Mas Vc Nao tem Culpa de Nao me Amar

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Às vezes, eu me perguntava se aquilo não era um mecanismo de defesa, já que a única maneira que encontrou de lidar com sua vida foi fingir que não era com ele que aquelas coisas estavam acontecendo.

Ontem anoiteceu e eu nao consegui encher as estrelas
Hoje amanheceu e nao consegui ver o sol
Tudo isso por que voce nao consegue enchergar o quanto eu te amo...

Não importa quantas vezes eu morra, como a Fênix, eu renasço das cinzas

Sou uma pessoa louca, apenas querendo minha paz de espírito, não sou perfeita.

O Medo do Amor

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

Martha Medeiros
Crônica "O Medo do Amor", 2003.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 24 de novembro de 2003.

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A mais difícil das tarefas é aprender a esquecer quem o coração aprendeu a amar.

Deixei de amar


Parando um instante para analisar minha vida e tuas atitudes, é interessante como eu sou interessante quando te convém, exagerados são teus mimos comigo, quando sente que precisa de mim, quando bem quer (ou melhor, quando me quer), me chamas de linda, de suave e meiga me engana e me ilude e usa de mil façanhas pra me seduzir outra vez, como tola acredito que agora você está falando sério, e que realmente não vai me machucar... Tolice a minha, eu sei que não é capaz de amar... você disso é inexperiente, isso mesmo, nunca amou ninguém,
Preciso muito mais do que podes me oferecer, mais do que de beijos eu necessito de palavras, de olhos sinceros nos meus, de mãos firmes segurando as minhas, preciso de abraço sincero e de sorriso contagiante, quero atitudes e demonstrações de afeto, a magia da conquista vai além do que abraços e beijos ardentes. Sedução por sedução encontro por aí, em todo canto da cidade, não gosto da idéia de saber que sou uma mulher a mais na tua vida.
Não preciso disso, não me contento com pouco, não quero você pela metade, não quero dividir tua boca, nem saber que amanhã outra dorme nos teus braços... fique com quem quiser, a vida é tua, não sei ter muitos amores, nem quero aprender como se faz, antes de gostar de você eu gosto de mim mesma, antes de me apaixonar endoidecidamente por você eu já me amava, e assim será, vou continuar me amando e vou saber quem me ama também... quero ter felicidade hoje e sempre, e atrás dela eu vou sempre estar. Não imagine que essa felicidade só você poderá me proporcionar, porque não é. Queria você porque pareceu-me a principio envolvente e me olhou com olhos sedutores, me tratou tão bem a ponto de eu quase acreditar que era de verdade o que me falava olhando nos meus olhos... verdades vem a tona, sentimentos sempre são sinceros se repetidos três vezes ao menos, você isso nunca o fez. Sei bem agora que quando me fala coisas das quais sempre quis ouvir de ti, é porque me quer nesse instante, naquele momento, depois se vai, perde a emoção e acaba a minha alegria.
Beijos não quero mais os teus, sorrisos não precisas mais me dar, minhas mãos nunca mais vão enlaçar nas tuas, nem tente, não pense que vou cair nessa outra vez... já era! Foi-se os dias em que eu tremia quando ouvia tua voz e minhas mãos suavam frio quando sentiam tua presença no mesmo ambiente que eu estava. Quero mais que isso, muito mais. Coisa que você não sabe como é, e eu agora não tenho tempo pra te explicar. Você pra mim foi aprendizado, com você descobri que a vida tem sentido quando me amo de verdade, quando dou mais valor a mim do que a qualquer outra pessoa, pois sei que se um dia aparecer outro que mexa comigo, vou estar preparada e saberei como lidar. Nunca mais chorarei, não pense que me tornei fria, longe de mim ser uma pessoa incapaz de amar e de amor sofrer, mas descobri que se há alguém no mundo que realmente mereça meu amor essa pessoa não me fará sofrer.
O amor, ah o amor é lindo, como quero um dia sentir isso outra vez, como é bom ter o coração ocupado, mistérios da alma se descobrem quando sentimos o amor, ele é o maior sentimento que podemos sentir, ele é a cura da dor, ele é a vitamina pra alma, ele nos sacia da fome de viver, ele nos alimenta e nos refresca a mente, por ele cometemos muitas loucuras, sem ele as loucuras fazem falta na nossa vida, sem ele perdemos a vontade de acordar, de conquistar.
Mas não sofrerei jamais por um amor que me maltrata, não implorarei o amor de ninguém, nem ficarei a vida toda imaginando formas pra te seduzir e fazer-te me amar... Jamais!!! Tenho amor pra dar, mas esse amor tão inútil seria se não tivesse amor próprio, se não me amasse em primeiro plano, pois só depois de cuidar de mim e saber que me amo é que vou deixar um novo amor chegar pra mim. Então de uma vez por todas entenda que os sentimentos que por ti depositei já são vazios, eles já não existem mais, não tenho raiva de ti, com isso aprendi muito, com essa tua mania de brincar comigo descobri que meus sentimentos são muito fortes e devo cuidar e nunca mais deixar meu coração por isso passar.
Apaixonada vou estar e pra ti vou olhar forte, feliz da vida em saber que o que eu por você senti já se foi, e agora pode tentar brincar que eu na onda posso entrar mas me ferir não vai conseguir mais... Cuide-se, ainda vai me amar!

Mas só muito mais tarde, como um estranho flash-back premonitório, no meio duma noite de possessões incompreensíveis, procurando sem achar uma peça de Charlie Parker pela casa repleta de feitiços ineficientes, recomporia passo a passo aquela véspera de São João em que tinha sido permitido tê-lo inteiramente entre um blues amargo e um poema de vanguarda. Ou um doce blues iluminado e um soneto antigo. De qualquer forma, poderia tê-lo amado muito. E amar muito, quando é permitido, deveria modificar uma vida – reconheceu, compenetrado. Como uma ideologia, como uma geografia: palmilhar cada vez mais fundo todos os milímetros de outro corpo, e no território conquistado hastear uma bandeira. Como quando, olhando para baixo, a deusa se compadece e verte uma fugidia gota do néctar de sua ânfora sobre nossas cabeças. Mesmo que depois venha o tempo do sal, não do mel.

É uma lei da vida humana, tão certa como a da gravidade: para vivermos plenamente, precisamos aprender a USAR as coisas e a AMAR as pessoas... Nunca AMAR as coisa nem USAR AS PESSOAS! A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que percorremos para encontrá-la... Devemos ter em mente que somos livres para amar... para correr atrás de nossos sonhos... Sem com isto esquecermos, de quem esta ao nosso lado... A vida é bela depende de cada um, saber aproveita-la da melhor forma possível... Amando... Respeitando... Sendo livre para pensar sonhar e agir.

A arte de amar

O significado do amor...
Bom, digamos que o amor é verdadeiro e único, e de certa forma inexistente. Segundo Camões, o verdadeiro e único amor é algo muito mais além da compreensão humana.
É algo de uma grandiosidade tamanha que chega a ser algo perfeito. E nós, seres humanos, não somos perfeitos apesar de sermos feitos a imagem e semelhança de Cristo, pois com o tempo nós mesmos acrescentamos nossas imperfeições às nossas personalidades.
E como o amor é um sentimento perfeito e além de nossa compreensão, o máximo que conseguimos fazer é “imitar” o verdadeiro e completo amor. O amor é benigno e não sente ciúmes; o amor não é orgulhoso e não recente do mal: o amor perdoa, seja qual for o erro. O verdadeiro amor está além da distância, do toque, do cheiro.
Não se busca razão para amar, não se ama porque alguém tem qualidades interessantes ao se ver ou porque é bonito. O verdadeiro amor é simplesmente amar, coisa que nós seres humanos demonstramos uma imensa dificuldade, pois o amor é algo que não pode ser explicado com palavras, apenas com gestos, e isso não basta para responder nossos questionamentos em relação a ele.
Insistimos em ter respostas comprovadas cientificamente e testadas pelo Inmetro. Quando pensamos em ter talvez encontrado o amor verdadeiro, colocamos barreiras, impomos barreiras para vivê-lo. Pois não sabemos lidar com tal sentimento, já que é algo desconhecido e incontrolável.

VOCÊ SABE AMAR?

Eu estou aprendendo.

Estou aprendendo a aceitar as pessoas mesmo quando elas desapontam, quando fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas.

Não é difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam, mas como elas são!

É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo.

Estou aprendendo a amar.

Estou aprendendo a escutar, escutar com olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos.

Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.

Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras, superficiais;

Descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.

Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada.

Descobrir a dor de cada coração.

Estou aprendendo a perdoar pois o amor perdoa, lança fora as mágoas, e apaga cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravam no coração ferido.

O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos.

Não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração.

O amor perdoa, esquece.

Extingue todos os traços de dor no coração.

Passo a passo, estou aprendendo a perdoar, amar.

Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas, valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos.

Estou aprendendo a ver nas pessoas a sua alma, e as possibilidades que Deus lhes deu.

Estou aprendendo, mas como é longa a aprendizagem!

Como é difícil amar, amar como Cristo amou!

Todavia tropeçando...

Aprendendo a pôr de lado as minhas próprias dores.

Meus interesses, minha ambição, meu orgulho quando estes impedem o bem estar e a felicidade de alguém.

Como é duro amar!!!

Culpa

Cheguei cansada.
Colhi as flores
Murchas, coitadas,
Descoloridas, empoeiradas,
Pareciam mortas...
Reguei as flores,
Como sangue em carne viva,
Dilaceradas, de pétalas escorridas
No ralo da pia.
Não ressuscitaram.
Agora vão me culpar por todas as queimadas da vida.

Inserida por MeMorte

Para os aduladores não há rico tolo nem pobre discreto, porque têm óculos de vista larga com que se representam as coisas.

O homem que tem alma formosa tem sempre algo para dizer; o homem que diz coisas formosas não tem necessariamente uma alma formosa.

Quando as leis são injustas, não têm força no foro da consciência.

A caridade não tem pátria.

A verdade absoluta, que coisa aflitiva, afinal. Porque se se não tem, como ordenar a vida que é nossa? Mas se se tem, como não anular a vida dos outros que são contra ela?

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Indubitavelmente o povo tem direito ao poder, mas o que o povo quer não é o poder, e sim, antes de tudo, uma ordem estável.

E eu disse-lhe: o melhor da vida é o seu impossível. E ela disse-me: isso não tem sentido nenhum. E eu dei-lhe razão, mas não sabia porquê. Ou seja, pela melhor razão que podia ter.

Vergílio Ferreira
FERREIRA, V., Pensar, Bertrand, 1992

Tem um único defeito: o de não ter defeitos.

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