Me Deixa que hoje eu To de Bobeira

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Odeio pessoas dramáticas que dizem “sem você eu não consigo respirar…” Tá namorando o oxigênio, é?

Tchau, mãezinha, fui beijar o céu, a vida não tem tamanho. Tchau, paizinho, eu vou levando fé, é tudo luz e sonho.

Eu canto em português errado
Acho que o imperfeito não participa do passado.

Sim, ando sempre com um sorriso estampado no rosto. Mas isso não quer dizer que eu não passe por momentos difíceis. Às vezes, mesmo com um nó no peito decido sorrir. Não por hipocrisia, apenas acho que é melhor semear sorrisos e estar aparentemente feliz do que triste. E tristeza não combina com Deus, ele me consola, abraça, refaz, e ele deseja me ver sorrindo, aparentando ser forte mesmo com todas as coisas ruins que acontecem em minha vida, e só de saber que ele se dedica pra me ver feliz, já é um motivo pra realmente me sentir assim.

Agora eu não sinto mais nada, nem amor, nem ódio. Para mim, você não existe mais.

Eu me sinto superfeliz quando encontro uma pessoa tão confusa quanto eu.

Ultrapassar a dor é a pior crueldade. E eu tenho medo disso, eu que sou extremamente moral. Mas agora sei que tenho de ter uma coragem muito maior: a de ter uma outra moral, tão isenta que eu mesma não a entenda e que me assuste.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Eu sei de cor tudo o que tenho que fazer para dar certo, mas tenho medo da responsabilidade de ser notada.

E quando você for esquecer de mim, não se esqueça que eu costumava ser importante pra você.

Eu me perfumo para intensificar o que sou. Por isso não posso usar perfumes que me contrariem. Perfumar-se é uma sabedoria instintiva. (...) É bom perfumar-se em segredo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Os perfumes da terra.

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Há alguma coisa aqui que me dá medo. Quando eu descobrir o que me assusta, saberei também o que amo aqui.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Nos primeiros começos de Brasília.

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Eu gosto de você. Eu estou meio bêbado. Estou ficando completamente torto. Me dá uma chance. E parecia verdadeiro, pequenino e desamparado, repetindo: Eu gosto de você, eu gosto tanto de você.

Eu nunca entendi o sentindo de deixar uma garota apaixonada quando ele sabia que não iria sentir o mesmo por ela.

Eu nunca direi nunca! Lutarei para sempre! Vou deixar tudo certo. Sempre que você tentar me derrubar, eu não cairei, e se cair não ficarei no chão.

Oh Deus, e eu que faço concorrência a mim mesma. Me detesto. Felizmente os outros gostam de mim, é uma tranquilidade.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Você coloca aquele moletom cinza com dizeres do surf e eu experimento um guarda-roupa inteiro pra ficar à sua altura.

Eu

Até agora eu não me conhecia,
julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.

Mas que eu não era Eu não o sabia
mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!

Andava a procurar-me - pobre louca!-
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!

E esta ânsia de viver, que nada acalma,
E a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!

Eu perco pra malandro, perco pra ladrão, perco pra espertinhos e espertões, perco na transação bancária, nos juros e na taxa diária. Ah, mas na sabedoria é que eu ganho de vocês, essa ninguém me tira.

Mas não me consolem: da minha dor, sei eu.

Vida louca vida... Já eu não posso te levar
quero que você me leve..
Vida louca vida... Vida imensa
Ninguém vai nos perdoar! Nosso crime não compensa