Maturidade Experiencia
Impeachment e Tirandentes
E, nessa noite nem um pouco gélida,
No meio das minhas lembranças mais fétidas,
E das minhas decisões mais éticas,
Eu selo o meu destino.
Eu decido desamargurar o meu coração,
Lembrar de quando ele era um doce menino,
Que, no meio de toda sua inexperiência, se achava traquino,
E em toda sua ingenuidade se jogava nas histórias de sol a pino.
Nem todo mundo que se joga quer se queimar,
A pessoa nem sabe pra onde remar
E se perde na vida como em um mar
O que era verdade, verdade mais não é,
O que era duvidoso,
Nas línguas de nossos pais
Resolve chutar o balde e se tornar respeitoso
E os ideais, tão cheios de bem-me-quer, vão rolando ladeira abaixo, assim como a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier
Homem valente, de sangue quente
Que, mesmo com seu destino descontente,
Deixou toda uma geração de justiça efervescente
Você há de dizer que eu, por ser jovem, me ponho a sonhar
Mas, eu digo que, você, por ser maduro, é que se põe a lamentar
E passa a rastejar
Ao invés de voar
A vida passa, a maturidade mostra as dificuldades,
Mas não deixe a idade
Acabar com a vitalidade
Siga o exemplo do nosso Tiradentes,
Que, mesmo perdendo bem mais que os dentes,
Desaflorou seus sonhos mais ardentes
E, com isso, calou a boca e encheu de esperança o coração de um montão de gente
E, mesmo nesses tempos de decadente democracia
Não vamos deixar nossa covardia
Permitir, diante dos olhos, a mais perigosa selvageria
Que confunde e faz parecer um jogo de loteria,
A luta pela cidadania!
A que usa a arma mais poderosa: a lubridiação do povo, que, em polvorosa,
Não enxerga a realidade horrorosa
A realidade que não densora só a memória do nosso Tiradentes,
Mas o senso crítico de toda essa gente.
Avante, vamos à luta!
Que não é qualquer falcatrua,
Que vai fazer a nação ser tua.
Eu posso perder uma eleição,
Uma votação,
Ou até mesmo uma constatação,
Mas eu não abandono minha razão,
Muito menos meu sangue de cidadão!
Acho que somos a primeira geração de mulheres, onde os "quarenta" não são necessariamente uma sentença de velhice. Na verdade, somos a primeira geração onde essa "sentença" só vai existir, se deixarmos; não importando se vamos estar nos quarenta, nos cinquenta, sessenta, setenta... Que tenhamos muito amor pela vida e por nós mesmas, sempre! Que a gente se encante a cada esquina dobrada, por essa viagem maravilhosa e única, chamada vida! E que o encanto permaneça. Só depende de nós!
Ninguém sabe a criança que é, ate, conhecer seus pensamentos e ter a visão ampla de um leve pensamento bem estruturado, mas isso leva tempo, depois de ultrapassar a idade e deixar a idade estar no devido tempo, daí, iremos pensar na criança que já fomos.
Fio de cabelo branco
Uma noite dessas, já quase passando das tantas... e meio borracho, arranhei a garganta tentando pigarrear uma palavra qualquer. Num relance, enquanto olhava no espelho do banheiro, vi meu semblante roto refletido feito vidro partido, meio distorcido, talvez pelo sono que me acometia àquela hora.
E mesmo que tentasse fixar o olhar na imagem não via surpresas, só conseguia enxergar minha insuportável silhueta de sempre, igual a sempre.
Lá fora, um frio insuportável! Aqui dentro, um friozinho gostoso... Se esquivando pelas frestas da janela, tentando incomodar.
Ainda de front ao espelho vi meu rosto, meio choco, parecendo querer desandar. As muitas linhas emprestadas pelo tempo emolduravam-no, formando uma expressão esteticamente impressionante, quase arte. Se fosse uma vanguarda, seria Expressionista.
Aquelas formas singulares, aqueles traços ousados, aquele fio de cabelo branco... Aquele fio de cabelo, branco? Em minha opinião, quase uma instalação contemporânea, tamanho meu espanto. Era tudo que tinha de diferente na minha face naquele dia, naquela noite, há anos.
Já se passava em muito da meia noite quando me deitei. Ainda pensava naquele fio de cabelo branco que trazia na face, talvez um disfarce do tempo para encobrir os meus tantos lamentos durante toda a vida. Talvez uma lágrima solitária derramada e petrificada ali, no canto esquerdo do rosto transformada em monumento, um totem erguido à minha maturidade.
Talvez fosse isso mesmo, talvez não!
Nunca soube o porque daquele fio de cabelo branco. Nunca tive um ciso se quer, nunca me casei, nunca tive filhos, nunca plantei uma árvore, moro com a minha mãe até hoje, deixo a cama desarrumada pra hora de deitar e provoco o cachorro só pra ver ele se zangar. Sem falar que até ontem soltava pipa e papagaio na rua feito moleque, um crianção. E agora com esse fio de cabelo branco, muda tudo! Será o fim? Será que será bom ou será que será ruim?
Às vezes dar um passo para trás, não significa que não temos ambição ou que não temos opção, mas sim que temos maturidade suficiente para esperar o momento certo de dar dois passos a frente futuramente.
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E é quando tudo começa a dar certo, que percebemos que nada seria possível, se não tivéssemos passado por tudo que passamos!
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Após pouco mais de um ano que sai de um relacionamento meio “treta”, sinto-me livre pra falar sem me preocupar com olheiros maldosos. Ver a forma como a maioria das pessoas saem de relacionamentos com ódio do fim, e sede de destruir a imagem do (a) ex me incentivou a dar um conselho:
_ Parem de culpar as pessoas pelos seus erros!
É normal que sejamos irresponsáveis com nós mesmos quando se trata de sentimentos. Sou do tipo que ama intensamente e por mais racional que eu seja, admito que perdi o controle. “She's lost control again...” Me vi diversas vezes, e até confesso que temo ver-me novamente, nesse trecho de música.
Eu perdi o controle e deixei de viver muita coisa bacana por conta de um relacionamento. Deixei de estudar em outro Estado quando tive oportunidade, deixei passar diversas oportunidades de emprego, deixei de usar roupas que eu gostava, deixei de falar coisas que eu pensava, deixei de andar com alguns amigos, deixei de ir pra balada. Deixei diversas coisas pra evitar brigas pela desconfiança do outro e pela minha desconfiança também (não sou hipócrita de jogar todos os defeitos no outro).
Fazendo uma análise da minha vida, percebi que à medida que eu ia deixando de fazer o que eu queria, eu perdia o gosto por pequenas coisas que me preenchiam da melhor maneira. Eu perdi minha identidade. Eu me perdi de mim.
Mas brothers! Broootheeers... Eu vivi muita coisa legal no mesmo relacionamento! Existem sempre dois lados e há sempre uma vantagem em abrir mão de alguma coisa. Prefiro pensar nas coisas que ganhei como; Conheci alguém muito especial estudando aqui (a melhor coisa que me aconteceu), aprendi a medir as palavras, e meus verdadeiros amigos permanecem de braços abertos para o meu retorno. Economizei muita grana deixando de ir pra balada conquistando coisas mais palpáveis.
Ao perceber que me perdi, parei de andar em círculos dando um fim num relacionamento que estava “maior palha”. Diversas coisas que vivi foram ilusões, e fui muito feliz quando vivia nelas. Quando a gente acorda e vê uma realidade cruel, não faz bem pro coração e espírito insistir em permanecer nessa realidade muito menos querer voltar à ilusão. Claro que não foi fácil. Teve muita dor, muito choro e muita glória. A liberdade vem muito depois de dizer “Acabou”.
A questão, meus amigos, é que EU deixei as coisas importantes, EU me perdi. Ninguém me fez isso e fui irresponsável comigo mesma quando me privei de mim em virtude de outra pessoa. Entretanto, não foi por isso que insisti em me mutilar e ficar sofrendo por ter agido assim. “Ai meu Deus, porque fiz isso comigo?” Fiz, vivi, e passou. Um grande aprendizado nisso tudo é que não adianta querer ter controle do que te cercas quando você não tem controle de si. Eu poderia viver de remoer um passado sentindo autopiedade por coisas ruins que vivi, fingindo pro resto do mundo que não vivi nada de bom. Mas meu presente é tão belo, minha visão de futuro é tão grande que isso é bem mais importante. Dar a volta por cima é bem mais do que cuspir no prato que comeu.
Senta aqui,eu preciso que você saiba.
Depois daquele dia que a gente se viu pela ultima vez,esperei uma mensagem de boa noite,mas,não chegou.
Pensei que talvez você estivesse sem internet,seu celular sem bateria.
Tudo bem,o dia amanheceu,
Pego o celular assim que abri os olhos,
várias mensagens,nenhuma sua.
Talvez ele ainda esteja dormindo,pensei.
Mas o dia chegou ao fim,e mais uma vez,
nada de você.
A semana foi se passando,e nem sinal,um mês se passou e você parece que nunca existiu.
Não sei o que acontece para alguém sumir
assim,depois de ter criado um pequeno
vínculo com alguém.
Mas eu queria te dizer,que não tenho raiva,
nem nada.
Só dou um Conselho,quando entrar em uma
situação,seja homem suficiente para sair dela.
Você não pode fugir pra sempre,principalmente
da maturidade.
Acontecimentos que há algum tempo
eram tão importantes, de repente,
perdem totalmente a razão de ser.
Talvez isso seja o que chamam
"Maturidade"...
Amadurecer me parece, finalmente,
deixar de lado velhas mágoas,
esquecer no passado acontecimentos tristes,
e guardar apenas as belas histórias vividas.
É o sentimento de que está tudo certo,
de que nada há para se lamentar.
É caminhar, sem medo, rumo ao futuro
e bem velhinha, sorrir ao constatar
como terá sido pleno e lindo VIVER...
Ela se julgava madura, mas era sempre vencida pela criança que habitava em seu coração. A ingenuidade em muitas vezes se fez a sabedoria na tomada de decisões. E foi assim que ela também tornou-se sábia.
Crescemos e nos tornamos maduros quando erramos e reconhecemos a necessidade de uma mudança de atitude. Entretanto, faz-se necessário as vezes, voltar atrás quando há a necessidade por parte daquele que o faz por meio da nobreza do coração que nesse ser existe. Admito; nem sempre é fácil, mas provoca sentimentos
de extremo prazer e alegria.
( O Tempo e o Amor)
O verdadeiro amor começa;
Depois que você pensa
Que já aprendeu o que era o amor.
Depois que você aprende,
Que tudo o que sabia,
Era apenas um ensaio,
Para chegar ao amor
Depois que entende,
Que se calar é mais cômodo,
Porém, calar é o atalho
Que te leva ao desamor.
Após viver algumas décadas,
E compreender algumas ciências.
Aí sim;
Estará rumo à experimentar o amor.
Sinceramente!
Procuro tornar-me imune a tudo o que agride meu equilibro emocional!
Analiso cuidadosamente o que venha a ser nocivo e de imediato me desapego de mim... Do meu ego... Da minha pífia necessidade de discutir, debater, peitar ''opnião''... Não vale a pena dar murro em ponta de faca!
Ser feliz é minha prioridade!"
_______________________________
@william.calixto.barbosa
Os erros que qualquer pessoa comete não são desméritos das virtudes que carregam. Faz parte da nossa humanidade o erro. Então, é nosso dever procurar enaltecer as qualidades, e suplantar os defeitos
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