Me Deixa que hoje eu To de Bobeira
Declaração à minha amada esposa Lúcia.
Se eu pudesse viver minha vida novamente Ela não poderia ser sem você. Faria tudo o que está no poema (linhas de um caderno antigo), mas se fosse sem você não faria sentido. Então eu preferiria não viver novamente.
Eu vou dormir sabendo que baniram os meus direitos nesse mundo e, quando eu acordar, me faça lembrar quem é o dono dele!
Eu olho para o mais profudo do meu ser e me pergunto:
o que fiz de tão grave para merecer tamanha desgraça?
Para que serve a justiça quando os justos são injustiçados?
para que a lei quando o direito que é devido é tirado ou negado?
Para que as autoridades quando estas suprimem a dignidade e escondem os olhos daqueles que perecem em favor daqueles que enriquecem a custa da injustiça.
Para que os impostos pagos ?
quando tudo que se tem é a obrigação em paga-los.
para que serve a constituição de um pais? quando aqueles que nasceram ou moram nele dela não se servem!
Solidão
Em silêncio, eu me perco,
Em meio ao vazio, eu me encontro.
A solidão me envolve,
Como uma sombra sem fim.
Meus pensamentos são meus amigos,
Minha companhia mais fiel.
Mas até eles me deixam,
E o silêncio é tudo o que resta.
A solidão é um mar,
Profundo e sem margens.
Eu me sinto uma gota,
Perdida em sua imensidão.
Mas ainda assim,
Eu encontro um refúgio.
Em meio ao vazio,
Um espaço para sonhar.
Eu não faço network. Não sou coisa e não me presto a isso. Eu construo laços, afeto, amizade. Isso dura e, esse tal de network me coloca como produto numa relação. Falou isso, me afasto convictamente.
Tem dias que estou cansada. Tem dias que nem quero sair da cama. Para uns eu tenho preguiça. Para mim é cansaço, eu só quero esquecer daqueles que fizeram questão de me machucar.
Eu não sei o porque mas quando estou com você tudo fica mais leve,
não importa o quanto eu esteja triste quando olho para você tudo fica melhor,
és a razão pela qual eu me tornei uma pessoa mais forte e feliz,
você me fez sentir algo que eu não sabia se ainda existia dentro de mim.
O que eu quero mesmo é ter você pra mim
Ser o berço dessa fonte de amor tão clara
Sonho acordado em tê-la em meus braços
Pra abrandar meus anseios.
Quisera eu parar o mundo agora
Eternizando enfim o nosso sentimento
E ao universo anunciar
Que nada vai nos separar, amor.
Do alto da montanha dourada, eu contemplava a aridez do caminho e o silêncio dos personagens...
Caminheiros dispersos, em busca do nada.
Uma gente de muita coragem;
Mas presas inequívocas de uma grande miragem.
Do alto da montanha eu via!
Eram transeuntes anônimos, vagando sem rumo, em constantes delírios.
Trôpegos, seguiam a sua jornada de fábulas - sedentos em busca do rio.
Aturdidos, faziam da abstração o exílio, sem disfarçar o fascínio que a subordinação nas suas vidas exercia.
Espiando aquela gente anônima, eu quase me comovia!
Vi que aceitava a fome e sede - o jejum muitas vezes!
E, alternando trabalho e vigília, a todo momento louvava e humilhava, e assim caminhava, sem demonstrar nenhuma tristeza!
Por mais que eu quisesse... Eu não compreendia!
Seria embriaguez ou utopia?
E num lampejo de luz, que ao longe alumia!
Eu vi, no relógio do tempo, o ciclo da vida voltando ao começo...
Resgatando os sonhos e os ideais desmedidos - daquela gente anônima.
Como magia! Ah... Como eu me enganei!
Ela era feitura de Deus, que a conduzia.
A vida estava ali quase ao alcance das mãos, mas eu não conseguia tocar - consumido pelo descaso do acaso e vitimado pela ilusão de que tinha o controle de tudo.
Eu acredito que os executivos de meia-idade sejam, sob um certo aspecto, pessoas doentes. E o que é pior: a agenda deles é contagiosa.
"Por que a colheita nunca falha? E eu não estou falando de frutos nem de alimentos. Pode levar anos, meses... Se tem algo que observo nesta vida, é que a colheita nunca falha."
