Mau Politico
Por mais que pareça inacreditável, ainda assim, respeite quem acredita em político, que para tal basta não ser analfabeto, mas não acredita em médico, em cientistas, que para tal, em hipótese alguma, basta não ser um analfabeto
Ano de eleição é uma espécie de 44 minutos do 2° tempo no jogo político quando a taça é a reeleição. Haja obras, benfeitorias, soluções para problemas antigos, movimentos e benefícios sociais, projetos fantásticos tudo fresquinho para ficar na memória do eleitor na reta final, para que ele vista a camisa e continue sendo o seu maior patrocinador. O investimento perfeito para colher dividendos nas urnas
Enquanto as urnas não forem uma vacina eficiente, o vírus do charlatanismo político vai continuar sofrendo mutações ficando cada vez mais resistente neste ambiente propício à devastação do intelecto brasileiro, especialmente pela vias da fragilidade interpretativa da retórica direcionada ao alvo principal da nação - o povo - que não percebe que a função de cada ferramenta usada no poder para imuniza-lo do bom senso e da percepção real dos fatos é a mesma do cotidiano de qualquer mortal. Por exemplo: o dinheiro tem como finalidade comprar o que está à venda, que pode ser um bem material, concreto, ou o abstrato como a imoralidade, a inocência e a carência, está última ofertada pelo próprio estado, pois tem potencial para ser revertida em benefício político.
Reflita sobre o quê você está vendendo para os seus políticos de estimação, em especial para aqueles que sentam na cadeira do Planalto Central
Quanto um sistema político, verdadeiramente, eficaz, a democracia é um processo lento. Em geral, quem luta para qualifica este processo não usufruiu do resultado, pois precisa disponibilizar toda a sua vida até que um movimento justo seja observado pela sociedade, bem como para constatar que o sistema está tendo as suas peculiaridades maléficas sendo aniquiladas para que, enfim, todos possam se beneficiar certos de que o regime de exceção não terá espaço. Regime este que têm várias facetas que se confundem com liberdade e direitos
A atitude é a via. A esperança é a perspectiva. A paciência é a sabedoria que irá resultar no objetivo de alcance longínquo.
Quando vamos entender que o político não é eleito para se meter em nossas vidas, mas simplesmente para gerir o bem público e prestar contas disso?
Se a demonstração de apoio, dedicação e afeto irrestrito à um político retratasse uma prática comum na relação diária entre as pessoas teríamos motivos para acreditar na boa intenção do ser humano no que tange o bem coletivo e, não, que ele esteja, apenas, visando que os seus próprios interesses sejam atendidos através do seu eleito à amado político uma vez que podemos considerar que a coerência é, também, um caminho eficiente para promover o bem à sociedade como um todo
Político não tem que fazer promessas, tem que fazer o que está faltando ser feito, porém eles vivem de promessas porque o povo não vive sem ilusão.
A corrupção é uma fraqueza da alma, e almas são encontradas, além do ambiente político, também nos ambientes familiares, ambientes profissionais, ambientes sociais. A corrupção pode estar no poder, no bolso e no coração.
É normal identificar-se com um partido político, ou até mesmo com um candidato político, mas, por favor, para isso não é preciso descartar o seu cérebro.
Me desculpem os defensores de políticos, mas não existe político bom o que existe é político cauteloso, carismático, articulado, cênico e que dá esmola seja para pedir voto, seja para cumprir um mandato e estes atributos juntos são passíveis de serem confundidos com humanidade, bondade e competência, vide Lula.
Defender partido político no Brasil é o mesmo que uma mulher, cheia de galhos na cabeça, defender o marido galinha na vizinhança afirmando que ele é fiel.
A democracia não é um sistema político inventado pelo Brasil, mas a democracia remunerada, aquela onde a maioria que recebe propina vence eleições e decide as questões importantes para o desenvolvimento do país em votações acordadas conforme as cifras transportadas nas malas, cuecas e meias, ah, esta sim é bem a cara do pioneirismo tupiniquim dada a invejável criatividade deste povo. Assim como o eleitor que recebe agradinhos dos candidatos e decide os seus representantes. Que coisa linda é viver num país com tamanha liberdade de escolha e com este alto nível de respeito à democracia.
A prova de que somos frágeis de personalidade está no sucesso do marketing, em especial do político, pois os eleitores respondem bem e atendem satisfatoriamente, as demandas da publicidade. E, mais, se propõem a serem propagandistas voluntários, mesmo sem terem o mínimo de conhecimento do produto, não se importando quando estão sendo mais chatos do que prestativos.
O caos político no Brasil explica o porquê de alguns setores da sociedade pregarem, "como sabedoria", que a melhor resposta à algumas provocações é o silêncio. Assim como a omissão o silêncio também tem um poder incrível de ser uma opção daninha.
São os oportunistas mercenários, especialmente, do ambiente político e religioso, de todos os tempos, através das fake news, uma prática milenar, que vêm, com um singular êxito progressivo, perpetuando a velha máxima, que sempre combinou muito bem com uma parcela gigantesca da sociedade - ME ENGANA QUE EU GOSTO. Enquanto, enganada, nutri seus algozes desde o seus egos até as suas contas bancárias.
Discutir política é para quem entende o mínimo de política. Com quem defende partidarismo político não se debate. É como querer que chimpanzés usem os polegares... O ignorante político e o primata, o que falta em um, é inútil no outro.
Discursar/Discurso ler, por falar sem tal, saber não ter…
Quando vejo um político, a um tal ler;
Com uma enorme pena dele fico;
Pelo dele dizer, parecer rico;
Mas dele, em tal não ter, qualquer saber!
Pobre de quem usa: o dicionário;
Mas se esquece de tal, e o tal vem ler;
Quando algo, de si devia dizer;
Para vermos se em si; há esperto ou otário.
Pois tendo sido por nós escolhido;
Pra nos representar em toda a parte;
Tinha que ter dizer, sem o tal ler!...
Pra que o povo em ele pudesse ver;
Que o tal dizer não vem daquela parte;
Pra a nós mandar, mas com eFe, poder.
Com humor;
O bom político não é aquele que vence nas urnas.
O bom político é aquele que atende as necessidades de seu povo!
A sua concepção da história [do analfabeto político] é, pois, puramente mecanizada e, por vezes ao mesmo tempo, fatalista. Para ele, a história pertence apenas ao passado; não é o que evolui hojeou o que evoluirá amanhã. O presente é qualquer coisa que deve ser normalizada, e o futuro, mera repetição do presente, deve ser também normalizado, isto é, o status quo deve ser mantido.
Por vezes, o analfabeto político apercebe o futuro como não sendo exatamente a repetição do presente, mas como alguma coisa de preestabelecido, de dado antecipadamente. Mas uma e outra concepção são concepções "domesticadas": uma escraviza o futuro ao presente, o qual deve repetir-se; a outra reduz aquele a qualquer coisa de inevitável.
A índole de um político fica clara quando ele escolhe o que declara como corrupção e o que diz ser perseguição política;