Matei Voce dentro de Mim
O que não falta nesse país são líderes políticos oportunistas disfarçados de moralistas e progressistas.
Em geral, quando nos deixam no "vácuo" (sem resposta) é porque não somos prioridade.
A "correria do dia a dia" não passa de uma desculpa esfarrapada para falta de reciprocidade.
Presenciar "pobres" felizes vivendo o hoje intensamente, com Tv led, carros, Iphone, viajando de avião, tomando cerveja , assistindo futebol, novela , jogando dominó...
Tem incomodado muita gente da classe média que culpam os programas assistencialistas implantados pelos governantes.
Entendem que trabalham muito, pagam altos impostos para bancar escola pública, hospital público, bolsas famílias, programas sociais diversos...
Acham estão sustentando vagabundos e preguiçosos.
Um grande equívoco!
Afinal, pessoas preguiçosas e vagabundas podemos encontrar em qualquer classe.
A inveja é inerente a natureza humana, independe de classes sociais.
Existe o rico com inveja do colega mais rico. E pobre com inveja do vizinho que melhorou de vida.
E isso!
Em geral, a classe média brasileira se preocupa muito com a população pobre, ao invés de cobrar dos ricos, dos banqueiros, dos industriários, das construtoras...
É com essa turma que deve-se brigar, não com o povo.
Lutar para taxação das grandes fortunas visando reduzir a enorme desigualdade social brasileira.
É triste ver uma sociedade que briga muito por melhorias salariais e muito pouco por melhorias estruturais.
Dividir os escravos para dominá-los é uma prática antiga dos "donos do mundo".
O sistema neoliberal aperfeiçoou essa estratégia, separando os trabalhadores em guetos, criando assim, cada vez mais, novos nichos no mercado consumista.
Precisamos ir além do lugar de fala.
O lugar de fala do índio, do negro, da mulher, do gay... tem e deve ser em qualquer lugar.
Não devemos nos limitar aos nossos guetos.
Não existe cura para o vazio existencial, faz parte da incompletude humana.
Tentar preenchê-lo com trabalho, religião, jogos, futebol, bebidas, festas, rede sociais, entretenimento... Não resolverá.
Precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.
Vivemos numa "era de excessos"
Excesso de narcisismo
Excesso de informações
Excesso de exibicionismo
Excesso de vaidade
Excesso de ostentação;
Excesso de consumismo
Excesso de individualismo
Excesso de materialismo
Excesso de liberdade
Excesso de violência
Excessos de excessos
Nenhuma revolução é capaz alterar de forma significativa a situação da populacão.
Entretanto, nosso desejo revolucionário não pode cessar. Ele é fundamental para proteger a democracia dos tiranos de plantão.
Os filhos dos "batalhadores brasileiros" não estão muito interessados em sacrificar suas vidas seguindo a mesma trilha tortuosa e cheia de pedras que seus pais percorreram para ter direito a um lugar ao sol.
Optam pelo conforto do lar, herdar bens e nada conquistar.
Dificilmente encontraremos nas grandes cidades condomínios sem que haja uma "favela" ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que trata-se de um projeto extremamente perverso implantado pela elite nacional que há tempos vem funcionalizando o atraso em nosso país
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