugares.
Visita almas que se reconhecem.
Abraçam corações que batem na mesma sintonia.
Está no vento, nas nuvens,
Nas linhas nem escritas mas completamente decifradas.
Nos olhos que se encontram sem se verem.
Nos abraços sentidos mas não dados.
No arrepio da pele sem toque.
A poesia está na vida,
Às vezes nem vivida,
Mas nos versos de amor, tão sentida.
Incompreensível o que sinto
Queria eu que não fosse verdade
Mas as palavras faladas
Ainda agora, circulam na memória
Não houve entendimento
As minhas frases não foram decifradas
As minhas ações não foram compreendidas
Melhor do que pior
Porém é triste e doloroso o saber
De que não irá entender
Assim como ouvi no passado
Havia questionado
Mas gostaria de estar errado
Mas é inevitável a realidade
Ela só tem o poder de falar
Somente e solenemente a verdade
Acaso eu mesmo fui precipitado?
... sim eu acho, mas como odeio
Estar certo sobre o meu errado
Só quis e fiz
Pude e agi
Pensei e aconteceu
É ... esquecer tudo?
Nisto consiste a solução?
Sim... talvez, ou não
Um equilíbrio sobre sentimentos
Uma compreensão sobre todo este tempo
Uma conclusão em poema
Isto resolve todo o problema
Deste pequeno poeta
E característico pensador
Os quatro ditados que levam à sabedoria:
Eu estava errado.
Eu sinto muito.
Eu não sei.
Eu preciso de ajuda.
Sinto um frio na barriga
Tudo isso me lembra a cena de um filme
O extinto selvagem que invade
A sensação de perigo que nos define
Celeste, divino, merece um hino
Em seu corpo, mensagem sublime
Esse é o nosso destino
O sonho ainda existe
O céu e a terra vão se unir
Penélope
Mais do que um sonho: comoção!
Sinto-me tonto, enternecido,
quando, de noite, as minhas mãos
são o teu único vestido.
E recompões com essa veste,
que eu, sem saber, tinha tecido,
todo o pudor que desfizeste
como uma teia sem sentido;
todo o pudor que desfizeste
a meu pedido.
Mas nesse manto que desfias,
e que depois voltas a pôr,
eu reconheço os melhores dias
do nosso amor.
Espírito Santo
É incrível como me sinto quando
Invade o meu ser
Não dá pra explicar
A vontade que tenho de chorar
Quando o meu coração arde com
Tua presença
"Sinto saudades de cada segundo que passo ao seu lado, de cada sorriso, de cada suspiro, de cada abraço, de cada beijo, de cada momento..."
Testemunha da sua repreensão
A ele é dado toda devoção
Se caio ou levanto eu sinto
Calado ou falando também minto
Esse passado que assola o coração
A vida é testemunha de todo ciclo
Repreender o filho pela disciplina
O grau é que se alucina
Quando falhei encontrei a cova
Os passos foram provas
Um piloto embriagado
O avião decolado
Turbulência e perigo
Passageiro ferido
Quando um rebento segue sem direção
Desembestado na contramão
Atenção, atenção, contramão
O senhor de justiça que oferta ao desmerecido
Que aceita o desvalido
Aquele que perdoa e consagra
Que honra mesmo na oferta magra
Quando falhei encontrei a cova
Os passos foram provas
Um piloto embriagado
O avião decolado
Turbulência e perigo
Passageiro ferido
Giovane Silva Santos
Sinto que dessa vez, vai ser diferente, você me desbloquiou há dois dias, não falou nada, espero que realmente esteja voltando pra mim, porque não aguento uma vida inteira sem você, e acredito que você ainda me Ama, pois se não amasse conseguiria partir, e me esquecer, o fato de você sempre voltar, significa alguma coisa, continuo aqui esperando por você, você continua sendo o meu mundo, Tudo pra mim, sinto Tanto a sua Falta, não tenho palavras para escrever como me sinto depois de você, você levou metade do coração, da minha alma, da minha vontade de viver. Dói muito muito, tanto que não sei como transcrever em palavras tudo que eu sinto. Tem dias melhores, mas não quero viver sem você. Espero que sinta o mesmo que eu. Quero sentir que não estou sozinha, que tenho você e que dessa vez seja Eterno.
2017
Sinto que você vai voltar pra mim, quero que saiba que te perdoei e estou disposta a esquecer o seu erro, mas você também precisa me perdoar por ter me machucado muito e aceitar as cicatrizes que ficaram por todo o meu corpo, aceitar também as tatuagens que fiz para você, que você não vai gostar, mas enfim, fiz em um momento delicado de solidão, revolta e motivada pela raiva, e era o que eu precisava naquele momento para poder superar a perda, aceitar a decepção e poder tentar seguir em frente. Foda, que quando você ama alguém, como eu amo você, você está disposta a Tudo, e você sempre soube que eu faria qualquer coisa por você, se você fosse levar um tiro, eu ficaria na sua frente, daria a minha vida por você, pois isso é Amar, é a esperança de me casar com você e ter o nosso filho, que é tão Lindo, sonhei com ele, só lembrar dele fico emocionada. Sim vai ser um menino, eu vi coisas que jamais pensei serem verdades, e descobri que fomos destinados um ao outro, sempre foi eu e você, foi um momento emocionante, que pretendo não te contar. O que importa, é que se está lendo essa carta, estamos juntos novamente. E eu te entreguei todas elas.
Em algum momento de 2017
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