Me Deixa que hoje eu To de Bobeira

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Querer estar limpo diante de Deus é inútil, porque só Ele pode nos limpar. Diante da opinião pública, é impossível, porque ela só pensa em nos sujar.

- Para mim, a ironia é um insulto disfarçado com um sorriso.
- Não, a ironia são duas verdades contraditórias, que unidas formam uma nova verdade.

Fortes não são apenas aqueles que sorri,
Mas Aqueles que sabem os momentos de chorar,
Se calam na hora da angústia, pra que na hora feliz seja verdadeiro seu sorriso!!!
E os fracos são aqueles que sorri por fora, mas por dentro só existe angustia e gritos de desespero!!!

Não desista com medo de perder pois é pior se arrepender de não ter lutado .

A liberdade é um bem tão apreciado que queremos ser donos até da alheia.

O amanhã existe apenas no pensamento. O ontem existe apenas na memória. O presente é o acaso construído pela consciência.

A santidade não está nesta ou naquela prática, ela consiste numa disposição do coração que nos torna humildes e pequenos nas mãos de Deus, conscientes de nossa fraqueza, e confiantes até a audácia na sua bondade de Pai.

Creio que foi o sorriso,
o sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., 30 Poemas, Poemas, Poèmes, Poems

Quem dera que sintas as dores de amores que louco senti; Quem dera que sintas... Não negues, não mintas, eu vi!

A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago.

Coisas ruins acontecem ás vezes com as pessoas boas, não existe um motivo porque as coisas acontecem, elas só acontecem. A dor vai embora e no tempo certo será substituída pelas lembranças do passado. Você esquecerá a dor e começará a lembrar da alegria que ele trouxe pra sua vida

Não posso dar-me ao luxo da política. Numa ocasião, fiquei cinco minutos a escutar um político e morreu-me um velhinho em Calcutá.

Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua, é a única no mundo. É simples, o segredo: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Foi o tempo que perdeste com tua rosa, que fez tua rosa tão importante. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa.

Não imaginas quantas foram as vezes que te devorei em pensamentos.

Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

Às vezes parece que não me importo, mas pode creditar, só parece.

De qualquer forma, você continuará assim. Vivendo como dá. E enquanto der. Procurando esticar o encontro que alegra e abreviar o que entristece. E a vida que vale a pena? Só pode ser uma. A sua. Esta mesma que você está vivendo desde que nasceu. Mas com tudo. Seus encontros, certamente. Mas também seus sonhos, suas ilusões, seus medos e esperanças e, por que não, suas filosofias também.

EPÍLOGOS

Que falta nesta cidade?... Verdade.
Que mais por sua desonra?... Honra.
Falta mais que se lhe ponha?... Vergonha.

O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.

Quem a pôs neste rocrócio?... Negócio.
Quem causa tal perdição?... Ambição.
E no meio desta loucura?... Usura.

Notável desaventura
De um povo néscio e sandeu,
Que não sabe que perdeu
Negócio, ambição, usura.

Quais são seus doces objetos?... Pretos.
Tem outros bens mais maciços?... Mestiços.
Quais destes lhe são mais gratos?... Mulatos.

Dou ao Demo os insensatos,
Dou ao Demo o povo asnal,
Que estima por cabedal,
Pretos, mestiços, mulatos.

Quem faz os círios mesquinhos?... Meirinhos.
Quem faz as farinhas tardas?... Guardas.
Quem as tem nos aposentos?... Sargentos.

Os círios lá vem aos centos,
E a terra fica esfaimando,
Porque os vão atravessando
Meirinhos, guardas, sargentos.

E que justiça a resguarda?... Bastarda.
É grátis distribuída?... Vendida.
Que tem, que a todos assusta?... Injusta.

Valha-nos Deus, o que custa
O que El-Rei nos dá de graça.
Que anda a Justiça na praça
Bastarda, vendida, injusta.

Que vai pela clerezia?... Simonia.
E pelos membros da Igreja?... Inveja.
Cuidei que mais se lhe punha?... Unha

Sazonada caramunha,
Enfim, que na Santa Sé
O que mais se pratica é
Simonia, inveja e unha.

E nos frades há manqueiras?... Freiras.
Em que ocupam os serões?... Sermões.
Não se ocupam em disputas?... Putas.

Com palavras dissolutas
Me concluo na verdade,
Que as lidas todas de um frade
São freiras, sermões e putas.

O açúcar já acabou?... Baixou.
E o dinheiro se extinguiu?... Subiu.
Logo já convalesceu?... Morreu.

À Bahia aconteceu
O que a um doente acontece:
Cai na cama, e o mal cresce,
Baixou, subiu, morreu.

A Câmara não acode?... Não pode.
Pois não tem todo o poder?... Não quer.
É que o Governo a convence?... Não vence.

Quem haverá que tal pense,
Que uma câmara tão nobre,
Por ver-se mísera e pobre,
Não pode, não quer, não vence.

(Juízo anatômico dos achaques que padecia o corpo da República em todos os membros, e inteira definição do que em todos os tempos é a Bahia.)

A primavera é a estação dos risos

Toda força será fraca, se não estiver unida.